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Vereador Ivan questiona gastos com cultura e esporte

Ivan argumentou que recursos públicos deveriam priorizar necessidades urgentes



Durante a sessão de 6 de maio, o vereador Ivan Vieira questionou os gastos municipais com gibis, viagens e eventos culturais, argumentando que recursos públicos deveriam priorizar necessidades urgentes. "Se há verba para passeios e gibis, por que não reformar o poliesportivo do bairro Estação ou melhorar a iluminação? A população está cansada de ver dinheiro sendo usado para viagens enquanto faltam exames médicos e infraestrutura básica", afirmou.Vieira destacou que a secretaria responsável tem poder de decisão sobre esses gastos, mas defendeu maior fiscalização. "A prioridade deveria ser saúde e saneamento, não passeios com dinheiro do contribuinte",reforçou.O parlamentar também apresentou a situação crítica do abastecimento de água no Loteamento Escussel, onde moradores enfrentam há mais de dez anos água imprópria para consumo.

"Há relatos de famílias que não podem lavar roupas ou cozinhar, dependendo de água mineral", disse.Vieira reconheceu o empenho dos funcionários do Samae, mas atribuiu o problema à falta de gestão técnica. "Prefeitos passam, mas o descaso persiste. Agora, os moradores estão mais organizados e exigem solução imediata, não promessas para daqui a uma década", declarou. Ele ameaçou levar o caso ao Ministério Público se não houver ações concretas.Vieira cobrou ainda a reforma de uma parada de ônibus no Rio Carvão,usada por crianças para ir à escola, e criticou o estado de ruas como a Saul Quaresemim, no Bairro Bela Vista, completamente entupida.

"Já solicitei reparos várias vezes, mas nada foi feito", reclamou.O vereador também mencionou o descaso com a frente do Posto de Saúde do Nova Itália, simbolizando, segundo ele, a "crise na saúde pública".

Além disso, denunciou caminhões terceirizados que danificam vias na Baixada Fluminense, gerando poeira e barulho excessivo.

"O poder público terá que arcar com os reparos, mas falta fiscalização para coibir esses abusos", concluiu, exigindo ação imediata dos órgãos competentes.

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