POEIRA E POLÊMICA NO ASFALTO PARA RIO CARVÃO
Foi constatada, nesta semana, que a intenção da Prefeitura, quanto ao local onde estender o manto preto no trajeto Rio Carvão/Santana/Itanema, gerou controvérsias e acirrou os ânimos. Com a decisão de esparramar o manto preto, ao que tudo indica, no trecho da Serrinha, com este tempo prolongado de estiagem e baixa umidade, levantou-se muita poeira e a polêmica se instalou. A paternidade da última campanha deflagrada e encabeçada pela ACRIC foi a do “Sem Asfalto, Não tem Voto”, tendo à frente o Casagrande. Conforme membros da Diretoria da ACRIC, a participação da Associação de Santana foi inicialmente tímida. Só na metade do segundo tempo, ela veio se agregar. Agora, dentro desse processo, alguns membros da ACRIC alegam que “a Prefeitura acertou tudo com o Sartor da AMOSAN e que a ACRIC foi alijada da discussão”. Nós temos muitos amigos em Rio Carvão e também em Santana. Pelo que ouvimos de muitas pessoas, o local onde fazer o asfalto tem potencial para minar as relações entre essas duas comunidades, produzindo mal entendidos, rixas, rivalidades, inimizades, inveja e intrigas. Se não houver consenso de “onde fazer o asfalto”, esse imbróglio vai macular, vai dividir, vai causar desavenças. A melhor solução é buscar o entendimento e o contentamento para ambas as partes. O asfalto para a Serrinha, de acordo com o vice-presidente da ACRIC, João Ceron, “só beneficiaria Santana e deixa na poeira os moradores de Rio Carvão. A continuidade do asfalto a partir de Rio Carvão Baixo beneficiaria as duas comunidades” disse ele. Já o Prefeito Gustavo alega que ficou de mãos atadas e asfaltar a Serrinha é a decisão possível, diante da negativa do Estado que não abre mão do famigerado “modelo Deinfra”. A melhor solução é o Poder Público buscar o entendimento e o consenso visando o contentamento para ambas as partes. E estando bom para ambas as partes, celebra-se o casamento, e se começa o ronco das máquinas. Caso contrário, surgiu em nossa mente, uma palavra que nos remete ao Temer, ou seja: é uma temeridade que pode arranhar muita gente. Dos dirigentes aos moradores de ambas as localidades. Rio Carvão e Santana são duas comunidades que, historicamente, sempre foram amigas e sempre estiveram unidas pelo trabalho, pelo lazer e pelas festas. Não se pode e nem se deve minar ou trincar esse processo. A discussão do “onde asfaltar” requer análise e consenso quanto à aplicação do “1 milhão do Kleinübing/via Bonetinho”. A Prefeitura e as duas comunidades envolvidas devem discutir esse assunto com espíritos desarmados e com serenidade. Não pode imperar a Lei do Gerson, segundo a qual uma comunidade levaria tudo e a outra nada. E a decisão tem quer ser rápida. Protelar só causaria mais desgaste para todos. Políticos prometendo um novo trecho, num futuro próximo, visando compensações, não irá colar, pois a comunidade de Rio Carvão já deixou explícito que promessas não serão mais engolidas ou ingeridas. É uma questão estomacal. Visando uma melhor análise deste imbróglio, é preciso aguardar o desenrolar dos fatos com as entidades envolvidas com posições mais claras. Há alguns pontos fora da curva. É preciso deixar as ondas baterem na praia para depois, com raciocínio claro e lucidez, observar e analisar a espuma deixada. Que as ondas não afoguem ninguém e que a espuma também não engasgue ninguém. E que ninguém se chamusque. Que haja somente vencedores. Havendo vencedores e vencidos, será que para o lado vencedor não se repetirá a famosa expressão “Vitória de Pirro?” É provável.
SÉRGIO MORO OU SÉRGIO MORRO, ESTE FOI O DILEMA Demissão de Moro gera 70% anti Bolsonaro, diz pesquisa da FGV. As hashtags mais citadas foram: “Bolsonaro Traidor”, “Fora Bolsonaro” e “Bolsonarotchauquerido”. Quando Moro foi convidado para assumir o cargo, Bolsonaro afirmou que ele teria carta branca no Ministério da Justiça. Agora, alegando não ter a dita carta branca, a “grife do Governo”, segundo a jornalista Andreia Sadi, pediu demissão, devido a interferências outras. Para a sociedade, Moro é o super herói que combateu a corrupção vergonhosa, engaiolando figuras graúdas da denominada República. Para a população Bolsonaro, foi o herói que encerrou o ciclo petista de poder, varrendo a esquerda e a política do “tomaladacá”. Para alguns analistas, Bolsonaro foi oportunista e, com Moro no Governo, quis apenas usar a imagem anti corrupção que o ministro representa perante o país e, assim, para dar um pilar ético anti corrupção ao seu governo que fraqueja na prática. Para os aliados de Moro, nas atuais circunstâncias, se Sérgio Moro continuasse no Governo, logo se transformaria num Sérgio Morro e, depois, num Sérgio Morto. Ao sair, manteve-se vivo. Por outro lado, bolsonaristas afirmam que Bolsonaro se elegeu presidente sem o apoio declarado de Moro. Na realidade, desde o início do Governo, não houve liga entre os dois. Nem nos atos e nem nas fotos onde a falta de empatia pelos semblantes era evidente.
Engenheiro Agrônomo Fernando Damian Preve Filho em tempos idos, quando extensionista local da Epagri de Urussanga, era um homem de campo aqui, literalmente perdido no meio do fumo.
Será que no inverno que logo baterá em nossa porta e em nossas janelas o senhor Coronavírus-Covid19 vai nos abandonar e deixar os urussanguenses sentarem numa grande mesa para degustarmos a nossa eterna “minestra” como em anos anteriores, Iva Nesi Périco? Com a polenta em maio ele não permitiu esse maledetto do Oriente.
Quando Urussanga era com “ç”, Rio Perso também era. Olhe aí uma ponte da terra do Cristo e do Aldo Furlan. Uma fotografia tão antiga que, naquela época, ainda se escrevia Rio Pérso com “ç”. Acho que foi erro de escrita do Padre Marzano.
PÍLULAS Ela e seus nomes registrados no decorrer da história. No início da imigração era simplesmente o caminho que levava os imigrantes fiéis à Igreja Madonna Della Salute, para se rezar e pedir o fim da peste. Depois virou a estrada para Rio Carvão e Santana. Com o advento da mineração em 1941, ela passou a ser chamada como a estrada por onde desce o carvão. Na década de 80, ela virou Rodovia Paulo Aires Zanellato. Na administração passada, mediante consenso, foi denominada de Rodovia dos Mineiros. Hoje, temos enormes dificuldades de, juridicamente, denominá-la corretamente. Alguns setores afirmam que ela é uma rodovia municipal. A Prefeitura diz que ela é uma rodovia estadual. Na sede, a Secretaria de Infraestrutura diz que ela é apenas uma rodovia planejada. Já a própria Secretária da Infraestrutura, através de sua jurisdição regional em Criciúma, afirmou que ela seria uma rodovia estadual planejada. E nós vamos dar a nossa opinião. Ela não é uma rodovia municipal, nem estadual e muito menos planejada. O nome dela é bagunça. Uma bagunça rodoviária. Dar nome correto às coisas é o primeiro mandamento da sabedoria chinesa. Saudades daquele tempo em que nas viagens a serviço da Epagri pelo Estado observava a placa ou o lembrete “Mantenha distância” apenas nos caminhões de grande porte. Agora está em tudo quanto é lugar. Sobre a proposta dos 40% dos vencimentos dos vereadores serem destinados para o combate ao maledetto do coronavírus, pelo que ouvimos numa agência bancária e num mercado, concluímos que, se algum vereador almeja a reeleição, deve urgentemente destinar o percentual para os fins sugeridos e divulgar. Esse “doa não doa” pode acabar doendo em alguns nas futuras urnas. Mais uma - O Papa Francisco lembrou que, além da guerra contra o Covid-19, não se pode esquecer da malária. Essa doença é transmitida pela maledetta fêmea do Anopheles. Cerca de 219 milhões de pessoas contraíram malária em todo o mundo com 435.000 mortes. Mais de 90% no continente africano. Desde que voltamos para Urussanga em 1999, dá para contar na ponta dos dedos das mãos o número de sessões que estive ausente. Agora o Corona nos impede daquela cachacinha cidadã e democrática das terças-feiras. Confesso que estou com saudade daquelas nossas idas. Acompanhamos pela TV Câmara e observando na telinha discussões desidratadas e todos os vereadores mascarados, ou melhor, alguns com máscaras e outros sem. O presidente Zé Bis com uma vistosa máscara azul é teu manto e outros como a Vani, Tita e Casagrande com o branco é teu véu. Dizem, mas eu não confirmo, que o Brasil está mais seguro que os outros países em termos de combate à pandemia, porque além do Álcool em Gel temos no Governo o Alcolumbre. AC e DC - Há dois mil anos o calendário dos homens adota o calendário “Antes de Cristo e Depois de Cristo” . O coronavírus-Covid19 veio e colocou o mundo de pernas para o ar. Todos caminhando em areia movediça. E não vai demorar meses, mas, sim, anos para que o mundo dos humanos volte a colocar os pés em chão firme, que o mundo volte ao normal. Se é que vai voltar. Temos a sensação de que o mundo dos humanos nunca mais vai voltar ao que era antes. A história do homem continuará a ser registrada. Será que teremos que utilizar a terminologia AC e DC para designar Antes do Coronavírus-Covid 19 e DC como Depois do coronavírus -Covid19? O dia amanhece, o sol com todo o seu esplendor aparece e nós ouvimos a frase: em Urussanga, tempo bom. Mas, em tempos de estiagem prolongada, o correto seria dizer “tempo ruim”. Tempo bom ocorreria com o barulho da chuva no telhado, caindo em abundância. Convencionou-se denominar os dias de sol de tempo bom e os dias de chuva de tempo ruim. O porquê desta convenção, com a palavra os meteorologistas da região: Márcio Sonego e Ronaldo Coutinho. Como estão sendo comuns as denúncias de urussanguenses lavando calçadas nesse período de escassez de água. Melhor seria se esses urussanguenses no lugar de lavá-las, reconstruíssem as mesmas. O que tem de calçada detonada nesse município com seus respectivos proprietários com o usual “não tô nem aí”. ATTENTI RAGAZZI Mais uma da série “A turma são fogo”: dizem as más línguas que têm muitos por aí usando duas máscaras ao mesmo tempo. A segunda por imposição do Coronavírus-Covid 19 e a primeira já usavam antes. Evidentemente que nem todos. Mas que barbaridade misturada com maldade!