SERGIO MAESTRELLI
IR OU NÃO IR PARA BRASÍLIA:
EIS A QUESTÃO POSTA À MESA
Vereadores da Comissão do Hospital e um “Ir ou não ir a Brasília”: eis a questão posta à mesa ou que não foi posta à mesa.
Com mesa ou sem mesa, a viagem ou a não viagem foi o prato principal servido ao cidadão na reunião dos vereadores desta semana, numa verdadeira degladiação.
De um lado, vereadores afirmando que estão impedidos de trabalhar pelo povo (exagero retórico) e que tais emendas à saúde poderão fazer falta no ano que vem.
Do outro lado, um presidente se preservando em virtude, segundo ele, das respostas à consultas ao TCE em que o mesmo não deu parecer favorável à viagem e declarou que causa estranheza o deslocamento físico de agentes públicos em plena pandemia, cujos assuntos podem ser abordados por videoconferência.
Disse o presidente que assuntos desta natureza não são atribuição da Mesa Diretora e, sim, do gestor. O presidente da Casa defendeu que essas emendas podem ser solicitadas via e-mail, por telefone, ofício ou por vídeoconferência.
Quando o próprio vereador Gilson Casagrande registra, na Câmara, que como vereador, com um simples telefonema, garantiu uma emenda de R$ 350 mil para Urussanga em 2021, via deputado Zé Milton, fica a indagação, fica uma grande dúvida junto ao cidadão.
Afinal, requer mesmo uma visita a Brasília apenas para ratificar o que já é de conhecimento do referido deputado?
Conseguir emendas requer mesmo presença “presencial”?
Pode ser, pode não ser, pois a lógica da política é não ter lógica.
Se o deputado já tem conhecimento do pedido da base, não bastaria incluí-la e ponto final?
É preciso uma bajulação presencial em Brasília? Não bastaria uma comunicação por e-mail, ofício, videoconferência? Não bastaria uma presença virtual? Não bastaria uma “live”, tão em moda nestes tempos pandêmicos? Por que o próprio deputado já não bate o martelo por aqui e garante os recursos que a comunidade pede, quando desenvolve as chamadas visitas à base?
Que cada um tire as suas conclusões.
No fundo, para o deputado não é tão importante assim para onde vai a emenda e, sim, que esta emenda amarre o vereador solicitante como seu cabo eleitoral para a próxima eleição.
Deputado sem vereador como cabo eleitoral reúne quase todas as condições para naufragar nas urnas.
Por outro lado, causa estranheza divergências tão incisivas entre colegas de uma mesma bancada, não de um dia para o outro, mas sim de uma hora para outra.
Porém, como já afirmamos, a lógica da política é não ter lógica... Mas todo dia é dia de polenta e polêmica em Urussanga. A cada dia, novas polentas e novas polêmicas. E nada como uma nova polêmica para se esquecer rapidamente da antiga. E quem esquece?
Esquecem os políticos, esquece o eleitor, esquece o povo.
E “ la nave va”. E a caravana passa.
Com ou sem cachorros, que ladram ou que permanecem em silêncio.
PÍLULAS
Realizada recentemente uma poda drástica de árvores na Rua Almirante Barroso, num trabalho conjunto entre a Prefeitura Municipal através da Defesa Civil, FAMU e a EFLUL, tendo como argumentação o perigo que as mesmas representavam para a rede elétrica e para os transeuntes, com possíveis quedas sobre a referida rua. A ação transformou a visão de “almirante” e tornou “meio barroso” o ambiente nas redes sociais, agravado pelo serviço ainda inacabado que provoca nas pessoas um visual deprimente da natureza.
Podar é uma coisa, decepar é outra, afirmou um ambientalista.
Com o “consummatum est”, o caminho agora é o do “ratifica ou retifica”. Este é um caso de retificar. E o caminho agora é ajudar a natureza a rearborizar a área com espécies adequadas.
Será que o Sales de Brasília tem alguma coisa a ver com isso?
Uma coisa é certa. Quando alguma trovoada ou “tempesta” provoca estragos como quebra de galhos ou tombamento de alguma árvore de forma isolada, os órgãos públicos como Prefeitura, Defesa Civil ou FAMU recebem pressão e uma enxurrada de telefonemas ou zaps solicitando o corte de dezenas de árvores. Instala-se em muitos cidadãos aquilo que se denomina de neurose ambiental, que alguns abreviam simplesmente para “neura”. Se todas as solicitações forem atendidas, só restará na cidade o capim gordura que não representa nenhuma ameaça.
Você é a favor ou contra o “lockdown”? Você não vai fazer uma “live”? Você se utiliza do “delivery”? Praticando o “home office”? Você usa “face shield”? As estatísticas das vítimas da Covid-19 são divulgadas com “delay”. Se o brasileiro não aprender inglês com essa pandemia, nunca mais vai aprender a língua de Shakespeare.
Amanhã a Live Solidária: “Um presente de Natal para a sua cidade”. Será pelo canal do Youtube do Rotary e terá como beneficiário principal o Hospital Nossa Senhora da Conceição. O objetivo é a reposição da rouparia da entidade envolvendo cobertores, lençóis e travesseiros, visando proporcionar um ambiente mais humano e aconchegante aos doentes. Doações antecipadas via depósito na conta: Banco 085 (CIVIA) – Agência 0112-0 – Conta 39752-0.
1º de dezembro. A tradição carinhosamente solicita que se monte a árvore de natal. Em nossa residência, anualmente a mesma árvore é montada com a euforia e alegria dos filhos desde dezembro de 1985, o ano da Nova República. Com este ano, lá se vão 35 edições. Puxa!
Em Brasília “Usa rede social e aí tudo vira carnaval”, disse o vice-presidente Mourão sobre o incidente diplomático com a China. Já aqui em Criciúma, o prefeito Clésio Salvaro registrou que “Na rede social todo mundo é macho, todo mundo é jornalista”. Os dois com razão.
O gerente administrativo André Nichele, juntamente com a diretoria e todo o corpo funcional da Marconi, se lançando numa nova missão. A ampliação das instalações físicas da Rádio com sala de reuniões, garagens, espaço memória, estacionamento... Na 6ª feira passada ocorreu a concretagem das fundações e a laje do piso, garantindo a continuidade da obra prima do Monsenhor.
Você que sofre com dores na coluna, tem artrite, artrose, osteoporose, bico de papagaio, depressão, insônia e não dorme bem... Tem necessidade de um colchão, como afirma uma propaganda. Se para os casos mais graves o colchão não resolver totalmente, então aconselhamos que você consiga uma carona com algum amigo caminhoneiro e faça uma viagem para a Bahia para uma sessão de descarrego com uma mãe de santo, porque como diria o Sérgio Costa, “a boca não é boa”.
Foi melancólico o registro dos 140 anos da Madonna Della Salute em Rio Carvão. Foguetes estourados apenas para marcar a data nos céus com estampidos sem clima de festa. O toque de sinos pela Rota soou menos de dois minutos e um som triste ecoava no ar. Cadeiras, mesas amontoadas num canto, bancos empilhados em outro. Churrasqueira apagada, roleta sem barulho, salão silencioso. Missa no salão celebrada pelo Padre Daniel Pagani com distanciamento social e 103 fiéis. Poderoso demais esse coronavírus Covid-19.
Mas alguém te pegará, maldito, te aprisionará, te liquidará, te quebrará.
No ano 1, a peste com nossos antepassados e 140 anos depois, a peste novamente. Na primeira, além da doença, o horror e o terror, pois não se sabia quem era e onde se escondia o inimigo. Hoje, nova epidemia, mas com o diferencial. Se sabe a origem do maldito e onde ele se esconde. Que Deus nos guarde nesta vida e nos conduza à vida eterna.
E o Janguinha, um dos patrimônios da Marconi, entrou no mês de dezembro mais velho. Estava mais novo no mês de novembro. Ele tinha uma preocupação: a situação do Criciúma. Agora tem duas: a situação do Criciúma com um pé na Série C e outro na D e a sua idade que começa a ficar na parte alta da tabela da Terceira idade. E descobrimos que a batata que a sua mulher estava assando para ele na semana passada, como ele mesmo divulgou em sua coluna, a “mais lida”, não era uma batata qualquer, era a batata para o seu aniversário.
ATTENTI RAGAZZI
Temos observado o comportamento do período ante e pós-eleição dos nove vereadores eleitos e reeleitos e já constatamos mudança de comportamento em alguns. A eles, a mensagem: cuidado com o ego. Temos exemplos no município do quanto um ego ou um super ego exacerbado produz consequências negativas e duradouras. Portanto, humildade, moderação e caldo de galinha, seja ela da Knorr, Maggi ou de galinha Caipira. Faz bem à saúde, não tem contra indicação e não produz efeitos colaterais.
NOSSAS VIDAS NO RUMO CERTO
“

Nossas Vidas No Rumo Certo” é o título do volume 2 organizado por Maria Damian Alves Batista retratando os 40 anos da intensa atividade do Movimento de Irmãos de Urussanga. Nas páginas, o registro dos trabalhos e momentos de comemorações, relatando a importância desse movimento para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Amor e entusiasmo foram ingredientes que impulsionaram este grupo, afirma a autora. Desde 1979 a cor amarela é presença marcante nos eventos religiosos com a participação inicial dos casais Dário e Maria Damiani Alves Batista, Fernando e Elaine Damiani dos Santos e Ceir e Irene Maria Pinheiro Turazi. O grupo lembra o passado com gratidão, o presente com alegria e o futuro sem medo.
O CRICÍÚMA ESPORTE CLUBE, SÃO JOSÉ E SÃO BENTO
Na semana passada o Esporte Clube São José, time de futebol da zona norte de Porto Alegre, cujos torcedores costumam chamá-lo de “Zequinha” e “o mais simpático do RS”, em seu estádio denominado de Passo D’Areia, fez o Criciúma dançar na areia e deu um novo empurrãozinho no time para a temida série D. Agora a luta final contra o rebaixamento. O Criciúma terá que derrubar o Brusquão para não depender de um tropeço do São Bento. Olhe só, dois santos aprontando para o Criciúma. Justamente o São José, o padroeiro da Diocese de Criciúma e agora o São Bento, padroeiro de um dos mais tradicionais colégios da Capital do Carvão. Duas pedras, digo, dois santos no caminho de um time que não sabe jogar bola. Neste trote, ainda vamos ver o time do Criciúma jogando com o time do Sérgio Bononi em Belvedere no famoso combinado Belvedere-São Donato- Coxia Rica. Então, amanhã teremos um morto ou um ressuscitado.

O barbeiro corta o cabelo de todos. E quem corta o cabelo do barbeiro? Na Barbearia Urussanga, na Alfredo Gazzolla, decorada com imagens históricas da Benedetta, o segredo foi desvendado. O barbeiro Everton Vojciechovski, natural de Caçador/SC, cortando o cabelo do barbeiro Adirton Celso Ribeiro, natural de Lages/SC. Fazendo barba e cabelo, os dois já conquistaram milhares de amigos aqui em Urussanga.

A “Tansinha”, que desde 1999 foi o símbolo número 1 da propriedade “Su Il Monte” de meus nonos em Rio Carvão, alcançou 23 anos “de pasto”, viu o asfalto chegar na Serrinha e partiu. Seguramente foi o animal nesta vida que eu mais fotografei. Sua imagem ficou registrada em vídeos da Festa do Vinho, da Ritorno Alle Origini, da Vindima Goethe e das Festas de Nossa Senhora da Saúde. Foi, inclusive, capa de bloco de notas do Produtor na Administração Zen/Neusa. Agora, nas fontes das águas puras e nas verdes pastagens do céu.
O mundo inteiro não vale tanto quanto o nosso lar. Não é mesmo, Bettiol?
Não é mesmo, Mariléia?