Foto divulgação. Reunião da Secretária de Educação Janea Possamai com Diretoras de escolas
As últimas semanas foram intensas para a equipe da secretaria de Educação de Urussanga. Entre adequações nos espaços físicos das 13 unidades escolares do município e reuniões com diversos grupos, separadamente, estão sendo alinhados os detalhes finais para o retorno às aulas presenciais que acontece no dia 17 de fevereiro. Nesta semana também foi finalizada a escolha de vagas.
O início do ano letivo está diretamente ligado à revisão do Plano de Contingência para Educação (Plancon Edu) e por isso a necessidade destes encontros. “A revisão dos Plancons municipais, critérios exigidos para abrir a escola, precisou ser revisado, aprovado e homologado de acordo com os últimos decretos, portarias e resoluções publicados pelo governo do estado, ou seja, com as últimas determinações legais recebidas no mês de dezembro”, explica a secretária de Educação de Urussanga, Janea Possamai.
Segundo os documentos oficiais, as aulas, a partir de agora, serão presenciais independente da matriz de risco; amarela, laranja ou vermelha. O único detalhe, enfatiza Janea, é que se a região estiver na matriz de risco vermelha as escolas deverão atender apenas 50% da capacidade, por turno. “No mais, as regras continuam valendo. Um metro e meio de distanciamento dentro da sala, o que atende todas as matrizes de risco, assim como a higienização e demais orientações”, esclarece acrescentando que a escola deverá alternar alguma turma caso ultrapasse os 50% por turno.
Outro detalhe exposto pela secretária de Educação: “Após a estruturação, apresentação e aprovação pelo Comitê Intersetorial de Alimentação Escolar as diretoras de cada escola terão que apresentá-lo aos servidores da secretaria e capacitá-los. Desde os professores, coordenadores, motoristas, agentes de serviços gerais (participaram da capacitação nesta quinta-feira, dia 11), e os membros da comissão escolar do qual os pais também fazem parte”.
Ainda neste contexto, as escolas precisam ter alguém responsável para aferir a temperatura no início das aulas, antes de entrarem na escola, e outra pessoa que faça os registros nos boletins quanto às ocorrências ou não, em sua unidade escolar. “Tudo precisa ser anotado diariamente, pois estes dados serão discutidos semanalmente junto do comitê para definirmos alterações, caso haja necessidade”. Ressalta Janea. O comitê é composto por representantes da saúde, vigilância sanitária e epidemiológica, legislativo, defesa civil, assistência social, toda e equipe de educação, além dos conselhos municipais de educação e de alimentação. Ainda ocorre parceria com a nutricionista da educação para que seja seguido todo o regramento para servir a merenda escolar.
Educação física
A disciplina vai acontecer em espaços abertos, respeitando o distanciamento de 1,5 metros e com utilização de materiais que possam ser higienizados. Quando não for possível que as aulas aconteçam em espaços abertos, o professor terá alternativas como, por exemplo, roda de conversas, parte teórica de seu planejamento, brincadeiras sem materiais que precisem ser compartilhados.
Merenda escolar
As escolas seguirão os protocolos estabelecidos no PLANCON. A utilização do refeitório deve ser programada e respeitar o distanciamento, e os utensílios devem ser individualizados e higienizados.
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