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Urussanga - Comissão Processante é rejeitada e Presidente encerra sessão diante de manifestos

Foto do escritor: MARCIA MARQUES COSTAMARCIA MARQUES COSTA

Pouco tempo durou a sessão do legislativo urussanguense na noite desta terça-feira 21/09, quando foi votada a instauração de uma Comissão Processante para investigar suspeitas resultantes da Operação Benedetta, as quais geraram um pedido de cassação do prefeito Gustavo Cancellier.

Logo após a leitura, feita pelo secretário da Mesa - vereador Elson Roberto Ramos, o presidente Odivaldo Bonetti abriu a votação que acabou sem maioria para a instalação de uma Comissão Processante.

Votaram contra a instauração, os vereadores: Odivaldo Bonetti, José Carlos José e Thiago Mutini ( todos do PP) e Rosemar Sebastião do PDT.

Votaram a favor: Elson Roberto Ramos, Ademir Bonomi e Luan Francisco Varnier do MDB, Daniel Rejes Pereira Moraes PSD e Fabiano De Bona PSDB.

Para que a Comissão fosse instaurada havia necessidade de 6 votos favoráveis, o que não aconteceu, ficando a votação em 5 a 4. Faltou apenas um voto para ser aprovada.

Logo após a votação, o presidente da Mesa Odivaldo Bonetti encerrou a sessão, alegando tumulto porque populares presentes faziam coro mostrando seus descontentamentos no lado de fora do recinto, local onde um grupo de policiais militares com três viaturas se faziam presentes para garantir a ordem e a segurança.

De um lado, populares que queriam a instauração da Comissão gritavam palavras de ordem e de outro, apoiadores do prefeito Gustavo Cancellier mostravam alegria, tendo saído em carreata e comemorando o resultado.

De todos estes episódios, desde que foi iniciada esta história de fiscalização no legislativo urussanguense, o que certamente merecerá maior destaque na opinião pública será a mudança radical de comportamento do vereador Odivaldo Bonetti, que publicamente afirmou ser e favorável à investigação e, no momento da votação, não titubeou ao levantar e mostrar-se contrário.



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