Muitos foram os impedimentos efetivados por causa da pandemia. Falta de contato com familiares e amigos. Pessoas impedidas de trabalhar devido a problemas de saúde pré-existentes (considerados grupos de risco), a falta de um abraço, de troca de carinho... Tudo para evitar o contágio pelo novo coronavírus. E com a educação não foi diferente. Há seis meses as aulas são realizadas de maneira remota, mas já se estuda a possibilidade de retornarem de forma presencial.
“A área da Educação não teria como escapar desses enormes desafios, os quais todos os professores tiveram que se reinventar e com muita determinação e criatividade usar a tecnologia como instrumento facilitador do processo de aprendizagem, ressalta a secretária de Educação, Janea Possamai, revelando que está em análise o retorno das aulas presenciais. “Já se passaram seis meses de atividades não presenciais, estamos na expectativa de um retorno, porém é preciso muita cautela e prudência para retornar com segurança para os alunos, seus familiares e todos os profissionais da educação, mas não cabe a nós a decisão isolada de retorno, mas sim das autoridades competentes e do cenário de contaminação pela COVID-19”, explica.
Janea conta ainda que, em Urussanga, um comitê para a elaboração do Plano de Contingência Municipal de Prevenção, Monitoramento e Controle da Disseminação da COVID-19 está sendo formado.
“Este plano orientará os estabelecimentos de ensino na definição de seus protocolos específicos”, assinala a secretária de Educação comentando que na próxima quarta-feira (9), o Estado apresentará o Plano de Contingência com o tema “Planejamento Integrado para o Retorno das Aulas Presenciais”.
A secretária municipal ainda assinala as dificuldades enfrentadas por todos os segmentos diante das novidades e condicionamentos impostos pelo novo coronavírus. “Como o distanciamento e o isolamento social. Nenhum de nós jamais pensou uma pandemia com esta proporção. Com isso, todos nós precisamos adquirir novos hábitos, criar novas rotinas para enfrentar esse momento e buscar passar por ele da maneira mais leve possível. O que também aconteceu com professores, alunos e suas famílias que, por sua vez, também passam por experiências as quais não estavam acostumados”.
Ela segue: “Precisamos nos reinventar, falo especificamente da área da educação, para levar aos nossos alunos um conteúdo de qualidade, mas avaliando que nenhum de nós (pais, alunos e professores) possuía maturidade para lidar com a autonomia implícita no ensino a distância, em especial os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Principalmente porque tudo isso precisou ser feito no ambiente onde, anteriormente, se priorizava o descanso, laser e entretenimento. As dificuldades são várias, mas são normais diante que nos foi colocado. O importante é que saibamos, com humildade, identificar essas falhas e que dediquemos esforços para corrigi-las”, concluiu Janea Possamai, secretária de Educação de Urussanga.
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