SÉRGIO MAESTRELLI
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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI


Fabiana J. Magagnin retornando ao trabalho (31/01), nas novas instalações da Secretaria da Casa Paroquial. Numa iniciativa do Padre Daniel Pagani, a antiga Casa Paroquial, construída ainda na época do Padre Agenor, foi totalmente repaginada e revitalizada, objetivando atender os novos tempos. Vai abrigar três dos quatro padres de Urussanga: Valdemar, Fernando e Giliard. Pe. Miro estabelece domicílio no histórico Bairro da Estação em sua nova casa canônica.


COLISEU ROMANO

Algumas cidades circunvizinhas a Urussanga vivem a febre das coberturas e investem em praças cobertas. Balneário Rincão implanta o quilométrico calçadão na orla marítima. Nova Veneza se destaca com a Gôndola em lago artificial. Pedras Grandes traz uma locomotiva Skoda Santa Fé 202 e ergue a Torre Inclinada de Pisa (não confundir com pizza). Criciúma investe milhões num Mirante e, agora, chegou a vez de Urussanga. La Nostra Benedetta ataca com o projeto de um arquiteto argentino, visando à construção de um Mini Coliseu da Roma dos Césares, no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira.

O projeto prevê capacidade para 5 mil pessoas nos futuros shows nacionais. O prefeito Luís Gustavo Cancellier foi taxativo: ele vai atrás de recursos nas esferas federal e estadual. Não prometeu concluir, mas foi firme no bater a tecla do “vai começar”.

O projeto, a longo prazo, ocupará a área degradada na ala sul do parque, modificando aquele triste visual que persiste há vários anos e serve de depósito de entulho e materiais da Secretaria de Obras, uma área nobre do parque com uma utilização pífia e melancólica. O Coliseu Romano foi construído no período de 72-80 d.C e podia abrigar até 80 mil pessoas. Iniciado pelo Imperador Vespasiano e concluído pelo Imperador Tito, servia de entretenimento na máxima dos imperadores de “pão e circo”. Foi palco de lutas de gladiadores, caçadas a animais selvagens, simulação de batalhas e local de martírio dos primeiros cristãos. Trata-se do maior símbolo da Roma Imperial e um dos grandes cartões postais da Itália, senão o maior.


VINDIMA GOETHE

A XV Vindima Goethe chega ao seu final com resultados amplamente positivos, começando pelo seu pré-lançamento em dezembro, nas dependências da antiga Vinícola Caruso Mac Donald. Foi um dos lançamentos mais lindos de toda a série das quinze edições em que participamos. Bastante prestigiada pelos turistas na programação das vinícolas do Benedetto Vinho e restaurantes da Benedetta Cucina. No dia 20 de janeiro, ocorreu a Missa das “Mãos que colhem”, e também das mãos que plantam, adubam, podam... Fiéis e o Grupo Cantando Si Va acompanharam as orações do Padre Valdemar Carminati, desejando que haja vinho para todos por toda a vida. Depois na Praça Anita, compareceram muitos turistas e poucos urussanguenses, mas muita alegria, e até o padre Valdemar, 80 anos, soltou a sua voz nas cantorias italianas com o grupo da gaita. Observado por muitos urussanguenses foi a ausência de um número expressivo dos integrantes da Administração Pública, com exceção do Prefeito Cancellier e dos vereadores Zé Bis e Tiago Muttini. Cada um evidentemente com uma desculpa ou justificativa no bolso. O fato curioso é este: em vindima com o MDB no poder, a participação dos ditos vermelhos é expressiva. Em vindima com o PP no Poder, os ditos “azuis” ficaram em casa ou vão para a orla marítima. Foi o que disse a nós um astuto observador de cenários e ambientes. Essa rota precisa ser alterada. O que é é, o que não é não é. Como já afirmou o Pe. Agenor, para entender Urussanga não basta viver aqui 60 anos. É preciso ter nascido aqui. Capisci?! Mas o “positivo” deu um banho no “negativo”. O prato da balança pendeu para o positivo.


PÍLULAS

  • Quem assistiu ao vivo o momento do clarão do raio e do trovão que iluminou a torre de modo assustador foi a vigilante Rodiva Machado Alves, do Banco do Brasil. Duas reflexões: a primeira é que os céus dirigiram seus raios contra a própria igreja. A segunda reflexão é que um dos quatro sinos da torre veio benzido da Itália, com o poder de afastar e dissipar “as tempestas”. Tocá-lo era uma prática comum no início da imigração, que tem registros de tempestades violentas. Se a fé remove montanhas como afirmou Cristo, pode também desviar um raio.

  • Para pessoas ignorantes, bueiros inteligentes. Em Santo André/SP, a prefeitura instalou bueiros inteligentes para combater pessoas ignorantes com relação ao meio ambiente. Providos de tela, eles deixam a água seguir o seu destino e interrompe o passeio do lixo do homem bicho.

  • E no Bar do Bozelo, outro Fusca na rifa – Azulão acho que 1974. Por dez reais ele pode ir para a garagem reserva de sua casa. Quem não teve um Jeep, ou um Fusca, ou pelo menos não dirigiu um dos dois, não conheceu a magia do automobilismo.

  • Picanha sim, mas não para todos, apenas para os estudantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR. Estudantes poderão desfrutar de um banquete privilegiado. Vai ser servido picanha e camarão a R$3,80. O bandejão com essas iguarias será servido no dia 9 de fevereiro, data do início do ano letivo. Sentimos saudades e inveja dos tempos de universidade.

  • Perguntaram na esquina para o STF: será que dá B.O se o meu carro da pamonha ficar passando em frente aos quarteis dizendo “pamonhas, pamonhas, pamonhas”? Brasileiro é muito criativo. Não sei qual é o melhor país do mundo para se viver, mas seguramente o Brasil é o mais divertido.

  • E o Valdecir Miotello, confirmando a eleição do Emerson Fernandes Lima para a presidência do grupo Amici Della Polenta. Como passou 48 horas e ninguém contestou ou reclamou, ele se efetivou. É mais um representante da Rua do Sapo, segurando com firmeza o pau da polenta e dominando um saxofone. Este grupo já levou longe o nome de Urussanga e sua benedetta cucina.

  • Nas crônicas policiais de tempos em tempos surge a expressão “Arma Branca” para caracterizar um crime cometido não por armas de fogo e sim por facas e similares. Essa expressão não estaria no rol dos chamados preconceitos raciais, Marco Búrigo?

  • Ana Paula Nesi, a assessora de imprensa da prefeitura municipal, no final da coletiva para a imprensa, convidou os participantes para um café “aí fora”. Esse termo provocou gargalhadas, pois naquele exato momento os céus despejavam raios, trovões, vento, muita água e galhos voavam no estacionamento da prefeitura e o Rio Urussanga triplicava de tamanho com as suas águas cor do falso ouro. Obviamente, o “aí fora” referia-se ao saguão do Paço.


ATTENTI RAGAZZI

A frase mais pronunciada nos tempos atuais – “Chami nu Atis”. 99% das pessoas estão confundindo o “seu lar com o celular”. Nenhuma outra tecnologia provocou tanta mudança no relacionamento humano. Não é vero?! Em alguns casos chega à beira de uma verdadeira neurose, de uma tragédia de Shakespeare.

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