SÉRGIO MAESTRELLI
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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI


PÍLULAS

  • No rescaldo das eleições 1- O Governador Carlos Moisés, que se intitulou ser titular do governo mais municipalista da história, naufragou. Rumo ao esquecimento total, simplesmente seu nome sumiu da mídia na incrível velocidade da luz, ou seja, 3000.000 km/s. Já sua vice Daniela Reinert, olimpicamente ignorada em seu governo, voou para Brasília nas asas do bolsonarismo. É... a política não é mesmo para amadores.

  • No rescaldo das eleições 2 - Nesse imbróglio, o MDB entrou como um perfeito gaiato, quando tinha em seus quadros para a disputa do governo o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli. Mas os caciques do partido rosso-nero, como diz o PPK, preferiu dar no agora deputado eleito uma constrangedora puxada de tapete. Com essa atitude o partido com um pé pisou numa casca de banana e com o outro pé numa jaca. E assim escorregou politicamente.

  • No rescaldo das eleições 3 - Em 2018, o maior responsável pela eleição de Bolsonaro foi o Lula. Em 2022, o maior responsável pela eleição do Lula foi o Bolsonaro. Como diria o Padre Agenor, “os caminhos da política são mais misteriosos do que os caminhos do Senhor”.

  • Inúmeros são os exemplos do calçamento desnivelado por intervenções amadoras e desastradas por parte do Poder Público. Como diria o vivente “pinchá asfalto” é mais cômodo, mais prático do que erguer as pedras. A turma do Poder Público é igual à água. Sempre pelo caminho mais fácil. Estamos observando colocação de asfalto em muitas ruas de calçamento ou lajotadas. O cidadão urussanguense que mora em rua de chão batido deveria acordar e reivindicar ao prefeito que o asfalto a ser derramado seja em sua rua.

  • Do Déjà-vu dos franceses, ou seja, “já visto”, o Bem-te-vi começou a cantar, sinal de que o calor do verão se aproxima, apesar do frio atípico. Dia canta dia fica mudo. Até ele está confuso.

  • Parque Municipal Ado Cassetari Vieira requer mais que discursos constantes e inflamados. Requer a vontade e a decisão política de injetar o “faz me rir, o tufo, o capim, o mardito”, em que pese todo o esforço dos funcionários lá lotados sempre carregando um caminhão com uma colher, quando deveriam ter pelo menos uma pá.

  • Cães em profusão no parque. Esta cena é apenas o começo do que pode ocorrer pela cidade e interior, a partir do momento em que a Dona Maria Vieira lá de Santaninha faltar. O município precisa criar o Canil Municipal com recursos públicos previstos em lei, afinal o dinheiro público deve ser utilizado para solucionar os problemas de uma comunidade. Este é um deles. Ou será que o Parque será nosso canil municipal? Pois agora!

  • 20 de novembro foi a nova data divulgada para o “lavoro” de natureza ambiental na Serrinha entre escolares e Diretoria de Meio Ambiente. Ou a houve um equívoco com a data divulgada que é um domingo, ou algo mudou na administração pública.

  • Temos dias para tudo. 14 de outubro foi o dia mundial do ovo. É considerado o alimento mais completo, ficando apenas atrás do leite materno. E a produção brasileira de ovos se aproxima dos 60 bilhões de unidades por ano. Você tem ideia do que significa 60 bilhões?

  • Dados da Unesco afirmam que há pelo menos 3 milhões de naufrágios descansando no fundo do mar. O mais famoso deles é o Titanic, que em abril de 2012 levou consigo 1517 vidas.

  • Sérgio Moro disse que a volta de Lula seria um suicídio moral e econômico e que a Justiça passa a impressão de que o crime compensa. Das três afirmações do ex- juiz, uma ainda precisa de comprovação: a do denominado “suicídio econômico”.

  • Já Lula, no discurso da vitória, afirmou que “é hora de restabelecer a paz entre os divergentes” e que vai governar para todos os brasileiros. Segundo ele, “Não existem dois Brasis”. Será que não?! Este é o nervo exposto. Aguardemos, pois!

  • O termo “Urgente” em 99,9% dos casos é algo que não foi devidamente planejado ou providenciado a tempo por descaso, amadorismo ou displicência. E aí vem para você o período de “correndo desesperadamente atrás do cachorro”.

  • “Como é difícil lutar contra o sistema quando você vê que algo está errado e você tenta ser o contrário e as pessoas fazem de tudo para que você não vença”. Vereador Erotides Borges Filho, o Tidinho.

  • Nossas condolências e o nosso carinho à família de Romeu e Nilze Cancellier Delayte, em virtude do falecimento, em Portugal, da sua filha, a urussanguense Aline Delayte, 54 anos. Aline foi funcionária da Estação Experimental da Epagri, engenheira química e exímia artesã restauradora de imagens e esculturas.



ATTENTI RAGAZZI

“Sérgio, você compra 30 livros e não compra um cinto. Vai trocar esse cinto”.

Da esposa Lacy.



No dia 27, o Governador do Rotary Club Erlon Cimardi e sua esposa Kátia Cattoni estiveram em visita oficial ao Rotary Club de Urussanga e à cidade. Na sua caminhada pela Praça Anita, o granito no chão e nos monumentos chamou a atenção do rotariano. Num momento de satisfação e orgulho, ocorreu a visita à empresa mais antiga em atividade em Urussanga, a CHAPAM MOTOPEÇAS (1939), e o nosso orgulho se tornou maior quando avistamos, na ativa, o amigo Jahir Meneghel, que logo estará chegando aos 90 anos. Na imagem, Jahir Meneghel, Edna Zannin Lopes, Kátia Cattoni, Erlon Cimardi e Jaimar Meneghel.

O turista, antes de avaliar tudo pela mente, avalia tudo pela visão, pelo olho. Assim, o nosso turismo não avança. Turismo é detalhe. Turista observa detalhes, não o todo. Para evitar “spotáchio”, chamem o Zavarise. No trevo da Rua Almirante Barroso, é um milagre de São João da Barra as pedras soltas continuarem amontoadas por lá. Logo tomarão doril. Assim sendo, Vinde pedreiro meu, e recolocai no lugar a pedra angular e as demais.



O fundador da ACARESC/Serviço de Extensão Rural, atualmente a EPAGRI, engenheiro agrônomo Glauco Olinger, completou 99 anos. Li uma de suas últimas publicações: “Memórias da Vida Rural e da Política Agrária”. No ano passado, ele lançou o livro “Breves Considerações sobre a Água Doce no Planeta Terra” e concedeu uma entrevista ao jornalista Moacir Pereira, demonstrando invejável memória e lucidez quanto aos fatos vividos. O lageano foi o fundador e o mentor, o cérebro e o coração, o dirigente maior da ACARESC- Serviço de Extensão Rural. Uma trajetória e uma biografia de tirar o fôlego. Um grande amigo, colega e companheiro de trabalho. Ele, juntamente com o os engenheiros Genésio Mazon e Renato Heyse, foi o meu espelhos na vida profissional dentro da ACARESC/EPAGRI.


IR AO CEMITÉRIO


Ir ao cemitério merece uma reflexão. Neste Finados de 2022, foi visível a diminuição do número de fiéis nas celebrações religiosas no cemitério municipal. A descrença avança e isso é algo visual. Que ela permeia, em nosso meio, permeia. Um grande rol de justificativas: muito cedo, muito tarde, muito quente, muito frio, vai chover, estava muito ocupado...Tem gente que tem tempo para tudo, e tem gente que não tem tempo para nada. Padre Nivaldo Ceron afirmou que, a cada dia, escrevemos uma página a mais no livro da nossa vida. Eu diria uma página a menos a ser escrita em nossa vida. Vir ao cemitério, disse o padre, o primeiro pensamento que deveria despertar em nossa mente é de que esta vida é passageira. Flores não nos levam à salvação; velas também não, embora ambas sejam demonstrações de carinho. As orações é que nos salvam. Deus é tudo em todos.


CRAM


Ivaldo Concer-02-10-1956- 28-10-2022


O engenheiro agrônomo Ivaldo Concer, 66 anos, para seu pai o “Valdinho”, e para seus amigos o CRAM, nos deu adeus. Amigo de infância, colega de escola do Colégio Marista, na década de 70, fã incondicional do político Ulisses Guimarães. Em sua “Agropecuária Avenida”, na Avenida Getúlio Vargas, tivemos agradáveis encontros e memoráveis conversas. Boas recordações da época de rolar e assentar pedras de granito com seu pai, Antônio Concer, exímio pedreiro. Dos bons tempos do Colégio Marista, de nossas conversas nos ônibus da São José, dos tempos de namoro, dos tempos do cigarro Minister. Dos tempos bem vividos na Lotérica do Bendo, no escritório da Empresa Santo Anjo da Guarda e/ou da São Cristovão de Armando Ferraro, que nos trazia de Porto Alegre o tradicional Correio do Povo, que aqui era distribuído por ele num controle bastante rigoroso. Pelas manhãs, ele era um assíduo ouvinte da Rádio Bandeirantes de São Paulo juntamente com seu amigo Avelino Zanatta. Ambos eram fãs do programa político que fazia saltar lascas – O ‘Trabuco” com o Vicente Leporace. À tarde, ouvia o Programa Hélio Ribeiro. Batia ponto na Tafona do Derdi, pois uma branquinha, um salaminho, queijinho e torresminho fez parte da vida dele e de todos nós. Na reta final da pandemia, ele, eu e alguns colegas engenheiros agrônomos promovemos um encontro para reviver épocas memoráveis. Conversamos muito, rimos muito. Ultimamente, CRAM, Pilotto e Janguinha, Malária e outros, se dedicavam a suaves jogos de dominó. Na imagem, em frente à Vitivinícola Urussanga - Casa Del Nonno: Sérgio, Rebelo, CRAM e Wilmar, em novembro de 2020. Os cabelos brancos chegaram para todos. Alma de boa índole,

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