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Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI

DONA ZELMA


Com a doação de revistas, jornais, livros, discos, CDs, fitas VHS, folders, documentos, discursos fotos... muitos salvos de um possível caminho para a reciclagem, a Academia de Letras está montando o que foi denominado de “Estante Cultural Professora Zelma Mariot Hilbert”.

Trata-se de uma homenagem a uma professora que dedicou toda a sua vida à educação, à cultura, aos clubes de serviço, voluntária em grau máximo. Dona Zelma, como é mais conhecida, teve atuação marcante na Diretoria de Cultura, no Lions Clube, na Associação Bellunesi.

Nessa missão, junta-se à Academia de Letras, Jornal Panorama, Diretoria de Cultura, o respectivo Conselho e o presidente da Bellunesi –Famiglia di Urussanga, Vitor De Brida.

A boa terra jamais nega gratidão e reconhecimento a quem merece.

Na imagem, Dona Zelma com o marido Bruno Hilbert, também com grande lastro cultural em nossa cidade, e a filha Josiane. Como estava ausente, vai o nosso abraço ao grande amigo Hermes, o filho radicado na germânica Joinville.


HOMENS FORTES, MULHERES FORTES


Homens fortes e mulheres fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos e mulheres fracas, mas mulheres e homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens e mulheres fortes. Mar sem tempestades não faz bons marinheiros, nem boas marinheiras. Nada de ancoradouro seguro no porto. É preciso enfrentar as ondas em alto mar. Eis aí um grande provérbio que veio do Oriente e que deve ser aplicado a Urussanga pelo momento que vive. O termo “mulheres” foi acrescentado por nós por questões óbvias. Por uma questão de justiça.





Com a Irmã Salete, a Irmã Isaura Carlessi,86 anos, irmã da Congregação Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, natural da localidade de Garuva, município de Sombrio, onde nasceu em 13/04/1938. Em Urussanga desde o ano de 2018 auxiliando o Hospital Nossa Senhora da Conceição. No serviço das pessoas silenciosas em nossa cidade, Irmã Isaura é um exemplo. Ela procura com sua missão construir uma Urussanga melhor. Pessoas imprescindíveis são aquelas que não desistem nunca. É um orgulho para Urussanga ter entre nós a Irmã Isaura.





Manoel Dias Prado. Ele será homenageado pela Câmara pelos seus 45 anos registrando as imagens da “La Nostra Benedetta” e “della nostra djente”. Hoje residindo em Cocal do Sul, em seu lugar hoje aqui em Urussanga com idêntica competência e talento o Allan Dias Prado, o Pradinho.


PÍLULAS


  • “Ninguém chega a lugar nenhum sem passar pelos bancos escolares”. Foi o que disse a professora Janete Benincá na Câmara de Vereadores, defendendo a greve do magistério estadual pela educação, com emoção e sem política partidária.

  • E aí Maestrelli, o que você achou do show da Madonna no Rio? Ah! Meu amigo, Madonna comigo, somente a Madonna Della Salute de Rio Carvão.

  • O presidente da Câmara, vereador Luan Francisco Varnier, subiu à tribuna e logo de início afirmou que o assunto a ser abordado seria delicado. Bastou isso para arrepiar alguns e acordar outros. Disse ele estar perplexo com as contas do município. Segundo ele, alguns vereadores abdicaram de uma de suas prerrogativas quando eleitos: o de fiscalizar no momento correto e hoje convivemos com esta triste realidade. Muitas pessoas vão para onde o vento vai. O vereador, então, em dois momentos distintos nas duas últimas sessões: numa delas, flores e na outra, fogo.

  • Depois da torre inclinada de Pisa e da Maria Fumaça da EFDTC, agora em Pedras Grandes, a réplica do “14 Bis”. Eles com o “14 Bis” e nós aqui por enquanto com o “7 Bis”, dos amigos da família Biz: Vitalino, Olívio, Gilson, Everaldo, Rafael, e o Zé Bis que vale por dois. Por enquanto nós com 7 e eles com 14. Poderíamos talvez agregar também o Cristo do Rio Perso que também é Biz.

  • Na questão do COMDEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente), levantado pelo vereador Tidinho, deixou-se transparecer que o COMDEMA está à deriva, está sem o “DEMA”. E aí me lembrei do Dema Zanelatto, cidadão de Santaninha que se radicou no De Bridão, ele que se intitulava como sendo Dema, o candidato sem esquema.

  • Realmente a questão ambiental com a atuação da FAMU nos últimos anos foi deprimente e altamente nociva ao meio ambiente. O tempo e as circunstâncias se encarregaram de extingui-la.

  • Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, afirmou que “se pode morrer de sede no meio do mar”. Esse pensamento pode ser observado no mar de água que inundou o estado gaúcho. Tanta água e o principal produto necessário às pessoas atingidas é o fator água. Pode parecer contraditório, mas pode-se morrer de sede quando se está rodeado de água. Um paradoxo.

  • Sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, salvo melhor juízo, quer nos parecer que a sociedade civil organizada passou a comandar a maior parte das ações visando resolver ou contornar os problemas advindos das cheias. A sociedade civil, bem mais organizada que o Estado, está dando um banho no Governo. Lembre-se da ponte de Nova Roma do Sul – Um custo de 30 milhões e dois anos de prazo, disse o Governo.

  • A sociedade civil fez a ponte com 6 milhões de reais em 138 dias. Mas bah! Diria o gaúcho.

  • A atuação do Governo no RS. Um repeteco, sempre o repeteco de suas ações em situações anteriores semelhantes. Sobrevoo do presidente com autoridades, ministros, deputados, senadores, assessores, entrevistas pomposas e algumas medidas anunciadas que caminham a passos de tartaruga. A manifestação da Simone Tebet foi um exemplo. Disse ela: “Sobre as ações do Governo é preciso esperar a água baixar. O dinheiro vai chegar no tempo certo e que não é agora. Ainda não recebemos as demandas dos prefeitos”.

  • Delirou a ministra. Se ela não se afogou nesse episódio, quase. Foi infeliz. Melhor seria se tivesse se aquietado lá pelas bandas do Mato Grosso do Sul.

  • Antes eu tinha muita disposição e pouco tempo. Hoje, tenho muito tempo e pouca disposição.

  • Vereador Caio de Noni afirmando que na Rodovia Genésio Mazon sobra buracos e sobra capim. E ainda se discute a duplicação da SC-108 com a miragem dos 300 milhões. A população não quer mais justificativas ou desculpas. Quer soluções, disse o vereador de San Pietro.

  • Sérgio, porque il nostro amico “Gilso Paúra Fontanella” no programa La Voce Della Benedetta sempre dá importância a “Le Radiche” e porque ele nunca fala da importância da alface, da rúcula, do almeirão, da pimenta, do pimentão? Pois agora, Hermenegildo?

  • Indicação do vereador Zé Bis provocou polêmica e tratava do início do Poliesportivo do Bairro Nova Itália, na área do antigo “Caça e Pesca”. A indicação foi rejeitada pelos edis, embora o momento é de “caça e da pesca”. Anda se caçando com espingarda e se pescando com molinete, anzol e tarrafa. Caçar e pescar no mundo da burocracia não é tarefa para amador.

  • Numa de nossas conversas com Bruno Hilbert, do grupo musical Chiribiribim, ele que atuou como banqueiro, digo, como bancário, disse que teve que se aposentar porque o contato com o dinheiro produzia uma alergia rara nas mãos. Só Urussanga tem disso e mais ninguém. Passe esse dinheiro para nós, Bruno. Bruno, Banco Nacional do Comércio, Banco INCO ou os dois?

  • Na última reunião do Conselho de Cultura, dentre outros assuntos, registramos alguns. Maria Alice comandou a última reunião cuja missão passou para a vice-presidente Vanessa Lopes.

  • O vereador Kuki Savi Mondo registrou as ações visando uma operação Terra Limpa no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira e o retorno das oficinas. Nada de oficinas Mecânicas ou de Chapeação e Pintura e sim as tão necessárias e imprescindíveis Oficinas Culturais. Já o secretário Eriqui Niclele procurando equipar o setor com um veículo.

  • A Cultura nos últimos 20 anos andou com moto, bicicleta e acabou a pé. É inadmissível que uma área tão importante para Urussanga, o mais histórico e cultural município do Sul Catarinense depois de Laguna, movimenta a sua cultura a pé. Um veículo para esta secretaria é o mínimo que se deve exigir. Esse ciclo deve ser imediatamente encerrado.

  • Ah! Não há recursos. Muito simples, o prefeito Nandi com o seu característico bom senso liquidará essa questão, realocando um veículo das demais áreas da administração. Tem secretarias com comboios.

  • Que o trio Eriqui Niclele, Maria Alice e William Marques que passam a responder pela área turístico-cultural avancem com propostas e ações, visando tirar essa área do atoleiro em que se meteu.

  • Que permaneçam nos respectivos cargos até o final. Nenhum setor sai do atoleiro, da areia movediça e do marasmo com dois ou três titulares dentro de um mesmo ano. Se juntarmos todos os titulares da cultura e do turismo de Urussanga nos últimos 20 anos, dá para formar um vistoso pelotão para o desfile de 7 de Setembro. Desejo a eles competência e sorte no desempenho das funções.

  • E o amigo gaúcho que cuida dos mortos, afirmando que o poder do microfone é impressionante. Estava se referindo ao resultado da Campanha para o Rio Grande do Sul desenvolvido em nossa cidade. A emissora do Padre Agenor mais uma vez atuante e marcante na comunidade.Que legado para a nossa cidade!

  • 40 Anos de Festa do Vinho – Do pretenso período de dez dias para “zero” dias. É a realidade se impondo de modo inequívoco. Até o momento, a única vez em que a Festa do Vinho não foi realizada foi no ano de 1998. No início da colonização, Pe. Marzano registrou que os imigrantes reclamavam com a situação de um “senza vin, senza pan, senza prete”. Hoje, senza vin, mas pelo menos com pane e prete.

  • Ouvi de alguém essa e registro: “Eu não estou on-line. Eu estou desonline”.


ATTENTI RAGAZZI


“A regra é olhar para o futuro e olhar para frente”. O posicionamento do prefeito Jair Nandi foi perfeito. Vale para ele e para todos os membros recém-nomeados. Buscar soluções para todos os problemas existentes em todas as áreas da administração sem levantar novas polêmicas desnecessárias. Esse é o caminho, a trilha, a estrada. Novas polêmicas não levarão a nada, a não ser a de provocar o surgimento de novas polêmicas, turvando mais uma vez o ambiente.

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