
Inicia nesta sexta-feira pela manhã, 8/10, no espaço Oikos, zona rural de Criciúma, a caminhada experimental da mais nova rota de peregrinação do Brasil, localizada no sul de Santa Catarina.
Trata-se do “Caminho Sagrado”, um circuito de sete dias com 170 km partindo de Criciúma, com pernoites em Nova Veneza, Treviso, Urussanga, Pedras Grandes, Morro da Fumaça, Içara e retornando ao ponto de partida. Além destas cidades, o trajeto ainda atravessa por Siderópolis, Treze de Maio e Forquilhinha.
Berço de dezenas de peregrinos que já fizeram o caminho de Santiago e de centenas de apreciadores de grandes caminhadas, a região sul do estado agora acolhe o circuito caminho Sagrado, que está em fase de implantação. Recentemente, houve um encontro do Conselho de Voluntários, onde as primeiras decisões foram tomadas, como a unanimidade do nome. Nesta reunião, também, foram criados grupos de trabalho e seus responsáveis: Comunicação (André, Bressan, Mhanoel e Zanete), Trajeto e parcerias (Cleiton, Humberto, Laércio, Neka e Zico), Sinalização (Beto e Robinho), Padrinhos/madrinhas (André, Neka e Mhanoel).
Uma das primeiras questões do Grupo de Voluntários, além do nome, foi a decisão do propósito do Caminho Sagrado. São eles: espiritualidade, redescoberta, reconexão e transformação. A ideia dos voluntários é usar o denso, a experiência de peregrinar, para acessar o sutil de forma leve e prazerosa. O grupo comenta que o caminho vai oferecer o que a região tem de melhor, que são suas belezas naturais, a história e a cultura, a culinária e a hospitalidade.
De acordo com o Conselho de Voluntários, como o próprio nome diz, o Caminho Sagrado não tem fins lucrativos e é mantido somente por voluntários. Tanto que está aberto para sugestões e para novos apoiadores que podem servir como “padrinho/madrinha”, cuidando do trajeto e dos peregrinos, assim como “vizinho/vizinha”, acolhendo os peregrinos que vão passar próximos às suas propriedades.