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SÉRGIO MAESTRELLI

III CONCORSO “HÉDI DAMIAN”

A decisão de homenagear o cidadão urussanguense Hédi Damian neste concurso cultural foi uma atitude enormemente feliz. Um povo não domina o outro pela força das armas, pela economia ou pela tecnologia. Um povo domina o outro quando liquida a sua cultura. Aí ele estará perdido para sempre. Fortalecer a cultura é imperativo. E foi para fortalecer a nossa cultura que o Ginásio de Esportes Centenário foi palco da premiação dos 69 alunos participantes do III Concorso “Hédi Damian”, sendo 19 premiados e com cerimonial da professora Karla Ribeiro, no último dia 27. Alegre, contagiante, brilhante, emocionante, o evento promovido pela Secretaria Municipal de Educação. Dezenas de alunos premiados envolvendo as escolas municipais Alda Brognoli Marcon, Professor Ernesto César Mariot, Vereador Rosalino De Nez, vereador Rosalino Damiani e Lydio De Brida. Alunos cantaram “Omenaio al Imigrante” na versão talian. “Te ringràssio o caro imigrante/Par la tera, el vin e el pan. E anche per Urussanga. Te reingràssio o caro imigrante/ Che incoi ze la ntel paradiso. A peça teatral apresentada pelas crianças do Centro de Educação Infantil Agenor Nichele foi espetacular. Preciso registrar a frase que ouvi de um aluno que afirmou para seu colega ao lado, quando chegava o barco: “Esse barco não é o Titanic, não”. Devia ter perguntado o seu nome no momento, mas derrapei. A Comitiva Italiana de Longarone viveu um de seus grandes momentos aqui em nossa cidade. Panorama parabeniza esta ação cultural de grande envergadura para a nossa cultura e para o futuro do Gemellagio Urussanga/Longarone. A ação foi idealizada pela professora Liz Regina Zapelini De Bona, professora Silvana Mazzucco de Oliveira e a maestra Mariana Búrigo De Menech. Não houve bola na quadra, mas professores e alunos balançaram a rede com um belíssimo gol cultural. Um tombo cultural no sentido positivo. Na imagem, o futuro da nossa cultura e do Gemellaggio Urussanga/Longarone. Prestigiando esta bela iniciativa cultural lá estivemos representando a Academia de Letras de Urussanga, Jornal Panorama, Rádio Marconi e Rotary Club.


A nova diretoria da Associação ProGoethe para a Gestão 2024/2026. A meta é, além de conduzir o vinho Goethe ao pedestal de uma Denominação de Origem, cujo processo está em andamento, intensificar a parceria com a UNESC. Gilmar Trevisol na presidência, Guilherme Bianchini na vice-presidência e demais membros da diretoria. “Vino bom fà boca bona”, afirma o Paúra da Equipe de Degustação.



Maria José Pereira Martins, pernambucana de Recife, radicada há anos em Urussanga. Feliz, se equilibrando no dia a dia da vida e dizendo que de Urussanga não sai mais. Só louvores e amores. Como diria o Manezinho da Ilha: “Si tu dix...”



A mais emblemática imagem que registramos da Comitiva Italiana de Longarone a Urussanga foi esta: No hall do Hotel Contessi, no momento das despedidas, o emocionante e fraterno abraço entre Sérgio Luiz Maccari e o já mais urussanguense que muitos urussanguenses, o italiano longaronese Luigino Olivier. Quem esteve perto, sentiu no ar a forte energia da emoção. Foi abraço entre dois continentes, entre dois países, entre duas cidades. Luigino é a personificação da amizade, em corpo e em alma. Grazie, Luigino! Urussanga se torna maior com você. Urussanga agradece suas inúmeras visitas e já te aguarda na próxima.


PÍLULAS


- “Ecco, qua la Rádio Della Benedetta” – Luigino Olivier, Presidente da Associazione “Amici di Urussanga” e integrante da Comitiva Italiana ao adentrar à Rádio Marconi, ele que em Longarone afirmou ser ouvinte do Programa “La Voce Della Benedetta”.


- Patética foi a cena proporcionada por parte do Poder Legislativo na recepção da Comitiva Oficial Italiana chefiada pelo síndaco de Longarone e Presidente da Província de Belluno, Roberto Padrin. Na casa, apenas o presidente vereador Daniel Rejes Pereira Moraes e o vereador Odivaldo Bonetti. Muitas manifestações de decepção e indignação de leitores e ouvintes chegaram até nós sobre este episódio. Está é a razão da publicação desta pílula.Eles têm razão, afinal os edis foram eleitos para nos representar em momentos oficiais ou não. Candidato a cargo público tem que entender que se eleito for, deve abdicar de suas funções privadas em momentos que a função pública requerer. Se não está disposto a tal condição, então que não se candidate. Evidentemente que algumas ausências se justificam, mas num patamar de sete, desequilibra o processo.


- Finados – No Campo Santo, uma parcela dos vivos mais ocupados com o Zap do que rezando e recordando seus entes queridos falecidos. No contorno do cemitério no lado externo, alguns carros escorregando na “valeta” e outros entrando com rodas nas bocas de lobo abertas da obra da estrada do Rio dos Americanos, que se encontra em processo de “stand by”. Mais uma obra pública no rol das “inacabadas ou malacabadas”. E a comunidade do Rio dos Americanos, ao que tudo indica, apática e igual a passarinho “em tempo de muda”. Não pia e nem reclama.


- Comissão Especial com o objetivo de acompanhar e monitorar o andamento e a qualidade das obras púbicas: A quantas anda? Surgiu com o objetivo de sair do nada e chegar ao tudo, mas “será que será” mais uma comissão que sairá do nada e chegará a lugar nenhum. Como diria o ex-vereador Tita Bom: “Tô certo ou tô errado?”


- Enquanto uns enchem a cara, outros enchem a paciência, e alguns enchem literalmente o saco. Esses últimos, evidentemente, trabalham. E muitos nada fazem. Poucos edificam.


- Com relação ao Projeto “Lar Legal” discutido recentemente na Câmara: Lar Legal seria aquele lar com escritura legalizada ou aquele lar com casais se entendendo, ou ainda as duas coisas juntas? Essa novela está infindável para aqueles que necessitam de sua cobiçada escritura. Vão ocorrer ainda muitos debates e convocações. Será que vale a pena ver de novo?


- “In tre parole posso riassumere tutto quello che ho imparato sulla vita: si va avanti”. Roberto L. Frost.


- Dados indicam que o Rio Carvão é maior que o Rio Maior. Pe. Gilli, afirmando que essa discussão deveria ser colocada de lado e discutirmos onde fica o “Rio Perso”, terra natal do “Cristo”, do Aldo Furlan e de tantos outros amigos.


- “A função do vereador é de fiscalizar e não de se esquivar”. Vereador Tidinho.


- “Você sabe por que eles não se entendem, Maestrelli”, disse um amigo lá de Santo Antônio do Fogo. É porque um é do tempo da porteira e outro é do tempo do mata-burro. Um é do tempo do arame farpado e outro é do tempo da cerca elétrica. Mesmo com toda a chuva que caiu, o fogo continua aceso entre rivais históricos. É a “turma do fumo” contra a “turma do pórco fumo”.


- Como diria o mestre Padre Miro, é preciso combater e debelar a ignorância em todas as suas modalidades, em todas as suas artimanhas.


- Tudo indica que está se vivendo momentos extremos. Tanto no mundo dos homens como na natureza. No mundo dos homens, a insensatez da Guerra Rússia x Ucrânia, o horror e o terror na face de israelenses e palestinos. Por outro lado, a natureza se revoltando ao máximo em termos de terremotos, secas, enchentes, calor intenso. SC com enchentes cobrindo grande parte do seu território como nunca antes nesse Estado, diria o Lula. Se alguém ainda duvidava do aquecimento global, não há mais necessidade de duvidar.

- Enquanto isso, um vereador atingido pelo chamado “fogo amigo” disse ao outro: “Mas afinal, de que lado dos Alpes você está?” Em termos de política, convivem continuamente dois tipos de fogos: o fogo do adversário e o fogo amigo. Saber se defender deles, representa a sobrevivência, pelo menos a sobrevivência política. Vivemos literalmente um período de chutar o balde e derramar o leite.


- Dizem que o brasileiro não sabe votar. Não sabe votar, ou não tem opção?

- Recentemente um amigo meu chegou atrasado num evento. Ao cumprimentá-lo, disse: Que pena! Você perdeu os pedaços mais importantes. Disse ele: “O que? Tu não vais me dizer que já serviram o coquetel?”


- Políticos novamente se encontrando na estrada de chão do Rio Carvão. Mais uma visita de um Secretário de Estado, deputados e assessores. Mais um discurso repetitivo. Vamos marcar “nova” reunião nos próximos dias para estudar o projeto e atualizá-lo e se preciso for, readequá-lo. Os “próximos dias” já se transformaram em quinze e nada de novo no front. Como diria uma canção: “Já conheço os passos dessa estrada e sei que não vai dar em nada”. Se outro desfecho ocorrer, não é de responsabilidade de nossas autoridades políticas e sim milagre de São João Maria Vianney, Santo Expedito, Madonna Della Salute e Santa Bárbara, padroeiros da localidade. Tomara que eu queime os dedos, mas por enquanto, se constata apenas uma realidade: “Rio Carbon no chon”.


- O Rotary Club de Urussanga renovou o título de seus sócios honorários: Gioachino Bratti, Marcello Mazzucco e Luigino Olivier. Evento ocorreu no Restaurante Pirago.


- Criado em 1991, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural poderá convocar uma assembleia geral para discutir o encerramento de suas atividades no próximo mês de dezembro. Diversos membros estão bastante insatisfeitos, pois as recomendações e deliberações raramente são atendidas pelo Poder Público e se transformam em letra morta e, deste modo, o Conselho perde a sua função. Diante disso, o Diretor de Agricultura, Luiz Carlos Cardoso, o Nariz, se prontificou em marcar uma audiência com o prefeito para buscar soluções, todas elas já encaminhadas e seguidamente proteladas. Por outro lado, diversos conselheiros reconheceram e elogiaram o esforço do Nariz na condução da pasta, embora cercado de inúmeras limitações. Nariz tem se revelado um hábil negociador e perfil conciliador em suas tratativas no meio rural. Tem bagagem, pois foi lapidado pelos seguidos mandados de vereador. Muitos agricultores se referem a ele como “gente boa”, “boa gente”.


- O Criciúma Esporte Clube passando pelo ABC. Esperamos que ele passe por todas as demais letras do alfabeto e chegue à Série “A”.


ATTENTI RAGAZZI


Depois do “Olha Ela” do PPK, começa a surgir no horizonte o movimento pela organização do evento “Olha Ele”.


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