MAURO PAES CORREA

Os remakes de jogos

Depois dos remakes (novas versões baseadas em originais) das novelas, não é surpresa que o mercado de jogos eletrônicos esteja preparando versões “aprimoradas” dos antigos jogos de computador ou videogames que fizeram enorme sucesso no passado. Uma das razões, é a falta de criatividade no segmento, e a principal, resgatar jogadores de diversas idades, em momentos de diversão da forma mais nostálgica possível.

Para as desenvolvedoras de jogos, parece ser um movimento interessante, e mesmo que os custos de desenvolvimento sejam similares aos dos novos jogos, há uma garantia de sucesso baseada no passado. A mera presunção de que se no passado, o jogo fora bom, o remake pode ser uma boa opção de divertimento.

Alguns clássicos, como DOOM, por exemplo, merecem um relançamento histórico. Fez sucesso na década de 90, quando a internet ainda era um sonho distante de consumo , lotando lanhouses e reunindo adolescentes nos finais de semana, para “curtir” este e outros games. Ainda que o cenário atual seja muito prático, com a jogatina online, mesmo de casa, dependendo do jogo lançado, a nível de diversão é garantido.

Estes clássicos, não exibem muita sofisticação. Ganharam mercado e entusiastas esperançosos por remakes, pela sua praticidade de uso. São jogos objetivos, desafiadores e que conquistam grande parte do público. Além de uma boa renovada nos gráficos, a esperança é de preços módicos, trazendo até mesmo os papais da nova geração, compartilhando a diversão com seus filhos. Claro que, desta vez, sem o drama de disquetes, cartuchos , CDs ou DVDs. Agora, está tudo na nuvem.