SÉRGIO MAESTRELLI
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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI

INVENÇÕES DE MULHERES QUE MODIFICARAM O MUNDO


Muitas invenções patrocinadas por mulheres se constituem num legado que ultrapassou o período das vidas de quem as criou. Josephine Cochrane foi uma inventora estadunidense que construiu a primeira máquina de lavar louça, em 1886, em Shelbyville. Outras mulheres dotadas de genialidade foram protagonistas das seguintes invenções ou descobertas: orelhão (Chu Ming Silveira, chinesa naturalizada brasileira); mostrador virtual (Luiza Helena Trajano, em 1992); musibraille (programa que traduz partituras musicais para os deficientes visuais por Dolores Tomé); limpador de para brisa (Mary Anderson, em 1900); fraldas descartáveis (Marion Donovan, em 1946); sutiã moderno (Caresse Crosby); teste HIV (Fossie Wong Suae); descoberta dos cromossomos sexuais-XY (Nettie Stevens); colete à prova de balas (Stephanie Kwolek, em 1965); teoria da radioatividade - Raio X (Marie Curie, em 1903); bote salva- vidas (Maria Beasley, em 1882); geladeira elétrica (Florence Parpat, em 1914); Sistema de comunicações cuja tecnologia serviu de base para a telefonia celular, WI-Fi e GPS (Hedy Lamarr, na II Guerra Mundial); software de computadores (Grace Murray Hopper); Filmes 3D (Valery Thomas, em 1980); algoritmos (Ada Lovelace em 1843); seringa (Letícia Geer); modelo básico do GPS (Gladys West); Pioneirismo na energia solar (Maria Telkes e Eleanor Raymond); Cerveja (Mulheres da Mesopotâmia, há 7 mil anos). Até 200 anos atrás, a cerveja era “coisa de mulher”, segundo pesquisas e estudos da sommelier inglesa Jane Peyton. E não podemos esquecer que, em 1874, William Blackstone, um comerciante norte-americano de Indiana, resolveu surpreender a sua mulher com um presente e construiu uma máquina que lavava e removia o “sujo da roupa”, conforme grafia e a linguagem da época. Imagine a felicidade dela, naquele tempo em que tudo era esforço físico.



Para alguns da iniciativa privada e, principalmente, para muitos da pública é preciso avisar que o 2023 já começou, embora alguns ainda pensem em começar tudo após a Semana Santa. Agora é Bolsonaro nos EUA, Lula em Brasília, Jorginho em Florianópolis, Gustavo aqui em Urussanga e você em seu trabalho. Acabou o período do “stand by”. Vamos todos trabalhar. Não podemos deixar a vaca ir para o brejo. Para alguns ela já foi, para muitos ela está indo e para outros ela não irá. O tempo que tudo torce e retorce dirá.



No programa radiofônico “Festa Sertaneja” do Rozinei e da Rosana, do qual somos um dos milhares de ouvintes, pois se constitui num verdadeiro anti-stress, eles abordaram um assunto que movimentou o ZAP. A indagação foi: Quem conheceu o lavandin, a pia de madeira fora da janela da cozinha de nossos imigrantes? Então, nós vamos complementar o assunto. Lavandin, ou no dialeto “sechero, secchiàio, secherin, lavandino”, trata-se da pia, um seciàro de legno, um lavatóio de madeira. Era a pia existente nas cozinhas em todas as casas no início da imigração com água correndo 24 horas, sem a fatura do SAMAE.

Diziam os italianos: “Te l’ácoa del seciàro si lavano i piati, i cuciari, i pironi, le possade, le têce. Nell’acqua del secchiaio di legno si lavano i piatti, i cucchiai, le forchette, i coltelli, i tegami, i pironi, le possade, le têce”.Ou seja, na água do lavatório lavavam-se os pratos, as colheres, os garfos, as facas, as panelas. Os mais abastados adquiriam “um seciario de fero” (um lavatório de ferro). “Anni massa bruti” (anos muitos difíceis), afirmava a minha nonna Rosina Scarabelot.

Hoje, cozinhas de pedra, pias de aço inoxidável, torneiras elétricas, como afirmou a Rosana, e como diria la mia nonna Rosina frente a este cenário: “massa lusso, massa lusso” (muito luxo, muito luxo).



Da Série: Guerreiras de Urussanga - Dona Jandira Barzan Bendo, voltando das compras em um sábado. Ela sabe como ninguém cozinhar e cantar. Com ela não tem trovoada. Se tiver “ela fica dentro de casa” até a mesma passar. Com raízes no Rio Carvão, uma grande vizinha. Ela engrandece a nossa Rua César Mariot. O seu nome tem origem no tupi guarani e significa favo de mel. Disse tudo. O mundo anda precisando de muito mel para combater o fel.



O bom humor faz girar melhor as engrenagens da vida e afasta as doenças. Por isso, registramos que somente as mulheres para terem o poder de colocar todos os vereadores num mesmo lado, “situação e oposição” abraçados. A cena foi hilariante. Só mesmo as mulheres para colocar todos os vereadores de um lado só e todos sorrindo.


PÍLULAS

  • Num dos sábados do mês de fevereiro, acompanhamos uma das missas do Pe. Miro, na Igreja de Nossa Senhora Aparecida pelo Facebook da referida Paróquia. Merecidos parabéns pela performance nos cantos sacros de modo “solo”, ou seja, somente ele, o urussanguense Denner Gomes Rodrigues. Da sua voz e violão, belíssimos cantos selecionados a dedo. Desse modo, a mensagem chega aos céus.

  • No Dia Internacional da Mulher, no coração da cidade, centenas de mulheres estiveram na praça e todas responderam pelo nome de Anita, num grande evento que vem ocorrendo desde 2001 e que foi idealizado pela ex-vereadora e atual presidente da Academia de Letras, Rosa Miotello. Manas Bonetti, mentes privilegiadas e com mãos hábeis finalmente fixaram a Anita na Praça Anita. No dia internacional da Mulher, não custa relembrar um conselho do Padre Agenor: “Se você quiser que as coisas aconteçam, cerque-se de mulheres”. E nós nos cercamos delas nos momentos mais importantes e decisivos.

  • Na Câmara, nunca numa legislatura, aqui em Urussanga, houve tantos que atenderam pelo nome de “José”. Temos três: José Carlos José e, agora, surge o Casagrande, que pelo que se viu, acrescenta aos seus já inúmeros apelidos mais um: o de “São José”. Aqui na Benedetta, na política, nem os santos estão imunes. São também levados para o olho do furacão. Lembrando que pessoas com apelidos normalmente são pessoas populares.

  • Esses são os nossos tempos: alguém chegou e disse: “Vou te matar de tanto rir”. Com esta ameaça o outro não titubeou. Foi na delegacia e registrou B.O. Pode isso, Arnaldo Zanatta Contessi? Pode. Estamos vivendo tempos em que a ficção anda perdendo para a realidade.

  • Nesses nossos dias, já em módulo “pré-eleitoral”, o que não rola, se arrasta. E o que anda rolando ou se arrastando, soltando lascas no partido azul e no partido “Rosso&Nero”, utilizando um termo do PPK, são os primeiros ensaios de candidaturas à Casa Branca Municipal. A guerra verbal já iniciou, e a sensação é a de que os partidos, em termos de opiniões, estão mais divididos e fatiados do que a boa pizza servida no Piatto D’Oro. É o “ego e o super ego” com lâmina afiada, cortando mais e mais fatias e tumultuando o processo No partido azul, a situação está sendo encarada de modo mais suave; no partido vermelho, o processo está mais incisivo e tumultuado. Está queimando mais do que nó de pinho.

  • Da literatura nordestina ouvimos esta e registramos: “Dizem que, na natureza, um animal sem chifre é um animal indefeso”. Como diria o manezinho da ilha, “Pois agora?”.

  • O Zico da Rádio Marconi trabalhou com afinco na festa de sua comunidade, na Festa de Santo Antônio do Fogo, na comunidade de mesmo nome. Ele, que é fã da informática, afirmou que, na próxima festa, no setor de alimentação, tudo estará informatizado, se tiver por lá internet com WiFi. Uma máquina atenderá a todos os gostos: se você quiser, por exemplo, churrasco mal passado, é só teclar 1; se desejar churrasco gordo bem passado, basta teclar 2; se quiser churrasco magro e torrado, teclar 3. Maionese será o número 4. Retire seu tiket e aguarde a sua vez. Aliás, agora no interior não se pede mais churrasco, mas, sim, um “combo”. Os nossos nonnos e nonnas vão à loucura. O bom humor lixa as asperezas da vida.

  • No Bar, uma discussão: Santana ou Rio América? Qual o bairro mais populoso? Qual deles tem o maior PIB? Com a palavra, o IBGE.

  • Em Urussanga, em termos de política partidária, os mais fanáticos ainda vivem na era dos Flintstones, ou seja, na idade da pedra, com rodas quadradas nos eixos. Se criticarmos ações e atitudes do MDB, somos do PP. Se criticamos ações e atitudes do PP, somos do MDB. Vamos evoluir, gente! Caso contrário, Charles Darwin, pai da Teoria da Evolução, vai ficar muito triste, aborrecido e chateado com todos vocês.

  • Pelas opiniões e fatos que publicamos, em algumas situações, me chamam de emedebista. Em outros momentos, sou tachado de pepista. Se criticamos esses dois partidos, nos mandam para o PSD, PSDB, PT, PDT... São essas observações que nos conduzem à certeza de que, em termos da imprensa bem falada ou bem escrita, estamos no rumo correto.

  • Em dias em que, ao toque da Ave Maria às 6 horas da manhã, surge no horizonte do Bairro Brasília o sol radiante, espalhando o amarelo no azul do infinito, sem nuvens, a minha alma se expande de um jeito indescritível. E a sua?

  • Um lembrete: nos empreendimentos turísticos, espalhados pelo nosso interior verde intenso, não podemos cobrar de nossos visitantes e turistas que eles tenham um automóvel 4x4 e suspensão com 50 centímetros do chão, para poder vencer buracos e valetas sem perder o bujão do carter, ou o cano da descarga, o dito escapamento. Por isso, não culpamos o Secretário Jucemar Sangaletti, que faz milagre com o que tem nas mãos. O problema não é de comando, mas da falta de máquinas, equipamentos, mão de obra especializada e outros itens de infraestrutura básica.



ATTENTI RAGAZZI


Patada de vaca, coice de mula, surra de cauda de cavalo, ciscada de galinha nos “zóio”, picada de aranha, rastejo de serpente por perto, ferroada de abelha, o som do chocalho de cobra cascavel, mordida de cachorro louco ou não, abocanhada de tubarão martelo, ataque de gavião real, garras afiadas de águia, lágrimas de crocodilo, bicada de tucano, piolho no cabelo, arranhada de gato, trombada de elefante, dentada de javali, pulga na orelha, abraço de tamanduá....

Assim está a política partidária urussanguense e pasmem, senhores, ainda nem estamos em ano pré-eleitoral.

Como diria o grande amigo de meu pai, Tóni Fornasa, está uma “galipatada”.

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