PÍLULAS
Vô, “a Páscoa na Praça tá caprichada. Tu já foi ver?”- Então, méritos para a Equipe da Cultura&Turismo della Nostra Benedetta. A meninada está eufórica com os coelhinhos.
“Um aipinzinho com carne moída. É de comer rezando. É de comer bem quietinha e que não apareça ninguém nesta hora”. A nossa vizinha na Matheus De Brida, Neusa de Bona, em registro anotado em 2010.
É preciso cautela e algumas ressalvas com esse entusiasmo nos trâmites para terceirização da iluminação pública e do recolhimento do lixo por parte da Prefeitura municipal. Terceirização está longe de representar melhorias na qualidade dos serviços. Terceirizar nem sempre é sinônimo de melhorar. Quem afirma não sou eu, são as ações terceirizadas em outras áreas que nem sempre correspondem à “Brastemp prometida”. O recolhimento do lixo na Esplanada foi terceirizado há muitos anos, e em todos os anos a questão é uma “engronha”. Todo ano a polêmica se instala. Tem caminhão, não tem funcionário, tem funcionário, não tem caminhão. Neste jogo, a população sempre leva a canelada, e o juiz não dá a falta e o nem cartão. E o VAR também não se manifesta.
Vélez Rodríguez, Weintraub, Decoltelli, Ribeiro: 4 ex-ministros da educação. O MEC involuiu neste Governo. O que é, é. O que não é não é. Em ação, o conhecido termo de trânsito brasileiro “Devagar Escola”.
Que o novo órgão ambiental que sucede a FAMU, entidade esta que caiu em “desgraça”, seja marcado por ações práticas e visíveis ao cidadão. O meio ambiente requer práticas. Que o órgão não se transforme, novamente, num passeio de e-mails, zap, licenças, papéis, documentos e telinha de computador. Meio ambiente não requer mais teoria. Requer ações “in loco”. É preciso por a mão na massa e que, desta vez, infelizmente não é macarrão.
É um orgulho para o nosso município que três irmãos urussanguenses, Odemar, Demétrio e Daniel, filhos de Marcos Costa e Odete Bilk, que há mais de 4 décadas voaram para São Paulo, e dentre outros grandes feitos na área da comunicação, fundaram a empresa DBO Editores. Eles editam a revista DBO - A Revista dos Negócios da Pecuária - publicação com circulação nacional.
E também é um orgulho para mim que dentre os três, Daniel, o mais novo, foi colega de escola no Colégio Rainha do Mundo. Com ele aprendi muito em termos de tudo. Ele foi o introdutor da calça boca de sino que, na época, causou frisson na moda masculina da cidade e inundou a costureira Marta Costa com pedidos de calças novas e reformas das calças existentes. Até o uniforme do Colégio Rainha do Mundo teve que entrar nessa onda, apesar das restrições das Irmãs Beneditinas da Divina Providência.
Maçã, a fruta que causou a ruína do Adão e da Eva, hoje você encontra no mercado a preços módicos durante os 365 dias do ano. Os fruticultores e a Epagri tem muito a ver com tudo isso. No tempo de escola, maçã? Só a proveniente da Argentina, somente em dois momentos: ou uma maçã para a professora, ou uma maçã quando se visitava algum doente no Hospital. Quem viveu essa época sabe que tal fato é verdadeiro.
O Morro do Peraro voltou a ficar famoso com a produção da Birra Del Nonno. Digo voltou, porque no passado ele já era famoso. Nos tempos da Mecânica Urussanguense, na Rua Barão do Rio Branco, na década de 60, os carros, após consertados, eram testados subindo o famoso Morro do Peraro. Era só desviar do carro de boi do Marcos Costa, às vezes pilotado pelo Sérgio, e às vezes pelo Archimedes, e “pé no acelerador”. Se o veículo vencesse o morro sem ratear, então o motor estava no ponto.
Nas últimas mensagens de espiritualidade lidas na Câmara de Vereadores, o tom é sempre parecido: “O Senhor conhece os íntegros e a herança deles permanecerá”. “Os ímpios perecerão, e os inimigos do Senhor serão aniquilados”. “Os justos terão a proteção do Senhor”. “O Senhor caminha com os bons”. “O Senhor protege os de bem”. “A Justiça não tardará”. “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos, que não procedem de mim e que fazem alianças sem a minha aprovação”. “Pecado sobre pecado”... É o eterno duelo entre o bem e o mal, desde a criação do mundo. Neste campo até agrônomo está tendo dificuldade de saber o que é trigo e o que é joio.
Na época em que foi efetuada a poda drástica das árvores nas encostas do Paraíso, na Rua Almirante Barroso, que provocou certa polêmica com o visual deprimente estabelecido com galhos e lixo aflorando, um dos vereadores da base governista, que no momento não me recordo exatamente quem foi, anunciou na Casa do Povo que seria feito um projeto de arborização por parte da FAMU. Na época, fomos indagados sobre o assunto pelo então repórter da Marconi, Rafael Farias Niero. Cético, nós afirmávamos a ele que o único projeto de arborização da área seria feito pela Mãe Natureza. Os meses foram passando e não deu outra.
Limparam praticamente quase todas as argolas das tampas das sepulturas de nosso Campo Santo. Fui verificar o absurdo “in loco”. Foi efetuada uma verdadeira operação pente fino, uma operação varredura. Como afirmou o pedreiro com quem conversei, “fizeram uma limpa”. A Polícia Civil tem muitos meios e logo vai desatar esse nó. Tão bandido quanto quem faz esse tipo de operação é quem adquiriu o produto roubado. Santa Augusta para os dois.
‘Comer demais não faz bem, e comer de menos é pior ainda.”. Foi mais ou menos isso que ouvi e entendi do radialista e artista Jair de Ávila, o Bicudo, amigo que onde coloca o bico só resulta coisas boas.
Instalou-se a polêmica, o tumulto e uma guerra de palavras na última sessão legislativa. A discussão se generalizou com agressões verbais. A Polícia Militar foi chamada e a sessão foi encerrada, evocando-se o artigo 155 do regimento. Ouvi comentários no plenário, de um italiano da gema, afirmando que mais uma vez ocorria “barufa” na Câmara, e a discussão dos grandes problemas foi esquecida. Já outro frequentador assíduo das sessões afirmou, em tom irônico, que com a sessão se encerrando antes do prazo, economizou-se água mineral, e que para saber como será a sessão da próxima terça será preciso consultar uma cartomante.
ATTENTI RAGAZZI
O Norte Catarinense tem Itapema. O Rio de Janeiro tem Ipanema. E nós aqui, como não poderíamos ficar para trás, temos a Itanema e mais algumas “nennas”. Já registramos que o Mundo conheceu a rede Mac Donald após a II Guerra. Nós já tínhamos a Mac Donald produzindo vinho desde 1913. O Mundo conheceu o UFC na década de 90. Nós já tínhamos o UFC desde 1931. O mundo conheceu a Amazon de Jeff Bezzos, a gigante do e-commerce, a partir de 1994. Desde a época do Centenário da cidade nós já tínhamos a Mazon. Urussanga sempre largando na frente e chegando na frente, o que é mais importante.
SOBRE A CANA DE AÇÚÇAR
Segundo estudiosos, a cana de açúcar foi domesticada numa ilha do Pacífico Sul, conhecida hoje como Nova Guiné, em 8000 a.C. Em 2000 a.C, os indianos desenvolveram a técnica de criar grânulos a partir do caldo. No ano 100 d.C., o médico grego Dioscórides afirmava que o açúcar era remédio. Por volta do ano 1000, os cruzados voltam da região do Oriente Médio para a Europa com o “sal doce”. Por centenas de anos, Veneza implanta o monopólio da cultura. A partir de 1500, os portugueses levam a cana de açúcar para o Brasil com milhões de africanos, os quais foram escravizados para a sua produção. Hoje, o Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo, seguido pela Índia. E de remédio o açúcar passa a ser relacionado com graves problemas de saúde.
NA LINGUAGEM DO POVO
Diariamente se ouve na rua diálogos com frases que merecem registro. “Será que avisaram o coiso?” “Não carece”. “Ela é prima dele? Pois agora?” “Uma boa “bassorada” e resolve tudo”. “Aquilo sempre foi uma engronha”. “Tá contente, agora?”. “Tase su, Maria” (ou fique quieta, Maria). “Não sei se tu me entendes?”, diria o Manezinho da Ilha. “Fala agora, fala agora.”. “É aquele que é o coisa?”. “Ele arranha a pedra com a unha”. “Mais como?”. “Nem mais como e nem menos como?”. “Trata de resolver”. “A boca não é boa”. “O nome Osvaldir seriam por acaso dois Valdir?”.
Na serrinha e nos arredores de Santana, enquanto uns estão pensando em florir os caminhos, outros mais folgados estão ocupados em espalhar lixo pelas estradas. Estão sem GPS e não sabem onde fica o Cirsures. Tem de tudo por lá, um verdadeiro bazar: carteira de cigarros, isopor, sofá, sandálias havaianas, vaso sanitário, garrafas pet, tênis da Nike, lençóis e cobertores, pisos, azulejos, papelão, sombrinha... (que não é aquela debaixo da árvore). Aos responsáveis, que papelão! Meio ambiente não é questão educacional. É questão policial! Denuncie e, dessa forma, colabore com a natureza. Apelos e campanhas de conscientização não removem o lixo atirado. É preciso um caminhão e pessoas em ação.
Foi no último verão. Com a estiagem e o calor excessivo até as plantas pediram um pouco de sombra. E elas foram atendidas.
Comemorando o fim do verão, Renato Savi Mondo. Renatão, o amigo de todos, residente na Travessa da Imigração. E nos momentos religiosos e festivos ele está sempre presente e pronto para puxar as cordas dos quatro sinos da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
O Cristo de Rio Perso e o Paúra. A dupla colaborando com o resgate e a preservação da nossa história. O nosso Cristo ainda não transforma água em vinho, mas já transforma farinha de milho em polenta. Nos livros de atas, o resgate das ações e das marcas deixadas por nossos antepassados. Aqueles que chegam depois têm o direito de saber o que ocorreu antes.
Do empresário Geraldo Fornasa, recebemos uma boa notícia para manter de pé o nosso patrimônio histórico. O projeto de restauração de seu imóvel na Praça foi aprovado. Ele vai ser revitalizado. Três pontos para a nossa cultura. Uma sugestão ao amigo Gera, filho do Tóni: que na inauguração do restauro, em tom festivo, toque os Cardeais da Colina e Gera Fornasa & Bandalheia. O evento merece! E o Bicudo pode organizar tudo.
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