Perderam postos de trabalho as cidades de Treviso, Cocal do Sul, Siderópolis , Orleans, Içara e Criciúma
As turbulências geradas à economia mundial acabaram por atingir também o Brasil, na medida em que o coronavírus chegou e se espalhou pelo país, comprometendo não só o sistema de saúde pública como o econômico. Santa Catarina não ficou imune e foi um dos primeiros estados a decretar a quarentena, conseguindo desacelerar o avanço do vírus. No entanto, as restrições às atividades impactaram em cheio o setor produtivo, que precisou buscar alternativas em um cenário até então desconhecido.
Passados mais de dois meses do anúncio das restrições, os empresários começam a vislumbrar desempenhos mais positivos do setor industrial. Em reunião da diretoria da Acic, na noite dessa segunda-feira, 1º/06, os diretores avaliaram as reações e perspectivas do mercado.
As conclusões são de que as adversidades a serem enfrentadas são grandes e muitas, porém há esperança de que se consiga sair dessa crise com números negativos menores do que os esperados.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentados nessa reunião, a região carbonífera teve o pior desempenho em abril, quando houve a perda de 3.520 postos de trabalho, resultando em saldo negativo de 818 no acumulado do ano. Perderam postos de trabalho as cidades de Treviso (-17), Cocal do Sul (-83), Siderópolis (-89), Orleans (-165), Içara (-200) e Criciúma (-647).
Seis municípios da Região Carbonífera mantêm saldo positivo no acumulado do ano, na comparação entre admissões e desligamentos: Forquilhinha (105), Urussanga (99), Nova Veneza (71), Lauro Müller (44), Morro da Fumaça (35) e Balneário Rincão (29).
A região terminou abril com um estoque de 129.708 empregos com carteira assinada, uma redução inferior a 0,63% em relação ao volume que mantinha no início do ano (130.526).
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