O alerta se faz necessário uma vez que muitas famílias, em pesquisa, manifestam interesse de receber o kit, mas não vão buscá-lo na data de entrega. Nesta última, o número de famílias que não compareceu foi bastante significativo.
O número de kits alimentares emergenciais distribuídos pela Secretaria de Educação de Urussanga, devido à pandemia, é montado de acordo com o interesse das famílias dos estudantes da rede municipal, ou seja, uma pesquisa (via whatsApp) é feita junto aos familiares dos alunos que manifestam interesse ou não de receber tal auxílio. Essa pesquisa tem entre os objetivos o de evitar o desperdício de alimentos. E sobre isso a secretária da Pasta, Janea Possamai, faz um alerta.
“Na última entrega realizada, há alguns dias, tivemos um número significativo de kits que não foram buscados por famílias que confirmaram o interesse de recebê-lo. São itens não perecíveis, os quais podemos guardar para a próxima entrega, mas também há os itens perecíveis. Estes, se não consumidos em alguns dias, deterioram e precisam ser jogados fora. É óbvio que não deixamos que isso ocorresse, pois seria um desperdício injustificável, e tomamos a decisão de entregar os itens perecíveis ao Hospital Nossa Senhora da Conceição”, explicou Janea.
Vale ressaltar que toda e qualquer decisão relacionada aos kits emergenciais são tomadas juntamente com os membros do Comitê Intersetorial de Alimentação Escolar.
Outra medida adotada pela equipe que monta os kits está ligada às orientações relativas à pandemia gerada pela COVID-19. “Os cuidados são tomados em cada passo da seleção dos alimentos e montagem dos kits. Desde o recebimento, conferência, montagem e entrega, quem participa do processo veste uniformes (jalecos, toucas, luvas e máscaras), utilização de álcool em gel 70%, e mantemos o distanciamento no momento das entregas e manipulação dos kits”, assinala a nutricionista Joice Benedet Bressan.
São dois tipos de kits: um voltado para o ensino fundamental e outro à educação infantil.
Ambos receberam itens não perecíveis, como arroz, macarrão, sucrilhos, bolacha, achocolatado, leite; e alimentos da agricultura familiar: macarrão caseiro, batata, aipim, ovo, cebola branca, tempero verde orgânico, banana branca e banana branca orgânica, laranja, suco integral de uva, abacate orgânico, morango, alface orgânica, repolho e brócolis. A diferença entre um kit e outro é mínima.
E ainda há o kit direcionado aos alunos intolerantes, que receberam bolachas sem lactose e sem proteína do leite de vaca, leite sem lactose e leite de soja.
Desde o início da pandemia foram entregues 2.378 kits.
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