SÉRGIO MAESTRELLI
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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI




O Padre Valdemar Carminati deixando evidenciado que nem tudo é oração.

Tem também polenta na vida deste padre Bergamasco, com raízes na Comunidade de Montagnú.


PÍLULAS

  • Para comemorar os 40 anos da Festa do Vinho, duas sugestões de temas para que se crie um grande espetáculo cultural dentro e fora do Parque. Aldo Baldin - Uma vida pela Música e a Trajetória do Vinho Goethe. O primeiro passo é a assinatura de um contrato com a professora de teatro Nichele Antunes e o resto é consequência e competência. Ampliar para 10 dias incluindo mais alguns shows para registrar o evento é muito pouco. É algo de uma pobreza cultural que salta aos olhos. Então ao lavoro.

  • 300 drones e mísseis lançados pelo Irã contra Israel e 99% deles interceptados pela Defesa Aérea. Que desperdício de dinheiro. Nem parecia um ataque de guerra e sim um show de pirotecnia nos céus, semelhante às festas de final de ano.

  • Noites culturais na Benedetta nesta semana. Ontem, na sede do Rotary Club no parque Municipal, a apresentação do documentário sobre os índios Xoklengs a cargo de Vanessa Lopes e equipe. Hoje pela manhã, Rio Carvão celebrando o dia de Santo Expedito de Melitene, o santo do “Hodie e Cras”, no capitel de granito erguido pelo Badu e Tini no começo do século XXI. Ele foi decapitado em 19 de abril de 303 sob o imperador romano Diocleciano. Já hoje à noite no Restaurante Marias e Rosa, na histórica Rua Américo Cadorin, o professor Vicente de Bona Filho lança para um grupo de convidados o seu livro “Benedetta em Retratos”.

  • Como diria o experiente Tóni Sbrotolon, “tudo o que tem ponta é perigoso”.

  • Delírio Duplicado é o que pode ser chamada a pretensa duplicação da SC-108. Um delírio duplicado do então governador Moisés em campanha de reeleição, que com o Governo na mão, nem no segundo turno chegou. Delírio também de algumas lideranças locais. O cenário pessimista é que fica tudo como está. O cenário otimista é que Cocal do Sul ganha o seu anel viário, Santa Luzia se livra do seu isolamento rodoviário e Urussanga ganha tubos que estão servindo de “Minha Casa, Minha Vida” para as capivaras e inúmeros tanques nas duas margens da citada rodovia para a criação de peixes. Ainda bem que temos a Epagri para fornecer toda assistência técnica visando maximizar os lucros na atividade.

  • Depois de grandes conquistas nos últimos dois anos, direção, jogadores, torcedores e técnico iniciam uma nova caminhada. E o Tigre inicia a sua maratona pela série “A”, com um resultado “mezo, mezo” com o Juventude de “Caxia”. Como registrou o Janguinha, a Série A é pedreira. Mas o Criciúma pode ficar tranquilo porque tem entre seus torcedores, o Zavarise que de pedra entende tudo. Ele é mestre. Ele corta o granito como você corta o pão, o queijo e o salame.

  • Em meados da década de 60, o som dos cardeais ia longe com seus ensaios e apresentações no Clube da Colina. Num desses ensaios, eles cantavam a canção do Roberto Carlos “E que tudo mais vá pro inferno”. A Ida e a Olinda ficavam impressionadas com o rumo da juventude e seus desdobramentos. E o Padre Agenor, mentor do Clube da Colina e dos Cardeais, apenas dizia: “Deixa a juventude gastar a sua energia que não é pouca.”

  • E por falar em Cardeais, alô Ana, Gessy, Gi. Quando é que o Gera, Marquinhos Birollo, Zé Borsa, Ike, Bico Doce... vão inaugurar a reforma do edifício cantando duas músicas dos Beatles, duas dos Rolling Stones e duas da Jovem Guarda?

  • A população ouve com grande regularidade notícias do tipo: Deputado com uma emenda de 300 mil, outro deputado com 200 mil, conseguido mais 100 mil com deputado tal... Parece que os políticos inundam a instituição Hospital com recursos financeiros, quando na realidade se constata que são apenas emendas que serão possivelmente liberadas em médio e longo prazo. Então duas sugestões à Direção do Hospital: a 1ª é que se evite mídia nessas visitas. Que a publicidade das verbas ocorra apenas quando o deputado aterrissar em Urussanga com o dinheiro no bolso, o cheque na mão ou o dinheiro já conta do Hospital.

  • A segunda sugestão é que a aplicação de tais verbas seja sempre que possível direcionada para atendimento rápido e eficaz ao paciente em termos de disponibilidade de especialidades médicas, aparelhos hospitalares que resultem em exames com resultados rápidos. O paciente quer ver o seu problema de doença ou saúde resolvido. Ações sempre direcionadas para reformas, evidentemente podem proporcionar certo conforto, mas não atinge o cerne do problema.

  • Tempos atrás, o amigo Olívio Bis, mecânico aposentado della nostra Benedetta, integrante da grande equipe da lendária Mecânica Urussanguense da Barão do Rio Branco na década de 60, que tem mais história que a própria história, acompanhado de seu irmão Vitalino nos indagou sobre o que era um livro de poemas. E nós respondemos: Bife, um poema é mais ou menos algo escrito assim: “No farfalhar das borboletas nas manhãs primaveris, eis que vejo na areia da praia, os pés do Olívio Bis”. E ele exclamou: “Sacramento! Par l’amor de Dio, San Paulo, Tutti mati, tutti persi”.

  • A santa em evidência nesta semana para Urussanga evidentemente foi a Santa Augusta. Santa Augusta pelo calendário católico é venerada como mártir e virgem. Sua morte ocorreu em Serravale, Vitorio Veneto. Lá, em sua memória, foi erguido um santuário. Convertida ao cristianismo, ela foi torturada e decapitada pelo seu próprio pai, Matrucus, um líder pagão. Por aqui ela empresta seu nome ao Presídio Santa Augusta e tem uma festa religiosa em Braço do Norte. Foi a semana em que o ex-servidor Xixo foi chamado no Chuncho.

  • Urussanga, uma verdadeira panela de pressão. E tem tudo para a tampa passar do teto quando a mesma explodir. Em alguns pontos, já desafiou as leis da Física conhecidas.

  • Com relação ao pedido de condolências dos vereadores a familiares enlutados. Em nossa opinião, este “modus operandi” precisa ser suprimido ou modificado. Que se consulte a Funerária sobre os falecimentos da semana e que o Poder Legislativo mande condolências a todos sem exceção. Atualmente o Poder Legislativo envia para alguns e ignora outros, cujos nomes vão para o arquivo do esquecimento. É uma questão de bom senso, de justiça e de respeito aos familiares dos falecidos. Afinal, são todos urussanguenses. Não deve haver seleção.


ATTENTI RAGAZZI

Nesta semana resolvemos passar na farmácia para subir na balança. Poxa! Não sabia que um sapato molhado pesava tanto.

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