SÉRGIO MAESTRELLI
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SÉRGIO MAESTRELLI

PÍLULAS


  • Vereador Fabiano Murialdo De Bona afirmou que, no dia 2 de outubro, o eleitor terá uma arma na mão, ou melhor, no dedo, o seu voto. Dele vai depender se vamos continuar independente ou vamos virar colônia. Afirmou, também, que o coração do sábio se inclina para a direita e o coração do tolo para a esquerda. Se tu diz...

  • Você no mercado? Eu pensei que você vivia só de notícias e de histórias. Foi o que nos disse uma amiga.

  • Projeto do Asfalto para o Rio Carvão está na Secretaria de Infraestrutura e de lá a informação é que não há data para o final da análise. Por outro lado, dizem as más línguas que o projeto de construção das Pirâmides do Egito deu entrada na Secretaria do Governo do Faraó Quéops numa 5ª feira e, na segunda, já estava com o parecer pronto para dar início às obras de colocação dos 2,3 milhões de blocos de pedra. Segundo registros, ele dispensou a famigerada licitação, cujas empresas ganham e não concluem a obra. Por aqui, achamos que o que está emperrando o projeto técnico são dois “bicos de pedra” que afloram no Morro do Zanelatto/Lucietti. Não há um consenso técnico no que fazer com eles, que costumam arrombar o cárter dos veículos dos motoristas desatentos. A ironia acoplada ao humor é a mais sutil das críticas. Circulando por lá com todo o cuidado, ainda pode ser pouco. Recentemente, um carro vermelho literalmente desceu a Serrinha, mas não pela rodovia.

  • Você sabe qual a diferença entre padre, monge e frade? Padre promete obediência solene a um bispo ou provincial. Um sacerdote monástico promete obediência a um abade ou prior. Um monge é um religioso que vive num convento, dedicando-se à oração e penitência. Frade vem do francês (fraire). Surgiu na Idade Média e significa irmão. Ele pertence a uma congregação religiosa: franciscana, jesuítas, dominicanos, palotinos...

  • Ainda da série: Você sabe qual é a diferença? – Você sabe qual é a diferença entre acidente e incidente? Acidente é um acontecimento inesperado com consequências graves. Já incidente também é um acontecimento inesperado, porém com consequências brandas, sem muitos prejuízos. Viu como uma única letra pode mudar tudo?

  • Essa foi relatada pelo amigo Francisco Tadeu de Cesaro, na Tafona do Derdi Maestrelli, numa conversa de amigos também com a participação do Rogério Nichele Rocha e o Paúra: Seu Otávio Zanin encontrou um amigo efetuando um jogo na lotérica. Ele falou: “E aí?! Tentando ganhar um dinheiro fácil?” “É”, disse o amigo. “Eu estou fazendo uma “fezinha” e escolhendo uns números bem significativos”. Seu Otávio retrucou: “Ledo engano, você deve jogar a esmo”. Até hoje o amigo está querendo entender o que seria “ledo e esmo”. Infelizmente, nem jogando com números significativos ou a esmo, ele foi premiado.

  • Quem cultiva o otimismo e o bom humor vive mais. Eles possuem 70% de chances de ultrapassar os 85 anos, quando comparados com os pessimistas.

  • A cobertura vacinal anti-pólio, em Urussanga, alcançou o índice de 96,23%, o maior dentre os municípios da AMREC. A meta estava estabelecida em 95%. Das 849 crianças, 817 receberam a gota que salva. Ponto para a Secretária Municipal de Saúde, Ingrid Zanellato, sua equipe e o Rotary Club. A campanha se estende até o final do mês. Intensa mobilização nesse sentido continua sendo efetuado pelo clube, visitando escolas, igrejas e entidades.

  • Padre Carminati finalmente fez turismo no Morro da Antena da Marconi. Há tempos o Pe Carminati manifestava o desejo ao gerente da Marconi, André Niclele, que gostaria de conhecer o local da antena da Rádio no Monte Belvedere. “Um dia nós vamos, um dia nós vamos”, dizia o André, mas esse dia nunca chegava. E, então, surgiu o desfecho. Pe Carminati, na última reunião da diretoria da Rádio, chegou afirmando que havia finalmente conhecido o local da antena da rádio. “Subi na segunda”, disse ele ao André. O André respondeu: “Não acredito. Lá tem que ser de primeira e tracionado”. “Não!”, disse o Pe Valdemar, “eu subi na segunda-feira”. Tem fatos que só acontecem aqui na Benedetta.

  • Informativo “Zum Zum” é o órgão oficial dos apicultores de Santa Catarina. Em sua última edição de nº382, Ano 56, destaca uma reportagem sobre a ex-presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, com reconhecimento pela excelência de seu trabalho e pela sua contribuição ao desenvolvimento da apicultura e meliponicultura catarinense. Desde o início de sua carreira profissional, Edilene já demonstrava um carinho especial pela criação de abelhas no município de Ponte Serrada. Edilene é descendente de austríacos, natural do inesquecível município de Treze Tílias. Edilene foi a primeira mulher a assumir a presidência da Epagri que cuida dos serviços de Extensão Rural e da Pesquisa Agropecuária.

  • Num para-choque de caminhão: “Seu olhar, morena, mata mais que atropelamento”.

  • Já que, possivelmente, você não leu a Revisa Superinteressante, repassamos: Por que o gentílico de Salvador é Soteropolitano e não Salvadorense? “Soteros” vem do grego e significa salvador, e o “politano” vem de polis, que significa cidade. Fluminense é o gentílico para quem nasceu no estado do Rio de Janeiro. Também vem do latim “flumem”, que significa rio. Sempre é bom saber algo mais. Faz bem a saúde.

  • Terminal Rodoviário Dionísio Pilotto: forro caindo, espaço alagado. E faz muito poucas luas ou muito poucas primaveras que ocorreu uma “senhora reforma no local”, patrocinada pela Prefeitura Municipal. Naquele equipamento público, só falta daqui para frente o bordão dos anos 60: “De dia falta água, e de noite falta luz”. Obras públicas cada vez mais feitas a facão, e o povo pagando à vista, algo que é feito a prestações e bem mal feito. Quando é que vamos virar esse jogo?

  • Vereadores vivem, constantemente, afirmando que, além de aprovar leis e buscar recursos, a principal função é a de fiscalizar. Então, caros edis, vamos começar a fiscalizar as obras públicas mais em cima do lance, antes que as “barbaridades e barbeiragens aconteçam”. Gritar e chiar depois do leite derramado não resolve. Aí, meu amigo, para recuperar o leite derramado, só tirando novamente o leite da vaca.


ATTENTI RAGAZZI

E nesta semana fomos interpelados por um cidadão, cuja opinião não comungamos, mas respeitamos. Disse ele que “pedra é passado, é atraso. Concreto e asfalto é progresso, é modernidade”. A tolerância e a paciência são virtudes que devem ser cultivadas no dia a dia, mas chegou o momento em que precisamos dizer: Senhor, dai-me mais uma cota de paciência. Não temos mais paciência para suportar a ignorância, pois somente a tua paciência é infinita e inesgotável. A nossa não é.



Desde o período em que atuávamos no Vale do Itajaí, já liamos e ouvíamos muito sobre a recuperação ambiental das áreas degradadas pela exploração carbonífera no Sul Catarinense. E lá se vão mais de 30 anos no túnel da história. Muitas reportagens, muitas entrevistas de políticos, muitos projetos e resultados pífios. Recentemente, circulamos pelas áreas degradadas de Rio Carvão e registramos essa cena dos ditos trabalhos de recuperação ambiental. Esse tipo de recuperação não serve nem para “inglês ver”. E a preciosa água do Rio Urussanga, assim como em 1942, continua com o seu PH 2.9.



Ao redor de um bolo: Felipe, Juci, Maccari, Bete, Eraldo, Geremias Alegre, Francieli, Déia e Fernando. Nove nos dezenove anos da Bete no dia nove, dia do médico veterinário. Dezenove anos como colaboradora da Agropecuária Caça e Pesca Urussanguense. Nesse período, milhares de clientes foram por ela atendidos, sempre com disposição, gentileza e simpatia.



Treze anos depois - O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Urussanga, Luiz Carlos Cardoso, o “Nariz” saboreando um cafezinho na sua potente máquina multifuncional Gelox Saeco Phedra elaborando café curto expresso, café longo, café com leite, cappuccino, chocolate, capichoc, chá... ainda em funcionamento. É raro, no serviço público, um equipamento permanecer na ativa durante tanto tempo e prestando excelentes serviços aos vereadores, funcionários e frequentadores da casa. Segundo os registros da Cris, o “Nariz” adquiriu o equipamento em 16-12-2009 para comemorar a última sessão daquele ano.


NEI DE NONI



Urussanga e, principalmente, a localidade de São Pedro se despediram de Vandionei De Noni, 59 anos, um dos nomes do Vinho Goethe de Urussanga. Na manhã de 13 de setembro, o sino da Igreja de São Pedro – SPDN - 1900, dobrou de modo pausado e triste. Vandionei De Noni seguiu os passos de seu pai, Valdemar De Noni, o guardião das parreiras da Vigna Mazon. Vandionei começou a descobrir os segredos do vinho na Vinícola Mazon muito jovem, depois foi também o responsável pela elaboração dos vinhos da Estação Experimental da Epagri. No nosso período na Chefia da EEUR, Vandionei manifestou o desejo de sair da empresa, pedido este contornado inicialmente com uma licença. Ele nos dizia que o sonho dele era montar uma cantina. Findo o período da licença, ele voltou para empresa para a saída definitiva. Na despedida nos entregou a garrafa de vinho de sua produção, dizendo: Sou grato à Epagri pelos cursos e por tudo o que eu aprendi aqui. E nós emendamos: De Noni, é a Epagri que agradece a sua importante colaboração. É complicado a empresa perder funcionários deste nível. Ah! Leve contigo uma cópia da chave da Estação, assim você poderá entrar aqui quando quiser ou necessitar. Ele se despediu, dizendo que ia trabalhar para solidificar o seu grande sonho: “Uma cantina de Vinho”. E teve seu sonho realizado. No dia 12, a sua história de amor pelo vinho foi interrompida pelos misteriosos desígnios do Senhor. Vandionei foi amigo de todos, foi amigo da família, da comunidade. No seu sepultamento, observou-se como foi longo o braço e o abraço da solidariedade de todos os seus amigos. Essa história de amor pelo vinho deve e precisa continuar com sua esposa Marinês, seus filhos Franklin e Tiago e seus irmãos. A cada rolha, a continuidade de uma grande história. O vinho Goethe Don Valdemar deve permanecer em nossas taças e Vandionei De Doni irá permanecer na saudade, em nossa mente e em nossos corações. Tudo passa, ficarão apenas os bons momentos vividos, como este que o Nei viveu com os amigos do Vinho Goethe. Esta foi uma homenagem escrita em nome de seus amigos, por meio do Jornal Panorama.


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