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Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SERGIO MAESTRELLI

PÍLULAS


Se você quiser tomar um café bem cedinho, mas bem cedinho mesmo, você terá que levantar muito cedo, não é mesmo Rosina?

Trafeguei pela SC-108 no sentido Urussanga-Orleans e vice-versa logicamente. Não consegui visualizar nenhum telhado de abrigos de ônibus, digo, de abrigos de passageiros em ordem. Se não faltam telhas do lado leste, faltam do lado Oeste. E viva o nosso turismo com nossas rodovias com visual sempre deficiente. Uma pequena escada e algumas telhas de Morro da Fumaça e tudo ficará nos “trinques”.

Epagri promovendo curso on-line sobre pitaia. Acesse o canal de capacitações da Epagri no You Tube. Com a importante ação da Prefeitura Municipal a ser desenvolvida com o Programa Urussanga Digital, eis uma nova alavanca para impulsionar os negócios da Agricultura Familiar e viabilizar cursos técnicos sem sair de casa. Urussanga Digital Já, Assim como Asfalto Já.

Chanel nº 5, o perfume mais famoso do mundo e de nacionalidade francesa está completando 100 anos. O perfume sempre esteve associado a mulheres bonitas como Marilyn Monroe, Catherine Deneuve e atualmente com Gisele Bündchen. Pedindo um descontinho, com um salário mínimo você compra um vidrinho de 100 ml a partir de 1150 reais. A fragrância foi concebida pela estilista Gabrielle Chanel em parceria com o perfumista Ernest Beaux. O por quê do nº 5? Foram apresentados frascos numerados e Chanel escolheu o número 5 Paris Parfum.

E um amigo nosso comentando: Esta manhã eu estou totalmente ocupado com a “Manu”.

A Manu? Sim, com a “MANUtenção” de algumas coisas básicas.

Habemus pinhão, de abril até junho, mas não muito. A produção catarinense deverá atingir 1,4 mil toneladas contra 800 toneladas colhidas em 2020. Será 50% abaixo da produção normal que girava em torno de 3 mil toneladas, de acordo com a Epagri. Cerca de 3.000 famílias rurais tem no pinhão uma renda extra e o maior produtor é o município serrano de Painel. Assado na chapa, sapecado na grimpa (folhas e galhos do pinheiro), cozido na panela, ou como paçoca, ô coisa boa. É impossível comer um só. É começar e não parar mais.

E o Aurélio, o nosso “amansa burro nacional”, com uma nova palavra. Tínhamos o vereador titular, vereador suplente, vereador licenciado, agora temos também pelo que se escuta, o “vereador cópia”. Essa Benedetta, além de ser um ótimo lugar para morar e viver, é também um lugar muito divertido.

Como diria um ouvinte do casal Dona Ziza e seu Teixeira, nós temos no rádio o “Domingo Alegre”, mas logo depois vem a “Segunda Triste”. Para quem não sabe, além de 30 anos de Domingo Alegre, Teixeira tinha outra profissão e afirmou que ele é do tempo em que se vendia roupa com carroça no interior com porteiras com varas horizontais. Teve uma viagem que ele jamais esqueceu. Chovia e a vara da porteira era um pouco curta. Puxava de um lado, caia do outro. Puxava do outro lado, caia desse. E a chuva na cabeça. Quem conheceu este tipo de porteira sabe do que estamos falando.

Às vezes para saber algo hilariante não há necessidade de ler. Basta ouvir. Ouvi na famosa fila do banco numa das agências aqui da Benedetta: “Tu não vai acreditá. A minha véia, que já é muito véia, tá mudando de ideia. Você acredita nisso, Compadre?

Quando foi a última vez que você fez uma coisa pela primeira vez? Se já faz muito tempo, você não anda passando pela vida, é a vida que está passando por você. Portanto, attenti! A pergunta seguida da resposta é do amigo Alex Copetti de Araújo, também conhecido por “Coroné Bonerge dos Campos de Cima da Serra”. O que não faz várias taças de vinho! O vinho além de dar proteção ao coração, cria coragem e clareia a mente.


ATTENTI RAGAZZI


Em solidariedade ao vereador Odivaldo Bonetti ouviu-se que: “A classe do político é uma classe bem ofendida. A gente tem que se unir para nos defender”. Vereador Thiago Mutini; “Por sermos políticos, todos levam pelo lado mal das coisas”. Vereador Nel.

Uma coisa é certa. Que a classe política de um modo geral, perante à opinião pública, está na lona, isso não é boato, é fato. Os políticos não estão na mira do fuzil, mas estão na mira do povo. Por uma lei da natureza, uma maçã podre contamina nove boas, porém uma maçã boa não descontamina nove podres. Infelizmente parece que a palavra “político” está se transformando em sinônimo de “corrupto” no imaginário popular, fato este que se intensificou depois da Operação Lava-Jato conduzida pelo Capitão Mor Sérgio Moro.


ALEX COPETTI DE ARAÚJO



Alex Copetti de Araújo, urussanguense, ex-rotariano e integrante da Associação ProGoethe foi quem sentou na poltrona reservada aos palestrantes nas reuniões virtuais do Rotary Club de Urussanga em sua última reunião. Alex, em nome do vinho, já viajou para vários países da Europa e da América Latina e já trafegou pelas diversas áreas do mundo vitivinífero, da área técnica para a área administrativa e principalmente para a área de comercialização e degustação. Foi um excelente bate papo com bate taças. Está há vinte e um anos na área. Vinho é bom, em tempos de paz produz alegria e em tempos de guerra acalma os nervos e já foi utilizado como moeda. Napoleão e o vinho do Porto constitui um caminho comum. A minha conclusão, seguida de um conselho ou sugestão foi essa. Vamos deixar de tomar rótulos e vamos tomar Goethe. A pandemia exteriorizou enormemente a ignorância de muitos em termos de vinho ou de qualquer outra área. Nas redes sociais todos se acham doutores. Vinho encorpado, vinho suave, seco, demi sec, vinho reserva, fragolino... Meditações sobre vinho: vinho bom é aquele que você gosta. Vinho, quanto mais velho, melhor, porém nem todos. Há controvérsias. Vinho é parte da cultura, da história, dos nossos usos e costumes. Bebida alcoólica ou alimento? Vinho faz bem ao coração sim, mas até uma certa dosagem. Ele previne infarto, mas não custa também fazer exercícios físicos? Cerca de 2,7 litros per capita é o consumo do brasileiro que aumentou com a pandemia. No final de semana não beba oito garrafas, beba apenas quatro.


CRICIÚMA E. C. FOI SALVO POR UM BERGAMASCO


Completando seis meses sem vencer (o jejum foi quebrado nesta semana contra o Metropolitano de Blumenau) e dessa performance o Coronavírus não pode ser responsabilizado, no jogo do “salve-se quem puser”, foi o Criciúma que se salvou na Copa Brasil. Sofreu um gol, correu atrás do prejuízo, empatou, e eis que na decisão nos pênaltis converteu todos e recebeu um presente do bergamasco da Ponte Preta, o jogador Vini Locatelli que chutou por cima e colocou o Criciúma lá em cima. Ainda bem que não chutou por baixo, colocando o time carvoeiro lá embaixo. Dizem que a comunidade de Belvedere, essencialmente bergamasca, vibrou com esta falha de um de seus filhos. Além de perder o jogo, o time da Ponte Preta deixou para os cofres do Criciúma a bagatela de 1,7 milhão de reais. Fundado em 1900 em Campinas, a Ponte Preta é o clube mais antigo do interior de São Paulo. Seu nome se deve à construção de uma ponte de madeira em 1870 para a chegada do trem e pintada de piche para a sua devida conservação. Assim surgia o bairro Ponte Preta. A ponte e o bairro do mesmo nome forneceriam o nome ao time. O seu estádio “Moisés Lucarelli”, não confundir com Locatelli, foi erguido por volta de 1950. Moisés Lucarelli, com direito a busto, foi homenageado pelo clube e era o cobrador das mensalidades dos sócios. Na década de 60 o seu busto foi virado em direção ao estádio para que “ele pudesse assistir aos jogos” e deste modo trazer “sorte” ao time.


SOBRE OS SINOS DAS 15 HORAS


No último domingo, por vários minutos soaram tristemente os sinos da Matriz, das Igrejas do interior de Urussanga e de todas as igrejas dos municípios que integram a Diocese de Criciúma. Eles bateram em memória das milhares de mortes, vítimas da Covid-19. Nos veio à mente o livro “Por Quem os Sinos Dobram”, um romance de 1940 do escritor norte-americano Ernest Hemingway. Um brigadista americano, perito em explosivos, se envolve na guerra civil espanhola e conhece seu grande amor. Estrelado por Gary Cooper e Ingrid Bergman, o filme foi inspirado nos versos do poeta inglês John Donne que registrou no século XVI: “Nenhum homem é uma ilha, inteiramente isolado, todo homem é um pedaço de um continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntai: Por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”. Toda sustentabilidade vem do Senhor. E se porventura em algum momento de sua existência você ficar sem ele, o seu íntimo conhecerá a condição de fragilidade e de miserabilidade com que se reveste o ser humano.



No mundo dos humanos cada vez mais concentrado no materialismo surge um bote salva vidas. Trata-se do “Passos para vencer pela Espiritualidade”, publicação escrita pelo Padre Miro De Bona. O livro contém lições que ajudam o ser humano a se libertar através da espiritualidade. Já comecei a ler e recomendo. Está à venda na secretaria da Casa Paroquial da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e na secretaria da Paróquia Nossa Senhora Aparecida no Bairro da Estação. “Vai finalizando mais um dia. E com ele vai ficando o que fizemos e o que deixamos de fazer. Que o saldo seja mais de crédito do que de débito. Porque nunca mais vamos viver esse dia”. Pe. Miro em suas reflexões para o seu rebanho de fiéis.



Corcel I – 1976 - Este está nas mãos de Nazareno e, filhos do Atílio Rossi, da Comunidade de Armazém. O corcel I foi o nosso sonho Quatro Rodas de consumo dos tempos de namoro. Não consegui comprar um, mas lacei o que veio depois, o Corcel II, Azul Gemini Metálico, com as placas PM 0003. Só para me vingar.



Nesta semana o Facebook histórico do Professor Vicente De Bona Filho retratou o Fidele De Brida no passado ajudando Natalino Marques na Rádio Difusora, depois funcionário do Banco INCO, goleiro do U.F.C. campeão em 1961 , co-fundador da Loja Cláudia e gaiteiro. E Panorama registra o Fidele, o “Fidelin” para a Dona Quiquina, num passado recente. Antes da pandemia faceiro e feliz na Praça. Agora também faceiro e feliz, mas em casa até que a Covid-19 seja vencida pelo Exército da Saúde Urussanguense da comandante Ingrid.

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