SÉRGIO MAESTRELLI
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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI

PÍLULAS

  • Há uma casa na César Mariot, a nossa rua, que está com uma varanda e uma janela aberta, porém vazias. E este vazio extrapolou para todos os seus familiares e amigos. Durante anos, ele recebia amigos na área para longas conversas e da janela passava horas observando o movimento e cumprimentando amigos. No último domingo, dia 10/03, Miro Stopassoli, funcionário por décadas da Sociedade Comercial Santo Antônio de Lauro De Bona e Dionísio Pilotto, nos deixou aos 74 anos. No balcão daquela loja, conquistou um exército de amigos, a única riqueza real nesta nossa passagem pela Terra. O resto sempre ficará para os outros.

  • No último sábado, um ingresso para o jogo do Hercílio Luz e Criciúma por R$ 200,00. Um Lobo Guará. Onde este mundo vai parar Janguinha, Joel? “Chose de loc”, diria o Jô Soares.

  • Municípios do Sul, suas igrejas e a reclamação de turistas, conforme depoimentos de alguns guias de excursões. A Igreja Santa Otília em Orleans: sem ângulo para fotografar aquele patrimônio histórico devido à muralha formada por edifícios ao seu redor, só é possível com drones. Igreja Nossa Senhora da Natividade em Cocal do Sul: A praça coberta, tira o brilho de uma fotografia, segundo depoimentos de arquitetos, profissionais que tem a visão de conjunto. Um objeto estranho em frente e ao lado complica. Aqui em Urussanga, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, são as palmeiras exóticas que tiram o visual de um enquadramento perfeito entre igreja e torre. Noivos que sobem ao altar reclamam. Se ainda fossem coqueiros até que se toleraria, pois os mesmos existiam desde o início da primeira igreja, mas essas palmeiras, um ponto fora da curva. Comungamos com a ideia e o posicionamento dos guias turísticos.

  • Imagine você uma “praça coberta” na Praça Anita, como alguns com lastro cultural fora da curva já pensaram em construir. Que agressão ao equilíbrio paisagístico e arquitetônico. Continuaria sendo a Anita, mas sem a magia. Seria um OVNI estacionado com ETs, que provocaria irritação aos olhos que nem colírio iria resolver.

  • Gerações passadas ouviram muito o ditado “Estamos no mato sem cachorro”, referindo-se ao fato que estavam perdidos num problema e sem a mínima orientação para dele sair. Com a realidade atual, corremos o risco de passar pela experiência de “sem mato e sem cachorro”.

  • Louvável a iniciativa da Epagri em ceder parte de suas instalações ociosas ao Corpo de Bombeiros de maneira temporária, enquanto as reformas persistirem em sua sede no Bairro das Damas. Se existe alguém cuja profissão temos imenso respeito é pela profissão do bombeiro, sempre presente nas situações mais drásticas e perigosas da vida. Alguns nos indagam: Bombeiros na Epagri, nada a ver. Mas quem conhece o “metiê” na devida profundidade acha que tem a ver sim. Faz sentido. O amigo e colega da Epagri, Henrique Trombim, repetiria o seu termo consagrado: “maldoso”.

  • Para o dia em que passo sem fazer algo de útil, digo: Um dia jogado na lata do lixo.

  • Tarcísio de Freitas, Governador do Estado de São Paulo, afirmando que “o policial dando o máximo, dando a vida, se expondo ao perigo para proteger eu, você, para proteger a sociedade”. Refutou críticas sobre a atuação da PM e disse que “o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”. E a Comissão de Direitos Humanos sempre elevando o tom e se preocupando com o tratamento dispensado à bandidagem e nunca com as suas vítimas. “Eu não tô nem aí”. E eu também, Governador Tarcísio.

  • Frases que entraram para a História. Uma da Direita e outra da Esquerda. Do Governador Tarcísio de Freitas sobre as críticas à operação policial: “Eu não tô nem aí”. Num passado recente, outra frase entrou para a história. Foi dita pelo ministro Barroso do STF para um bolsonarista em New York: “Perdeu, Mané”, referindo-se à derrota do bolsonarismo nas urnas.

  • A Secretaria de Cultura e Turismo fechou o ciclo e foram repostas no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira as placas históricas das Festas Do Vinho e da Ritorno Alle Origini, todas devidamente restauradas. Ação do PT? Sim, uma ação do Paulinho e do Trevisol.

  • Dizem que os dois fugitivos de Mossoró foram vistos aqui na Benedetta comendo um pastel no antigo Bar do Emílio, hoje Brutus bar. Mais uma da série “A turma são fogo”.

  • Araucárias em risco de extinção perfuradas e debilitadas levantam suspeita de envenenamento em SC. Polícia Militar Ambiental multou dono da propriedade em R$ 7,5 mil. Isso foi lá pelas bandas de Chapecó. Mas o bicho homem é tinhoso demais. Se a notícia procede, como diria o Geraldo, caso de relho no lombo.

  • “Quebrou o pau” na última reunião do Conselho de Cultura lá no Paço? Não, não, apenas se quebrou o paradigma, não é mesmo Michele?

  • Não confundir convincente com o Vicente. Mas convincente mesmo deverá ser o livro do Vicentinho – Benedetta em Retratos. Vamos aguardar. Vai ser um bom momento neste ano para a Benedetta. Urussanga, nesta publicação do amigo Vicentinho, deverá mostrar a sua alma. É a família De Bona se revelando nas letras. Primeiro o Omero, agora o Vicente. Dizem que nesta trilha surgirá também o Rodolfo Henrique De Bona, o “Ike”, que publicará as suas memórias com o destaque para o conjunto “Os Cardeais da Colina”.

  • Na Câmara, o Vesúvio entrou em erupção nas duas últimas semanas. Na 1ª erupção com os vereadores Fabiano e Zé Bis. Na 2ª erupção com Fabiano Murialdo e Bonetinho. É provável que na próxima sessão ocorra a 3ª erupção. Resta saber quem serão os protagonistas.

  • E nella nostra Benedetta, ou também conhecida como Mesopotâmia Nostra, a classificação das obras públicas de acordo com alguns vereadores está assim. Obra acabada, obra “malacabada”, obra inacabada, obra paralisada e no último degrau da escala, o paliativo que agora perdeu a sua posição para um “meio paliativo”, conforme classificaram uma ação recente.

  • Temos também montes de paralelepípedos espalhados em diversos pontos da cidade com reposição sem data. Agora, além das lajotas soltas, temos também as lajotas frouxas. Mais uma classificação dos edis.


ATTENTI RAGAZZI

Márcia Peraro, astuta observadora da cena urussanguense com suas tiradas humorísticas sobre a nossa cena política. Disse ela: “Entra o Tico e sai o Teco e tudo continua no mesmo treco”.



Eraldo Luiz da Silva, o Janguinha, entrou não sabemos se no “frenético” clube da 3ª idade ou no Clube “Stand by”. A idade pesou e segundo nos confidenciou, ele abandonou a profissão de repórter esportivo e agora atua somente como comentarista. A vida de comentarista é muito boa. Nada como comentar os erros e os acertos dos outros, não é mesmo Janguinha? Uma homenagem de seus colegas da imprensa bem falada e da imprensa bem escrita urussanguense.

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