“VÁ PLANTAR BATATAS” OU “VÁ COLHER BATATAS”.
Plantar ou colher batatas? Depende da época, evidentemente. Quer nos parecer que alguns órgãos públicos estão com enorme má vontade de atender o cidadão. Alguns casos se encaixam mais no “Vá plantar batatas” do que no esclarecimento, encaminhamento ou solução do problema. Vamos aprimorar tal prática. Sugerimos que seja, então, utilizado o termo “Vá plantar batatas” quando for época de plantio ou o termo “Vá colher batatas” quando a época for de colheita. Você sabe qual a origem dessa expressão popular? A expressão surgiu durante a revolução industrial em meados do século XIX (1800-1900) e foi em Portugal. O trabalho nas fábricas era valorizado e as pessoas com atividades rurais eram tidas como desqualificadas. Então, mandar alguém plantar batatas era uma forma de ofensa, de demonstrar desprezo. Quanta ignorância! Como se você não necessitasse de batatas para permanecer vivo.
COMERCIANTES, DEIXEM SEUS VEÍCULOS EM CASA.
Comerciantes devem deixar seus veículos em casa ou pelo menos fora da Praça Anita Garibaldi e para o bem financeiro deles mesmos. É o desejo do vereador Rozemar Sebastião, o “Taliano” que está sugerindo que os comerciantes ou comerciários de modo geral deixem seus veículos em casa ou que estacionem em ruas secundárias ao invés de estacionarem seus veículos o dia inteiro na Praça Anita. Um carro estacionado tanto tempo, tira a vaga de muitos veículos. Depois no final do expediente vão para casa, colocam seus carros na garagem e vão fazer caminhadas. Que venham a pé, então. O comércio pede ajuda ao Poder Público, mas também precisa se ajudar, finalizou o vereador. Neste sentido, o vereador Daniel Moraes apresentou uma indicação solicitando a delimitação de vagas de estacionamento no entorno da Praça e que o tema “estacionamento rotativo” deve voltar a ser discutido na casa. O estacionamento em Urussanga, principalmente na Praça, precisa ser rediscutido sim. Correta a análise do vereador Nel e do vereador Rozemar. E registra-se que a pretensa “revitalização da Praça Anita” na Gestão 2013-2016 contribuiu para agravar essa situação. Hoje, quando um veículo para com o objetivo de alguém descer na referida praça, param todos. Mas como diria o Scooby-Doo, sempre é possível piorar algo que já está piorado, trocando-se os pés pelas mãos.
CAPITÃO LEMOS
Quem sentou na poltrona das palestras das reuniões virtuais do Rotary foi o Capitão Tiago Lemos, Comandante da Polícia Militar que abrange os municípios de Urussanga, Orleans, Lauro Muller, Cocal do Sul e Morro da Fumaça. Em pauta, a Rede Catarina, a rede de proteção à mulher, agora sob o comando de policiais mulheres, já funcionando em Morro da Fumaça e em tratativas em Urussanga e Cocal do Sul. Em sua jurisdição, existem 143 medidas protetivas. Sobre a Rede de Vizinhos em Urussanga, disse estar em andamento em 15 bairros e dá total atenção ao “feedback” para os seus integrantes. O Capitão Lemos foi eficiente em suas explanações e passou o seu recado. Bom Trabalho, Capitão.
PÍLULAS
Mais uma da série “A Turma são fogo”. Ouvi aí no bar da esquina que a delegação da seleção argentina, depois da conquista da Copa América em pleno Maracanã, voltou para Buenos Aires não em ritmo de tango e sim em ritmo de samba. Apenas o Lionel Messi, o camisa 10, não acompanhou. Ficou no Brasil e passou por Brasília para agradecer ao Bolsonaro ter trazido a Copa América para o Brasil e possibilitar a Argentina ser campeã. Foi a Copa da “taça hermana”.
A seleção brasileira ganha todas, mas no dia D, na hora H do Pazuelo, é sempre assim. Leva um “tabefe” na cara. Falha de Lodi, acerto de Di Maria. Messi merecia pelo menos um título com a seleção argentina, mas este título não deveria ter sido contra o Brasil. Como disse o Neymar, “final da Copa América com a Argentina. Esse era o jogo que eu queria”. Então tá. O pedido foi atendido.
Começa a ser cogitada a volta do horário de verão que, em nossa opinião, nunca deveria ter sido abolido. Sou um fã dele, do horário de verão, mas o presidente Bolsonaro, em mais uma daquelas medidas que não nos leva a lugar nenhum, tomou esta decisão. Agora até empresários bolsonaristas da gema passam a defender a volta do horário de verão. As justificativas, a crise no setor de energia elétrica e a economia que requer estímulos de toda ordem. Dizem eles que com uma hora a mais de luz a roda da fortuna gira mais. Será que eles não sabiam disso antes? Foi mais uma bobagem governamental acabar com ele em 2019.
Vereador Fabiano, na última sessão legislativa, prestou homenagem póstuma ao Pastor José Antônio de Bem que por sete anos residiu em Urussanga. O pastor desenvolveu vários projetos, dentre eles: “Uma Bíblia em cada casa” com 5 mil bíblias distribuídas, Semente de Graça, Modernização da Rádio Comunitária, Lar Missionário, Escola de Teologia, Trabalho Voluntário no HNSC. Seu lema era “Ganhar Almas”. O pastor fez jus ao seu sobrenome. Fez o bem.
Sobre a Serrinha 1: Além de estar sendo confundida com o aterro do Cirsures, a Serrinha foi vítima de vandalismo, registrou o vereador Tiago Mutini. Arrebentaram os cadeados do pórtico limitador de altura. Não se sabe quem, mas seguramente donos de fuscas é que não foram.
Sobre a Serrinha 2 – Perguntar não ofende, apenas esclarece. Como muitos perguntam, então vamos perguntar também: Em que pé se encontra o projeto de proteção dos barrancos, encostas e das margens do asfalto na Serrinha? E o projeto da Serrinha iluminada?
Enquanto o país enfrenta problemas graves em todas as áreas, o nosso presidente fica desfilando de moto nos fins de semana, como se passeio de moto irá resolver os problemas do país. Trocamos o Lula pelo Bolsonaro, trocamos 6 por meia dúzia. Se nada mudar ou se tudo piorar, parece que vamos agora trocar o Bolsonaro pelo Lula. Trocamos seis por meia dúzia. E se na 3ª via, surgir mais um seis, aí teremos o “666”, o número da besta, segundo a Bíblia.
Essa questão de lâmpadas apagadas à noite e de lâmpadas acesas durante o dia já se arrasta desde dezembro do ano passado. Está se estendendo mais que novela da Rede Globo. Caminhão enguiçado, lâmpadas e reatores de péssima qualidade, licitação em andamento. E não se sai deste tripé.
“Ruas pavimentadas com lajotas que se soltam. Asfalto sem drenagem também é problema, pois a água vem voando”. A afirmação é de Dario Mendes, presidente da Associação de Moradores do Bairro De Brida (ACOBRIDA) no uso da Tribuna na Câmara e de quebra, convidou os vereadores a subirem os morros do referido bairro.
Deputado Felipe Estevão, deputado Padre Pedro Baldissera e agora o deputado Zé Milton Scheffer trafegando pela Rodovia dos Mineiros e prometendo apoio à causa. Depois dos deputados de fora, começam agora a circulação dos deputados “de dentro” se empenhando pelo derramamento do manto preto. Se cada deputado da ALESC garantisse 100 metros, já teríamos mais 4 km de asfalto.
O que estranha é meio ano para a “atualização do projeto”. Não vejo o que alterar a não serem os custos. Ou há a previsão de viadutos e praça de pedágio? Licenças ambientais? Soa como algo irônico. Para quê, se o trajeto da estrada passa por áreas com vegetação totalmente degradada e água com o PH variando entre 2,9 e 3,1?
O vereador Tiago Mutini citando a ave Phoenix, aquela da mitologia que ressurge das cinzas. O vereador Beto Cabeludo afirmando um “só anuncio quando o passarinho tá na mão”. Já, outro edil na semana passada, disse que queria ver quem pagaria o pato. Parece a semana da Ave na Câmara.
Dados da Associação Catarinense de Supermercados sobre a comercialização de vinhos no Estado: 59,28% vinhos importados; 32,68% vinhos nacionais. O vinho catarinense detêm apenas 4,22% do mercado. O que está definindo este quadro parecem ser o preço e os impostos.
Para sair do supermercado com carne hoje é preciso estar acompanhado. Sozinho é uma temeridade, é atividade de risco. A chance de ser assaltado é grande. Comentário em tom humorístico de um açougueiro.
Dizem os cientistas da Serra que o pinhão traz muitos benefícios para a saúde como: melhora o coração, aguça a visão, fortalece a imunidade contra vírus, é energético, controla a pressão, hidrata a pele, acelera a perda de peso e é também um viagra natural. Por isso a corrida aos supermercados pelo produto serrano.
Que o Senhor da Vida e da Morte nos livre dos erros e das trevas.
ATTENTI RAGAZZI
Há muitas pessoas que se acham
um queijo parmesão, mas não passam
de uma puína mal produzida.
Em maio de 1997, nas vésperas de mais um memorável Ritorno Alle Origini, desta vez a 5ª edição, na Rua Vidal Ramos, a Rua do Grupo, o meu padrinho de crisma, Walmor Piva, registrado como João Luís Piva, num ensaio para a festa que se aproximava. Duas atitudes: a primeira, tomar um copo de vinho e a segunda registrar o momento. Indagado para onde iria, ele disse: vou a pé até aí na Casa do Romeu, o Romeu De Bona da César Mariot. E lá se vão quase 25 anos.
Em 1977, Nengo, rebatizado em Pelotas/RS como Lucafo, Paúra, Derde, Pelé e Kéio, sob um pé de laranja crava da chácara dos pais do Lucafo, Amélio Bez Batti e dona Olívia Piccoli, foi fundado o Grupo Sbornia (AAMBV – Associação Atlética Morro Bela Vista). Para o ato de criação da referida entidade em Urussanga, Paúra veio de Florianópolis, Derde, de Porto Alegre e Lucafo, de Pelotas. A data de fundação? 07-07-1977. Serviram de testemunhas o “Mélho Batti e o Bastião Catarina”. E lá se vão 44 anos. Amauri Bez Batti era um de seus integrantes e por uma coincidência, faleceu no dia 07 de Julho, dia de aniversário de fundação do grupo.
Flameron Feijó Medeiros, “o Gaúcho”, na limpeza com lava jato do nosso Muro das Lamentações, situado na Rua Américo Cadorin e construído com as pedras de arenito da nossa igreja antiga. O Gaúcho nasceu em Sapucaia do Sul, mas segundo ele, foi “criado e domesticado” em Jaguarão, terra do arroz. Desde 2004 está por aqui entre nós. Com centenas de amigos, trocou o arroz pela polenta e disse que daqui não sai mais.
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