DONA ZELMA
Com a doação de revistas, jornais, livros, discos, CDs, fitas VHS, folders, documentos, discursos fotos... muitos salvos de um possível caminho para a reciclagem, a Academia de Letras está montando o que foi denominado de “Estante Cultural Professora Zelma Mariot Hilbert”.
Trata-se de uma homenagem a uma professora que dedicou toda a sua vida à educação, à cultura, aos clubes de serviço, voluntária em grau máximo. Dona Zelma, como é mais conhecida, teve atuação marcante na Diretoria de Cultura, no Lions Clube, na Associação Bellunesi.
Nessa missão, junta-se à Academia de Letras, Jornal Panorama, Diretoria de Cultura, o respectivo Conselho e o presidente da Bellunesi –Famiglia di Urussanga, Vitor De Brida.
A boa terra jamais nega gratidão e reconhecimento a quem merece.
Na imagem, Dona Zelma com o marido Bruno Hilbert, também com grande lastro cultural em nossa cidade, e a filha Josiane. Como estava ausente, vai o nosso abraço ao grande amigo Hermes, o filho radicado na germânica Joinville.
HOMENS FORTES, MULHERES FORTES
Homens fortes e mulheres fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos e mulheres fracas, mas mulheres e homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens e mulheres fortes. Mar sem tempestades não faz bons marinheiros, nem boas marinheiras. Nada de ancoradouro seguro no porto. É preciso enfrentar as ondas em alto mar. Eis aí um grande provérbio que veio do Oriente e que deve ser aplicado a Urussanga pelo momento que vive. O termo “mulheres” foi acrescentado por nós por questões óbvias. Por uma questão de justiça.
Com a Irmã Salete, a Irmã Isaura Carlessi,86 anos, irmã da Congregação Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, natural da localidade de Garuva, município de Sombrio, onde nasceu em 13/04/1938. Em Urussanga desde o ano de 2018 auxiliando o Hospital Nossa Senhora da Conceição. No serviço das pessoas silenciosas em nossa cidade, Irmã Isaura é um exemplo. Ela procura com sua missão construir uma Urussanga melhor. Pessoas imprescindíveis são aquelas que não desistem nunca. É um orgulho para Urussanga ter entre nós a Irmã Isaura.
Manoel Dias Prado. Ele será homenageado pela Câmara pelos seus 45 anos registrando as imagens da “La Nostra Benedetta” e “della nostra djente”. Hoje residindo em Cocal do Sul, em seu lugar hoje aqui em Urussanga com idêntica competência e talento o Allan Dias Prado, o Pradinho.
PÍLULAS
“Ninguém chega a lugar nenhum sem passar pelos bancos escolares”. Foi o que disse a professora Janete Benincá na Câmara de Vereadores, defendendo a greve do magistério estadual pela educação, com emoção e sem política partidária.
E aí Maestrelli, o que você achou do show da Madonna no Rio? Ah! Meu amigo, Madonna comigo, somente a Madonna Della Salute de Rio Carvão.
O presidente da Câmara, vereador Luan Francisco Varnier, subiu à tribuna e logo de início afirmou que o assunto a ser abordado seria delicado. Bastou isso para arrepiar alguns e acordar outros. Disse ele estar perplexo com as contas do município. Segundo ele, alguns vereadores abdicaram de uma de suas prerrogativas quando eleitos: o de fiscalizar no momento correto e hoje convivemos com esta triste realidade. Muitas pessoas vão para onde o vento vai. O vereador, então, em dois momentos distintos nas duas últimas sessões: numa delas, flores e na outra, fogo.
Depois da torre inclinada de Pisa e da Maria Fumaça da EFDTC, agora em Pedras Grandes, a réplica do “14 Bis”. Eles com o “14 Bis” e nós aqui por enquanto com o “7 Bis”, dos amigos da família Biz: Vitalino, Olívio, Gilson, Everaldo, Rafael, e o Zé Bis que vale por dois. Por enquanto nós com 7 e eles com 14. Poderíamos talvez agregar também o Cristo do Rio Perso que também é Biz.
Na questão do COMDEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente), levantado pelo vereador Tidinho, deixou-se transparecer que o COMDEMA está à deriva, está sem o “DEMA”. E aí me lembrei do Dema Zanelatto, cidadão de Santaninha que se radicou no De Bridão, ele que se intitulava como sendo Dema, o candidato sem esquema.
Realmente a questão ambiental com a atuação da FAMU nos últimos anos foi deprimente e altamente nociva ao meio ambiente. O tempo e as circunstâncias se encarregaram de extingui-la.
Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, afirmou que “se pode morrer de sede no meio do mar”. Esse pensamento pode ser observado no mar de água que inundou o estado gaúcho. Tanta água e o principal produto necessário às pessoas atingidas é o fator água. Pode parecer contraditório, mas pode-se morrer de sede quando se está rodeado de água. Um paradoxo.
Sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, salvo melhor juízo, quer nos parecer que a sociedade civil organizada passou a comandar a maior parte das ações visando resolver ou contornar os problemas advindos das cheias. A sociedade civil, bem mais organizada que o Estado, está dando um banho no Governo. Lembre-se da ponte de Nova Roma do Sul – Um custo de 30 milhões e dois anos de prazo, disse o Governo.
A sociedade civil fez a ponte com 6 milhões de reais em 138 dias. Mas bah! Diria o gaúcho.
A atuação do Governo no RS. Um repeteco, sempre o repeteco de suas ações em situações anteriores semelhantes. Sobrevoo do presidente com autoridades, ministros, deputados, senadores, assessores, entrevistas pomposas e algumas medidas anunciadas que caminham a passos de tartaruga. A manifestação da Simone Tebet foi um exemplo. Disse ela: “Sobre as ações do Governo é preciso esperar a água baixar. O dinheiro vai chegar no tempo certo e que não é agora. Ainda não recebemos as demandas dos prefeitos”.
Delirou a ministra. Se ela não se afogou nesse episódio, quase. Foi infeliz. Melhor seria se tivesse se aquietado lá pelas bandas do Mato Grosso do Sul.
Antes eu tinha muita disposição e pouco tempo. Hoje, tenho muito tempo e pouca disposição.
Vereador Caio de Noni afirmando que na Rodovia Genésio Mazon sobra buracos e sobra capim. E ainda se discute a duplicação da SC-108 com a miragem dos 300 milhões. A população não quer mais justificativas ou desculpas. Quer soluções, disse o vereador de San Pietro.
Sérgio, porque il nostro amico “Gilso Paúra Fontanella” no programa La Voce Della Benedetta sempre dá importância a “Le Radiche” e porque ele nunca fala da importância da alface, da rúcula, do almeirão, da pimenta, do pimentão? Pois agora, Hermenegildo?
Indicação do vereador Zé Bis provocou polêmica e tratava do início do Poliesportivo do Bairro Nova Itália, na área do antigo “Caça e Pesca”. A indicação foi rejeitada pelos edis, embora o momento é de “caça e da pesca”. Anda se caçando com espingarda e se pescando com molinete, anzol e tarrafa. Caçar e pescar no mundo da burocracia não é tarefa para amador.
Numa de nossas conversas com Bruno Hilbert, do grupo musical Chiribiribim, ele que atuou como banqueiro, digo, como bancário, disse que teve que se aposentar porque o contato com o dinheiro produzia uma alergia rara nas mãos. Só Urussanga tem disso e mais ninguém. Passe esse dinheiro para nós, Bruno. Bruno, Banco Nacional do Comércio, Banco INCO ou os dois?
Na última reunião do Conselho de Cultura, dentre outros assuntos, registramos alguns. Maria Alice comandou a última reunião cuja missão passou para a vice-presidente Vanessa Lopes.
O vereador Kuki Savi Mondo registrou as ações visando uma operação Terra Limpa no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira e o retorno das oficinas. Nada de oficinas Mecânicas ou de Chapeação e Pintura e sim as tão necessárias e imprescindíveis Oficinas Culturais. Já o secretário Eriqui Niclele procurando equipar o setor com um veículo.
A Cultura nos últimos 20 anos andou com moto, bicicleta e acabou a pé. É inadmissível que uma área tão importante para Urussanga, o mais histórico e cultural município do Sul Catarinense depois de Laguna, movimenta a sua cultura a pé. Um veículo para esta secretaria é o mínimo que se deve exigir. Esse ciclo deve ser imediatamente encerrado.
Ah! Não há recursos. Muito simples, o prefeito Nandi com o seu característico bom senso liquidará essa questão, realocando um veículo das demais áreas da administração. Tem secretarias com comboios.
Que o trio Eriqui Niclele, Maria Alice e William Marques que passam a responder pela área turístico-cultural avancem com propostas e ações, visando tirar essa área do atoleiro em que se meteu.
Que permaneçam nos respectivos cargos até o final. Nenhum setor sai do atoleiro, da areia movediça e do marasmo com dois ou três titulares dentro de um mesmo ano. Se juntarmos todos os titulares da cultura e do turismo de Urussanga nos últimos 20 anos, dá para formar um vistoso pelotão para o desfile de 7 de Setembro. Desejo a eles competência e sorte no desempenho das funções.
E o amigo gaúcho que cuida dos mortos, afirmando que o poder do microfone é impressionante. Estava se referindo ao resultado da Campanha para o Rio Grande do Sul desenvolvido em nossa cidade. A emissora do Padre Agenor mais uma vez atuante e marcante na comunidade.Que legado para a nossa cidade!
40 Anos de Festa do Vinho – Do pretenso período de dez dias para “zero” dias. É a realidade se impondo de modo inequívoco. Até o momento, a única vez em que a Festa do Vinho não foi realizada foi no ano de 1998. No início da colonização, Pe. Marzano registrou que os imigrantes reclamavam com a situação de um “senza vin, senza pan, senza prete”. Hoje, senza vin, mas pelo menos com pane e prete.
Ouvi de alguém essa e registro: “Eu não estou on-line. Eu estou desonline”.
ATTENTI RAGAZZI
“A regra é olhar para o futuro e olhar para frente”. O posicionamento do prefeito Jair Nandi foi perfeito. Vale para ele e para todos os membros recém-nomeados. Buscar soluções para todos os problemas existentes em todas as áreas da administração sem levantar novas polêmicas desnecessárias. Esse é o caminho, a trilha, a estrada. Novas polêmicas não levarão a nada, a não ser a de provocar o surgimento de novas polêmicas, turvando mais uma vez o ambiente.
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