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SERGIO COSTA



Mordomia I

Paraná, Mato Grosso, Ceará, Sergipe, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Roraima e Bahia suspenderam o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores. Em Santa Catarina, assim como no Acre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Paraíba, Sergipe e Pará ainda há pensões, aposentadorias especiais e benefícios similares a ex-governadores e a seus dependentes.


Mordomia II

Mas, se depender do Procurador-geral da República- Augusto Aras, essa mordomia irá acabar em breve porque, segundo ele, esses benefícios “afrontam o princípio republicano da moralidade e da impessoalidade”, além de invadir a competência da União para dispor sobre normas gerais de Previdência Social.

Ele também aponta contrariedade a dispositivos constitucionais que vedam a vinculação de quaisquer espécies remuneratórias entre si e que submetem ao regime da Previdência Social todos os ocupantes de cargos temporários ou em comissão.

Em português claro, se político e seus afilhados quiserem se aposentar terão que seguir o mesmo caminho dos demais pensionistas do Brasil,ou seja, trabalhar 30 anos e ter um teto para aposentadoria.


Incógnita

Enquanto partidos fazem pesquisas de intenção de votos em Urussanga e mantém os resultados guardados em cofre, cresce a expectativa em relação ao pleito do próximo 15 de novembro.

A incógnita paira sobre qual dos dois candidatos adversários, a chapa Marquinhos e Sandrini irá “tirar” mais votos. Neste momento, não dá para mensurar quem perde mais, se Gustavo ou Stela.

Diante dessa situação, o suspense existe e não há como detectar como terminará o jogo entre os representantes do PP e seus coligados e do MDB, que não fez alianças e, portanto, necessariamente não precisará fatiar o “poder”, em caso de vitória.


Dopo cento

E seguem seus caminhos os candidatos(as) ao legislativo. Sempre vem à tona aquela velha conversa de que até os 100 votos tudo é relativamente fácil e, daí para frente,se não colocar um “milhinho embaixo da “aripuca” a coisa encrespa.


Trabalhar mata

Lamentavelmente o que se pode observar é que as restrições quanto a Covid 19 parecem valer apenas em relação a aulas presenciais, trabalho geralmente restrito nas repartições e órgãos públicos, sessões dos legislativos, Assembleia e outros poderes e nada quanto a ambientes de lazer e diversão. Praias lotadas, locais turísticos apinhados, supermercados geralmente lotados e a farra campeia por todos os lados, além de transporte público apinhado de trabalhadores.

Parece que trabalhar em serviço público mata, mas demais trabalhadores e os que querem se divertir não estão na faixa de risco dos contágios. Assim a vida segue.


Ilusão

Na tentativa de mostrar ao público que tem apoio nas urnas no próximo 15 de novembro, tem candidato fazendo pose e postando foto em redes sociais até com eleitor fora de seu domicílio. Pra se acabá!


Alaranjado

Até o fechamento dessa edição, o Mapa feito pelo governo catarinense estava praticamente alaranjado, significando que o Estado passa por uma situação Grave para a Covid-19. As regiões consideradas de Alto Risco no momento são: Médio Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí, Xanxerê e Oeste.


Não sobrará nada


Na minha coluna de 3 de julho, ao parabenizar pelas obras de melhoria no Ginásio de Esportes Centenário, alertei para o fato do mural lá existente conter azulejos produzidos especialmente para marcar os 100 anos de Urussanga.

Lamentavelmente, essa semana, vi que do trabalho primoroso e voluntário de nossos ceramistas e pedreiros na época dos festejos, sobrou apenas a revolta do prefeito que estava no governo em 1978- Ruberval Francisco Pilotto, o qual enviou a este colunista e postou em sua página no facebook, texto expondo toda sua tristeza diante do ocorrido.

Gente da Benedetta, essas velhas construções, esses pequenos detalhes que marcam datas importantes, são as nossas pirâmides, o nosso coliseu, o nosso marco no tempo que não pode ser destruído.

Seja por descuido, como ocorreu com a urna ao lado da PMU, destruída por servidor público em seu trabalho; seja por omissão dos responsáveis diante da preservação do patrimônio histórico ou, ainda, por decisão unilateral, não levando em conta a opinião popular.

Cultura não é só fazer polenta e cantar Merica Merica com uma taça de vinho na mão.Lamentável. E agora?







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