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Vereadora questiona situação do hospital e atrasos em exames


A vereadora Terezinha Zanatta mostrou durante sessão na Câmara Municipal


o descumprimento de repasses financeiros ao Hospital Nossa Senhora da


Conceição. Segundo a parlamentar, que participou de reunião na última


quarta-feira, 23, a prefeitura prometeu R$ 240 mil para o


pronto-socorro, reduziu para R$ 220 mil e depois cortou R$ 20 mil


alegando falta de orçamento. "Verifiquei e o recurso existe na pasta da


Saúde", afirmou Zanatta, destacando que voluntários mantêm o serviço


essencial que atende pacientes graves.


O déficit no pronto-socorro já ultrapassa R$ 400 mil, enquanto promessas


como a contratação de um segundo médico seguem não cumpridas.



O debate sobre a possível transferência da gestão hospitalar para uma


instituição privada também foi criticado. "Não será solução imediata.


Precisamos honrar os compromissos com a atual diretoria voluntária antes


de pensar em mudanças estruturais", argumentou a vereadora. Ela alertou


que a medida, anunciada pela prefeita na Rádio Marconi, pode prejudicar


o atendimento emergencial caso implementada sem planejamento adequado.


Em outro momento, Zanatta cobrou a renovação urgente dos contratos com


laboratórios, paralisada há 60 dias. "Pacientes estão esperando mais de


20 dias para marcar exames básicos", revelou, mostrando mensagens de


moradores desesperados. A situação persiste desde a gestão anterior,


quando o ex-vereador Luan Varnier propôs reajuste nos valores, sem


resultados concretos.


O secretário de Obras, Miranda, foi elogiado por resolver rapidamente


problemas como a falta de placas em ruas perigosas - onde um veículo


recentemente caiu em penhasco. Contudo, a vereadora criticou a demora em


outras 116 indicações protocoladas, das quais apenas quatro foram


atendidas em 120 dias. "Precisamos de retornos oficiais, mesmo quando a


resposta for negativa", exigiu.


A parlamentar reforçou a necessidade de transparência na gestão pública,


especialmente em áreas sensíveis como saúde e infraestrutura. "Quando


cobro aqui, é porque recebo dezenas de mensagens diárias de pessoas


sofrendo com a falta de serviços básicos", justificou, defendendo maior


diálogo entre os poderes.


A vereadora terminou a fala na tribuna com um apelo por ações concretas


para resolver as crises no hospital e nos exames laboratoriais, que


impactam diretamente a qualidade de vida da população.

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