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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI

NONNO OMERO NO NONNO LAURO




Amigos e familiares celebraram o momento do lançamento do livro “Omero, uma Vida em Movimento”, obra escrita por Omero De Bona em co-autoria com Karla Ribeiro.

O grande momento cultural ocorreu na Nonno Lauro Osteria, do casal empreendedor Athiaia e Joelsio.

Agora Urussanga, a exemplo dos gregos, também tem a sua odisseia e o seu Omero escritor. Com ou sem “H” não importa. Empatamos com a Grécia.

Tudo começou num canto do Mercado Ceara, quando ele nos disse: “Preciso registrar a minha história, você me ajuda Maestrelli? Aceita o desafio?”

Omero, o topógrafo sucessor do fundador Joaquim Vieira Ferreira; Omero, o jogador de futebol que definiu um jogo do Minerasil, o Omero, que quase criou gado em Vacaria. Entre os principais deveres do homem está o de testemunhar e registrar o que viu, o que viveu, o que sentiu.

Trata-se de marcas de uma passagem e é preciso que estas marcas sejam repassadas às novas gerações.

Disse o filósofo alemão Bertholdo Brecht: “Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.” O seu Omero é um desses exemplos.

Que o amigo Omero continue sempre em movimento.

E parabéns à professora Karla Ribeiro, a mais italiana das açorianas que conheço, que soube com singular competência pegar o estilo Omero de viver e transcrever para o papel ou para a telinha do computador.

Na foto, Omero e Karla no momento do autógrafo para Valdir Possamai.


SOS PARA O ESCOTISMO

A palavra SOS é um sinal utilizado para solicitar auxílio em situações de necessidade. Tem sua origem no governo alemão em 1906 como “Save Our Souls” ou “Save Our Ship”. E é justamente um SOS que o 26º Grupo Escoteiro de Urussanga está requerendo sob pena de caminhar para o encerramento de suas atividades. No último final de semana, o assunto foi discutido com pais e dirigentes da entidade num ambiente nada animador. A entidade requer maior apoio da sociedade civil e principalmente do Poder Público, envolvendo Executivo e Legislativo. Por enquanto, o que se constata do Poder Público se encaixa perfeitamente na máxima religiosa de fé sem obras, ou numa análise mais apurada, sem fé e sem obras. Por enquanto apenas palavras soltas e vazias de apoio. E assim o ambiente é de dirigentes desmotivados, poucos pais marcando presença e preocupados, e na condição de vítimas, lobinhos e escoteiros. O lema escoteiro “Be Prepared” (esteja preparado), no Brasil adotado como “Sempre Alerta”, parece ser desconhecido de nossas autoridades. Então Poder Público, ao lavoro para reverter mais essa situação deplorável. Caso contrário, é mais uma entidade de nosso município que desce a estrada. Que os pais continuem com a oportunidade de poder proporcionar aos seus filhos aqui em Urussanga a experiência de “ser escoteiro”. No futuro eles lembrarão e agradecerão.


IL RISTORANTE “LA CAMPANA”

Italianos afirmam que o Restaurante mais antigo do mundo é o “La Campana” (O Sino). Foi aberto em 1518 no centro histórico de Roma. O restaurante é citado num censo de 1526, que menciona um certo Pietro de la Campana. Bateu ponto neste local o pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio, o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, estrela da literatura alemã. Ele mencionou o restaurante em sua obra “Elegias Romanas” ou “Erótica Romana”. Cita inclusive uma funcionária desse restaurante por quem teria se apaixonado. Num passado mais próximo de nós, sentaram em suas mesas os cineastas Federico Fellini e Pier Paolo Pasolini, assim como o ator Alberto Sordi e a cantora de óperas Maria Callas.





Cidnei Schmoller e Vanessa Sartor com o filho Pedro – Que eles vivam um “Doce Sonho” ao lado de uma “Doce Realidade”


PÍLULAS

  • Eis as pílulas da semana. São essas e não há mais espaço para outras.

  • Sobre a enquete do Jornal Panorama: O que você espera dos candidatos dos partidos nessa eleição de 2024? Uma internauta num tom de humor, ironia e desabafo, registrou: “Eu espero completar 70 anos e não ter mais necessidade de votar.”

  • Te cuida Ludovico, porque como disse o Sérgio Costa: “A boca não é boa!”

  • “O poder nasce do cano de um fuzil”, registrou o líder comunista Mao Tsé-Tung. Já o vereador Fabiano De Bona afirmou que o poder está no dedo do povo. Com o dedo ele tecla e confirma. Então, não se esqueça do poder do dedo, da utilidade do dedo, eleitor.

  • Disse o ex-vereador, presidente da Câmara e ex-vice-prefeito Luiz Henrique Martins, o Cuíca: “Tira a pantufa e vem”. Mas afinal ele estava dizendo isso para quem?

  • Aires Frozi afirmando que Urussanga precisa de união e coesão para seguir em frente. Hoje todos puxam: uns para cima, outros para baixo. Alguns puxam para frente e outros, para trás. Sobre a sua mudança de partido, ele disse ser partidário do provérbio: “Os incomodados que se retirem.” Então se conclui que ele estava muito incomodado no seio do MDB e se retirou. Concluiu ele: amigos no MDB alguns, outros nem tanto. Então se costata que a política não é mais a arte de trabalhar pelo bem comum e sim um eficiente método de agregar poder, dinheiro, influência, um eficiente método de se produzir inimigos. Eco, diria o italiano.

  • O mundo inteiro tem apenas o polo norte e o polo sul. Só nós temos além desses dois polos, o “Polo Lopes” e o “Polo Mathias”.

  • “Onde quer que eu vá, sobrevivo”- Daniel Alves, jogador de futebol. Saidinha cara essa para uma boate espanhola e sob todos os aspectos financeiros e morais. Minutos noturnos que custaram milhões com “la spagnola”.

  • E quando serão removidos os cadáveres do Parque Municipal? Porque as ações públicas tem apenas o início e param no meio, quando deveriam ter princípio, meio e fim. Estamos nos referindo às arvores caídas há semanas. Foram rápidos em cortá-las e com a mesma rapidez deveriam ter removido todo o entulho para evitar aquela visão deprimente aos visitantes. Tem um ditado que diz: “Matar um elefante é muito fácil. Difícil é remover o cadáver.”

  • Obras Públicas de um modo geral contrariam a lógica: Benefício passageiro, transtorno permanente.

  • Tem políticos em Urussanga que se recolhem ao aconchego do lar em anos normais. Só aparecem em anos eleitorais e aí começa a maratona participando de tudo e de todos os eventos do centro e das festas do nosso rico interior. Pode isso, Arnaldo? Em Urussanga pode. Como diria o Pe. Miro: “É um beijo por um queijo.”

  • Elon Musk volta a atacar Moraes e chama ministro de ‘ditador brutal’. Dono do ‘X’, o antigo Twitter, disse que Alexandre de Moraes tem Lula ‘na coleira’. Briga de cachorro grande com cachorro pequinês. Por outro lado, Lula diz que bilionário tentando fazer foguete tem que usar dinheiro para proteger meio ambiente. Com a fortuna pessoal de duzentos bilhões de dólares, ele compra até o advogado do diabo. Mais um round da luta entre Esquerda e Direita.

  • Alô Deco e Equipe. O Muro das Lamentações ao lado da Igreja Matriz está requerendo uma operação “arranca mato”. Que tal colocarmos essa tarefa na agenda? Depois a comunidade agradece e reconhece.

  • Será que Urussanga tem como vocação a “síndrome do urso”? Ou seja, em muitos setores não basta dormir. É preciso hibernar?

  • Nós e a comunidade reconhecendo as ações desencadeadas pela Defesa Civil (Robson, Bruna e Kelly) principalmente na estrada do Rio dos Americanos e na Serrinha de Rio Carvão/Santana. Com “vôia” a coisa vai.

  • Muitos indagam: Por que um ministro do STF que não tem nenhum voto na urna, tem mais poder que os eleitos pelo povo? O que você me diz, Maestrelli? Apenas que é uma pergunta inteligente, caro leitor.

  • Sobre a crise diplomática entre México e Equador. A versão mexicana: A embaixada de um país é um território inviolável, diz a Convenção de Viena de 1961, afirmou o presidente Andrés Manuel López Obrador. Já o presidente do Equador, Daniel Noboa, que deve estar numa boa, afirmou: uma embaixada não pode ser território para refúgio e abrigo de corruptos e criminosos. E no pano de fundo a multinacional brasileira Odebrecht. São duas verdades. E com qual delas você fica? E agora José?


ATTENTI RAGAZZI

Mais importante e fundamental que discutir se a próxima Festa do Vinho terá a duração de 5, 10, 11, 13, 15 dias é discutir a formação da CCO que já deveria estar nomeada há muito tempo e trabalhando não só pelos futuros “shows nacionais”, mas também pela nossa cultura. A próxima Comissão, ao que tudo indica, deverá seguir o mesmo “script” das últimas. Ao ser confrontada por parte das associações com ações culturais de peso, se limitarão a dizer: grandes sugestões, grandes ideias, mas não temos mais o tempo necessário para implementá-las.

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