José Magalhães ou simplesmente o “Zé Magalhães”, o funcionário que se confunde com a própria história do Parque Municipal Ado Cassetari Vieira numa visita ao mesmo, que registramos em frente ao portal principal. Por questões legais, muitos foram demitidos e muitos já foram readmitidos. As entidades aguardam o mesmo desfecho para o Zé. Se computarmos o número de pessoas que já manifestou o desejo de que o Magalhães volte, já teríamos quórum suficiente para eleger um vereador.
RODOVIA DOS MINEIROS
Complementando a nota do jornalista Sérgio Costa com o título de “Corridão” publicada na semana passada. Nem o Padrão Deinfra e nem o Padrão Europeu para o asfalto do Rio Carvão. Nada no radar, nada no horizonte, nada no fim do túnel, nem luz e nem asfalto. Nem o Padrão Europeu que era o recomendável para estradas que nos conduzem ao Meio Rural e nem o denominado, decantado e endeusado “padrão Deinfra” altamente nocivo ao meio ambiente, demolindo morros excessivamente sem a mínima necessidade. As comunidades de Rio Carvão, Santana e Santaninha foram olimpicamente enroladas não por um partido, mas por uma frente multipartidária envolvendo PP, MDB, PT, PSDB, PSD e outras letrinhas mais. Nesse processo enrolativo, só falta o pronunciamento do “PL”, agora com o Governador Jorginho. Muitos moradores das comunidades de Santana, Santaninha e Rio Carvão já nos disseram que no restante deste ano e na campanha política do ano que vem não querem ouvir discursos sobre esse assunto. Então, possíveis candidatos, não se arrisquem que o terreno é pantanoso. Rio Carvão e Santana não vão admitir promessas ou discursos eleitorais de qualquer partido, seja qual for a sua cor. As referidas comunidades só admitem ouvir discursos dos políticos quando o manto preto espalhado for inaugurado. Ai eles ouvirão discursos com muita paciência e atenção. Aí, o discurso vai descer “redondo”. Antes, vai ficar “entalado” na garganta do eleitor. Então comunidades, cuidado com o Canto da Sereia. Só imagino nos comícios, se é que haverá por lá, qual será o tema fora do asfalto, assunto proibido. Vai ser algo constrangedor. Restarão promessas envolvendo roçadas, lombadas, reforma de telhado de escola, tubos, abrigos de ônibus, corrimão de ponte, patrolinha mensal... Não é mesmo, Tóni Sbrotolon? Vai ser constrangedor. Lembrando que naquela região temos mais de 1500 eleitores que deverão balançar a “balança” política municipal.
A FAVOR DO ASFALTO SIM.
Sou a favor do asfalto, sim. É “narrativa”, utilizando o novo termo do Lula, que somos contra o asfalto. Somos a favor sim do manto preto em todas as ruas de chão batido e rebatido de Urussanga e nos caminhos que nos conduzem para Lauro Muller, Treviso, Siderópolis, Azambuja. Prova disso é que chegamos a asfaltar o caminho de chão batido que nos conduz à Estação Experimental da Epagri na Administração Maestrelli/Fontana. Um lembrete para você, mulher urussanguense, que em dia de sol não abre as janelas de sua casa devido ao pó e que em dia de chuva, enterra o seu sapato de salto alto até o calcanhar, exija da municipalidade o manto preto em sua rua de chão batido. Mas antes, é preciso drenagem e preparar a cancha da rua para receber o asfalto. Pavimentar uma rua é uma coisa, derramar asfalto sobre o calçamento é outra coisa, não é mesmo, ex-vereador Omero de Bona. Ai o asfalto desce redondo e sem efeitos colaterais. E que nossos vereadores e demais administradores públicos que corram atrás do asfalto para Azambuja, Lauro Muller, Treviso, Siderópolis e deixem as lajotas e o calçamento em paz. Se eles estão horrorosos é devido a total falta de mão de obra qualificada nos consertos. Então, asfalto no “chon” e não se fala mais nessa “queston”.
SOBRE O ABORTO
“Quando virdes uma alma que anuncia o aborto como um feito benigno, sabereis que nela reina o Príncipe das Trevas, e sua eternidade está por hora no livro da morte”. Padre Pio, num texto que deveria ser remetido à já ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, que pensou em sair daquela tribuna em alto estilo. Seus últimos atos nos relembraram um filme da Idade Média em que um bispo foi elevado às alturas na sociedade em que vivia e também em sua catedral. Subiu bastante na vida apenas para realizar um tombo gigantesco em seu final. E um tombo do alto de sua catedral. A ministra Rosa caiu, como uma bomba, no meio evangélico. No meio católico, aqui em Urussanga, o primeiro a soltar o verbo e o advérbio foi o Pe. Miro. A Igreja Católica posicionando-se contra é muito pouco. É o trivial. É preciso ir além e agir.
Recanto da Ilha na localidade de Palermo, município de Lauro Muller. Foi lá o encontro dos descendentes da Família Ceron. O encontro dos descendentes de Giovanni Ceron e Regina Gobatto. Giovanni que ficou mais conhecido por João Ceron, foi capelão e conselheiro-mor da localidade de Rio Carvão. Nada de importante era decidido na comunidade sem ouvi-lo. Filho de Adamo Ceron e Tereza Pasqualotto, o casal responsável pelo primeiro plantio de uva Goethe em nosso município, o grande parreiral de uva branca que deu origem a 1ª indicação geográfica de SC. Se porventura os organizadores não serviram o vinho Goethe neste encontro, estarão sujeitos a responder a processo cultural.
PÍLULAS
Horário de Verão. Fomos e somos adeptos do mesmo. Ele foi suspenso em 2019 por ato birrento do Bolsonaro. Esperamos que volte neste ano. O horário de verão foi instituído em 1931 por Getúlio Vargas e adotado com constância a partir de 1995. Pesquisa recente diz que 66% são favoráveis a esta medida. Seus críticos dizem que altera o relógio biológico. Meus nonnos recomendariam uma enxada para a cura desses casos.
Muitas lagoas ao longo da SC-108 no sentido Urussanga-Criciúma poderiam temporariamente ser aproveitadas para a criação de peixes de água doce. Mais uma fonte de renda. Acreditar numa obra de duzentos milhões de reais via Pix e num momento de campanha eleitoral, somente para nós mesmos.
E seguem os atropelamentos de capivaras na SC-108 e na Rodovia Genésio Mazon defronte à Estação Experimental da Epagri de Urussanga, que já está sendo conhecida como a Estação das Capivaras. A cada atropelamento, dezenas de urubus sentam-se à mesa por lá.
E nada contra essa ave, que possui olfato e visão bem desenvolvidos e se alimentam de carne de animais em decomposição. Pela contribuição na faxina ambiental, o urubu deveria ser o patrono dos diversos Departamentos de Meio Ambiente espalhados por esse Brasil.
Deus não faz cópias. Somos todos únicos. Portanto, “aturemo-nos” uns aos outros, meus irmãos.
Concurso para professor na Bahia é cancelado após 20 das 35 questões serem consideradas erradas ou mal formuladas. Não foi em Portugal, não. Foi aqui no Brasil. Situação não ocorreu aqui em Santana, mas em Feira de Santana na Bahia. Os próprios candidatos identificaram os erros, deixavam o local das provas como protesto e o concurso foi cancelado. Possivelmente mais um acordo de compadres entre Poder Público e a empresa responsável, digo, a empresa irresponsável. É mais uma situação para a frase do amigo Sandrini: “É prá se acabá”. E é mesmo. O que tem de incompetente em postos chaves ou estratégicos no setor público nesse país é algo exorbitante.
“Estamos vivendo nossos dias numa velocidade tão intensa que o presente já é passado”. Nevton Bortoloto, arquiteto e ex-diretor de Cultura.
“Santa Drenagem, rogai por nós” – Recentemente da tribuna, o vereador Gilmar Trevisol sugeriu que a prefeitura admitisse mediante concurso, pedreiro e carpinteiro para pequenas obras. Além desses profissionais, deveria se abrir vaga para um especialista na área de pequenas drenagens. Está fazendo falta e, além disso, causando muitos prejuízos ao meio ambiente e no bolso do contribuinte.
“Fui criado na roça comendo minestra de segunda à sexta-feira, todas as noites. Ao meio dia, polenta e aos domingos, arroz com galinha ensopada”. Mário Candiotto, do Círculo Italiano de Cocal do Sul.
Nova Veneza, colocando no bolso o título de Capital Catarinense da Gastronomia Italiana; Urussanga tem o seu “Tombo da Polenta” e agora Cocal do Sul com o “tombo do Arroz na Minestra”, com 100 kg de feijão e 200 kg de arroz distribuídos em centenas de pratos. Dizem que o “tombo da Minestra” surgiu de um devaneio do prefeito Fernando De Fáveri Marcelino. Devaneio ou sonho, a ideia se tornou realidade. Nesse ritmo, em termos de mesa, teremos outros tombos no bom sentido nos demais municípios vizinhos.
“É bom destacar que as entidades não têm ônus nenhum. As entidades só tem lucro com o que exploram. As entidades não fazem nenhuma contrapartida. Em outras festas da região tem que pagar uma participação, aluguel”. Da dupla Cássio Pagnan & Xandrus Galli, registando que as entidades beneficentes que atuaram na Cocalfest não pagam nada e é só trabalhar. Registra-se que a Cocalfest e as Festas do Vinho, da Ritorno Alle Origini e Vindima Goethe vivem realidades diferentes. Parece que por sugestão do Bonetinho, entidades beneficentes não mais pagarão. Então, a conferir.
Segundo um amigo, que também acompanha as sessões legislativas, a 3ª feira deveria ser institucionalizada como o “Dia do Pancadaço”. Como diria o Claudino, outro grande amigo, “mas que barbaridade!”.
Nessas investigações todas que estão emparedando muitos membros do governo Bolsonaro, sejam eles civis ou militares, só não imaginamos o que acontecerá se em 2026 o Bolsonarismo voltar a assumir o poder. Vai ser um rolo compressor seguido de um “aiaiaiai” sem fim em muitos atores nos três poderes da República.
Um bilhete com 50 anos. Abrindo as minhas caixas da década de 70, encontramos este bilhete assinado pela colega do Colégio Rainha do Mundo e depois do Colégio Marista, Samira Donadel no já distante ano de 1973, formulando um convite. Os encontros de estudo ocorriam na garagem da residência de Genor Maragno e da Dona Zuleide Rosso, pais da Nivalda Maragno, na Rua Cônego Luiz Gilli. Sempre havia intervalo para uma bolachinha com café preparada pela Dona Zuleide. A famosa Matemática Moderna colocava alguns colegas literalmente “na lona” e outros em pânico.
ATTENTI RAGAZZI
Urussanga pode não ter concerto por enquanto, mas ainda tem conserto.
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