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Foto do escritorMARCIA MARQUES COSTA

SÉRGIO MAESTRELLI

JUVELINO FELTRIN, GUERREIRO


A Linha Rio Maior encolheu. Grande parte da história deste lugar seguiu com o amigo Juvelino Feltrin. E para a eternidade segue também o grande legado do bem que ele nesta terra realizou. Ele se apresentará diante do Senhor da Vida e da Morte alicerçado no bem praticado. “Quanto custa esta tábua, Juvelino? Niente, “assa lá” ou “deixa lá”. Hoje você precisou de mim, amanhã eu vou precisar de você”. Esta foi a marca registrada do Juvelino Feltrin. Sempre ativo, apóstolo do trabalho, da família e da religião. João Juvelino Feltrin ou o seu nome de guerra e de paz “Juvelino”, como era conhecido por todos os seus amigos, é um nome de origem latina que significa “jovem leão”. O nome evoca alguém valente, corajoso, capaz de enfrentar com determinação e destemor qualquer desafio ou adversidade. O nome carrega a ideia da força e resistência e que não se curva diante das adversidades. Um nome carregado de perseverança e capacidade infinita de superação, pessoa destemida. E o nosso Juvelino foi bastante de tudo isso em seus 89 anos de vida.

Que o amigo Juvelino procure na eternidade seus grandes amigos e dentre eles, procure o mecânico Maestrelli para que eles possam reeditar as centenas de conversas e as incontáveis piadas compartilhadas na oficina mecânica ou na serraria, tendo ao fundo o barulho dos motores ou o barulho da serra-fita.

Numa dessas piadas, a do “vim buscar sacos de serragem, Juvelino, para enxugar o óleo e também as mágoas”, ditas em meio a gargalhadas de ambos com intervalos para uma cachacinha. Com eles não tinha “caminhão atolado” na estrada da vida. O grande número de amigos em seu sepultamento no sábado, dia 30, deixou evidenciado o tamanho e a sua estatura como ser humano. Diz o livro sagrado que a graça e a salvação são para os eleitos do Senhor. O Juvelino foi um dos eleitos e na Casa do Senhor ele habitará. Há um grande vazio numa das curvas da estrada que nos conduz à Linha Rio Maior.

Um vazio impossível de ser preenchido. João Juvelino Feltrin (1934-2023) - Uma homenagem do Jornal Panorama a este guerreiro urussanguense.


SEM A PROTEÇÃO DE DEUS


Questionada a constitucionalidade das declarações religiosas no início das sessões legislativas. O Tribunal de Justiça de SP proibiu os vereadores da Câmara de Araçatuba de ler a Bíblia e utilizar a frase “sob a proteção de Deus nas sessões, bem como vereadores efetuarem a leitura de um texto bíblico.

Diz a Justiça que a prática viola o estado laico.

Esse mundo dos homens está mesmo precisando de “relho no lombo”, utilizando uma expressão consagrada do radialista Geraldo Custódio.

É baboseira demais vivida no nosso “dia a dia”.

Fica a dupla interpretação: Violação do estado laico ou querem tirar o nome de Deus da política rasteira que envolve as sessões com as devidas puxadas de tapetes? E agora, José? E agora, João?

É a reedição da Torre de Babel, aquele episódio bíblico em que os homens falando várias línguas não se entendiam mais.




Saudades da Comercial Santo Antônio Ltda., tradicional loja estabelecida na Rua Barão do Rio Branco, de propriedade de Lauro De Bona e Dionísio Pilotto.

Saudade de seus fuscas, um branco e outro verde com milhares de quilômetros rodados.

Saudades do setor de ferragens com Belmiro Stopassolli e do Funrural do Governo Médici com Muracy José Nesi.

Na época, não havia senhas, mas a fila de nonnos e nonnas era enorme.



Dois fuscas 1300, duas histórias: O fusca “amarelo palha” foi sorteado em 1979 pela loteria federal do dia 30/06/1979 em rifa da Igreja Matriz De São José de Treze de Maio. O bilhete dizia: Colaboração Expontanea ( Espontânea). Ao adquirir esta “cautela” (cartela) você concorre a um fusca 0 Km. Já o fusca “verde radiche, o chamado canela seca” – 1974 - 1300 foi sorteado no Baú da Felicidade do Sílvio Santos. Ambos em restauração na oficina do Anderson e do Marllon Ceron, antiga oficina do Tcheo no Bairro das Damas.


PÍLULAS

  • Um abraço aos amigos do Clube da Polenta 2, que em sua III edição, se reuniram no Bairro da Estação no Bar do Luizinho.

  • Que tal no lugar de Polenta e Birra da Brahma, Polenta e Vinho no cardápio?

  • Nenhum preconceito contra a cerveja, é apenas para manter a “tradiçon”, embora a birra também faça parte das bebidas da imigração.

  • Mas convenhamos, cerveja é uma bebida colada ao “alemón” e o vinho ao “italianón’, é vero ou non é vero, “pantalon”? Sucesso no 4º, 5º, 6º encontro... E dê-lhe que dê-lhe, diriam os membros da família de Bona, integrantes do grupo.

  • E as cigarras, insetos que com o seu canto deveriam anunciar o verão, já estão cantando na primavera. Até elas estão confusas com o clima.

  • Interessantes, para não dizer espetaculares, as conversas nos microfones do Informativo Rural da Epagri pela Rádio Fundação Marconi entre o entrevistador Henrique Viana Silva e os entrevistados Alexander Luís Moreto, Stevan Grützmann Arcari e Emílio Della Bruna, versando sobre o mundo da agricultura.

  • Se você não quiser enfrentar problemas e polêmicas, siga um conselho da Santa Terezinha do Menino Jesus, padroeira da Comunidade de Rio dos Americanos ao lado da Madonna Del Caravaggio. “Ocupe sempre o último lugar. Ninguém brigará com você por causa dele”.

  • Enquanto alguns provocam com o seu “instagron”, outros provocam um “estragon”. Perguntas mal formuladas normalmente descambam para conclusões erradas.

  • Outubro em Timbó com a Festa do Imigrante disparou o alarme para o início das inúmeras festas do Verde Vale do Itajaí. Por praticamente um mês o que vai reinar é o trio Fritz & Frida e o Villi Gula. Alguns urussanguenses que hoje residem e trabalham na “Pérola do Vale” mergulharão de corpo e alma nas noites das bandinhas e começam a entender a importância da preservação da cultura. Não é mesmo Dante?

  • Como diria aquele amigo: “sobre este assunto não tenho nada na memória. Só vagas lembranças”.

  • Uma ação simples e imediata do Departamento de Cultura e Secretaria de Obras com relação ao portal principal de acesso ao Parque Municipal Ado Cassetari Vieria. A rampa de acesso para os veículos está em desnível muito grande e não requer spotácchio. Requer um reposicionamento dos paralelepípedos, obra para um dia de serviço, assunto para o mestre Nicanor Zavarise, lá da Rua do Sapo. Como está, até parece que há um contrato com as montadoras para teste de amortecedores dos carros.

  • Quem bebe com moderação, vive momentos de emoção. Quem bebe sem moderação, vive momentos de aflição. Na vida, tudo precisa ser dosado.

  • Discutida na semana passada e coordenada pela ProGoethe, a 1ª reunião sobre a Vindima Goethe 2024, que por motivos de força maior, ocorreu sem a participação de um elo da corrente: o elo do Poder Público Municipal. Já com certo atraso, segundo o segmento turístico, será elaborada uma programação. A programação das vinícolas, bares e restaurantes é ponto crucial. Porém o envolvimento da PMU é imprescindível, afinal a Vindima Goethe é evento oficial do município e está no mesmo patamar da Ritorno Alle Origini e Festa do Vinho.

  • “A verdade dói, mas não mata”. Vereador Erotides Borges Filho.

  • Enquanto se aguarda o projeto definitivo para a contenção das encostas da UR-7 Serrinha, que pelo visto, não virá com o Papai Noel deste ano, a Prefeitura implanta um pequeno guard rail alertando os usuários para a área perigosa. A informação partiu do vereador Zé Bis.

  • “Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa, a mãe terra que nos sustenta e governa”. 4 de outubro, Dia de São Francisco de Assis, mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente. Também é o santo patrono da Itália e que foi contemporâneo de outro grande santo – Santo Antônio de Pádova.

  • A frase de que “São Francisco é o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos” já foi atribuída a Pio XII e a Benito Mussolini, porém o verdadeiro autor é o escritor Vincenzo Bioberti.

  • Dizem que o futuro está na palma da mão. Resta apenas saber na mão de quem?

  • Assessor do Prefeito foi convidado a participar da última reunião da Cultura para destravar o processo de homologação do referido Conselho. Houve uma época em que apenas era o caqui que travava. Hoje é o computador e também o Poder Público.


ATTENTI RAGAZZI


Essa rotatividade nos cargos da administração pública está simplesmente moendo e triturando o nosso turismo e a nossa cultura, bem mais que o milho cravo transformado em farinha para a polenta na Atafona do Derdi Maestrelli para o “Amici della Polenta”.

Nos últimos 20 anos, tivemos mais diretores nessas áreas do que a soma dos anos envolvidos. Um diretor simplesmente não completa um ano e quando completa é por questão de dias. E assim, nesta área, nós vamos descendo a ladeira, enquanto que os municípios vizinhos vão subindo. Marzano, Marzano!

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