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Tidinho questiona números apresentados pela Prefeitura

Foto do escritor: MARCIA MARQUES COSTAMARCIA MARQUES COSTA

Erotides Borges Filho, o Tidinho (PDT), mais uma vez, abordou as respostas aos requerimentos de informações feitos à Prefeitura de Urussanga, agora acerca das emendas recebidas de 2017 a 2023 para serem aplicadas na limpeza dos rios de Urussanga.

“A gente recebeu a resposta de quem nem no setor responsável na gestão de convênios e nem na Defesa Civil, veio nenhum valor para que esta finalidade. O que me estranha é que o prefeito esteve inúmeras vezes em Florianópolis, em Brasília, e nesse tempo todo, nessas idas todas, não se preocupou em trazer um real para limpeza lá no rio da Estação”, contestou Tidinho.

O vereador também expressou surpresa com o fato de não aparecerem os R$ 200 mil que teriam sido destinados pela deputada federal Geovânia de Sá, segundo divulgado à imprensa.

Outro ponto levantado por Tidinho foi o prejuízo causado pela chuva em Urussanga, inicialmente estimado pela Prefeitura de Urussanga em R$ 12 milhões. O parlamentar levantou dúvidas, também, quanto à alegação de que 15 mil pessoas teriam sido afetadas diretamente no município.

As suspeitas, segundo o vereador, são motivadas por um histórico de números já apresentados pelo Executivo e que, na avaliação dele, são inflados. Tidinho mostrou um relatório que aponta o uso de 144 mil quilômetros de caminhão na área industrial. “Nós temos um caminhão na empresa que faz todo o sul de Santa Catarina e alguma coisa no Rio Grande do Sul. Agora, com três anos, ele vai fazer 120 mil quilômetros”, comparou.

Tidinho também cobrou o cumprimento de uma série de promessas, como a de levar internet ao interior. “O prefeito não esteve lá em Belvedere e prometeu a internet? Que faça. Tenha humildade para falar para as comunidades que os recursos do município foram gastos. Com festa, com carro, com publicidade. E que não vai conseguir cumprir o combinado”, disse.

“O problema não é vereadores divergirem em determinados assuntos. O problema é ter um loroteiro contumaz à frente do município. E ainda ouvir que essa casa é quem cria narrativas. Que nós, vereadores, precisamos tomar vergonha na cara. Alguém precisa tomar vergonha na cara, mas não somos nós. Responsabilidades não se transferem”, finalizou.

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