Pagar o atrasado é oportunidade de ter documento para provar tempo de serviço na agricultura
Desde 2017, quando a Lei 13.467/2017 foi publicada no Diário Oficial da União (14.07.2017), foi extinta a obrigatoriedade do desconto da contribuição sindical dos trabalhadores, bem como o recolhimento compulsório das empresas para entidades laborais.
Assim, desde 2018, só paga a contribuição sindical quem quer e acredita que está sendo bem servido e representado pelo seu Sindicato.
Em Urussanga, passados quase quatro anos da publicação da Lei, pode-se dizer que os dois sindicatos existentes continuam a atender seus filiados.
O Sindicato dos Mineiros, que tem à frente Paulo Albino de Oliveira, e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Urussanga e Cocal do Sul, cuja presidência da Diretoria é exercida por Adefonso Baesso.
Esta semana, Panorama SC entrevistou Adefonso para saber como andam as atividades do Sindicato após esta mudança.
Segundo ele, os agricultores tem apoiado as iniciativas para que seja possível manter em dia todas as atividades do Sindicato, mas há, sim, algumas contribuições em atraso.
“No nosso Sindicato nós temos sim algumas contribuições em atraso. Mas não forçamos ninguém pagar.
Só alertamos as pessoas que o pagamento destas contribuições em atraso pode vir futuramente a servir de prova, de documento para aposentadoria e também para sua propriedade. Além disso, estar em dia com as contribuições é uma forma de garantir acesso com desconto a todos os serviços prestados pelo Sindicato e que vão desde consultas até declaração de ITR” explicou Adefonso.
Quanto ao futuro do Sindicato conhecido por Sindicato Rural ou dos Colonos, Adefonso afirmou que enquanto estiver à frente da Presidência continuará lutando pelos interesses da classe e para minimizar as suas dificuldades.
“Tenho recebido apoio dos associados, os quais consideram importante ter uma organização que lute pelos seus direitos e os representem. Então, tenho a grande responsabilidade de fazer com que o Sindicato seja uma ferramenta de luta respeitada, levando nossa mensagem para os poderes constituídos e trabalhando para que as dificuldades do nosso agricultor, do nosso colono, sejam respeitadas e os problemas solucionados” afirmou o Presidente do Sindicato que une agricultores e agricultoras dos municípios de Urussanga e Cocal do Sul.
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