BRANCO, CINZA OU AVERMELHADO : EIS A QUESTÃO.
Os mais antigos manuais de arquitetura da história, encontrados no Egito e na Grécia antiga registram que pedra não se pinta. Grande parte dos arquitetos e urbanistas tem aversão ao meio fio pintado de branco ou de qualquer outra cor.
Trata-se de uma prática terceiro-mundista que predomina em cidades de pequeno porte. Defendida por alguns como orientação de trânsito, é assunto questionável. No Conselho Brasileiro de Trânsito não encontrei normas sobre pintura do meio fio de cor branca ou amarela. Pintar o meio fio para sinalizar entradas de garagem é algo ridículo. Será que o motorista sem óculos ou com, não enxerga o portão, a garagem? Por outro lado, em centros históricos esta prática é proibida porque interfere na paisagem que se quer conservar. Costuma-se passar cal ou tinta branca para reforçar a falsa ideia de limpeza nas vias públicas. Outra idiotice agregada a esta, é pintar o tronco de árvores, na prática denominada de caiação. Tal prática vem da época de Napoleão como estratégia de guerra. Pintar troncos nas florestas para mais facilmente identificar o inimigo.
É folclore, é balela, afirmar que ela impede ou repele formigas e outras pragas. A pintura do meio fio resplandece por dois meses e depois nos outros dez meses permanecem imundos. Entre o branco imundo, sujo e o cinza da pedra, fiquemos com o cinza da pedra. É uma questão de estética, de bom senso, agora se você não desenvolveu essas qualidades, paciência, né. No sábado passado observamos alguém pintando o meio fio em frente à Igreja Matriz por cima da sujeira. Primeiro seria necessário lavar, porque assim sendo, não se trata nem de pintura e sim de espotachio.
O vereador Fabiano Murialdo De Bona chegando à Câmara para mais uma sessão de embates, precavido e com os devidos equipamentos de segurança.
PÍLULAS
Será que uma nova polenta irá causar nova polêmica aqui nella Nostra Benedetta? Foi fundado o Clube da Polenta de Urussanga no dia 22/07/2023, num sábado de “dolce far niente”, nas dependências da Sociedade Recreativa Urussanga. Segundo o professor Vicente De Bona Filho, um dos mentores da denominada mesa amarela, o clube nasce sem fins lucrativos e com a única função de manter as tradições, enaltecendo um símbolo de Urussanga, a polenta. Visitas são permitidas. A entrada é franca e a “boca é livre”. Agora tem uma condição. Antes de você ir ao clube numa de suas reuniões é preciso que você passe na Atafona do Derdi e cometa uma boa ação, levando alguns complementos a sua escolha: birra, cróstoli, radiche, queijo, salame, fortaia, torresmo... Então vamos ter que ampliar a área de plantio do milho.
Vem aí a Festa de São Judas Tadeu, padroeiro do Bairro Brasília, e a fita zebrada continua por lá já desbotada pelo tempo. Como já disse: É providenciar pedra de 40 e chamar o Adão que tem a solução.
Estava na ponte do Rio Carvão no domingo passado, quando passou um carro por mim e o motorista gritou: “Maestrelli, os ímpios morrerão”. Seguramente devia estar vindo de alguma missa e ouvido o sermão do padre. Apenas para completar, ímpio é aquele que despreza a religião, pessoa sem fé.
Enquanto os municípios de Pedras Grandes, Lauro Muller e Araranguá requisitam as locomotivas Maria Fumaça da FTC (Ferrovia Tereza Cristina), Criciúma requisita um foguete ao Ministério da Aeronáutica.
E quanto à SC-108, nem dá para dizer que a obra foi iniciada e já paralisada. Não está fácil encontrar um obra pública em Urussanga e por extensão, no Sul Catarinense, seja ela municipal, estadual ou federal, que esteja concluída e que caiu nas graças do povo.
Festa do Vinho se aproxima e a decoração das ruas e do comércio, por enquanto, só recordações daquelas já realizadas. Mas vai haver, apenas acreditamos que o que está ocorrendo é um certo atraso perfeitamente contornável.
“Já não chega a Covid-19, a gripe e agora vem a doença da capivara, a doença do carrapato que produz a febre imaculada” , comentou um amigo meu numa Agropecuária. Ah, acho que tu quis dizer a febre maculosa. A doença recebe esse nome por dois motivos: o primeiro por produzir evidentemente a febre que derruba o vivente e o segundo por produzir máculas, ou seja, manchas avermelhadas na pele e não, azuladas.
Assim como o município de Turvo foi colonizado por italianos de Criciúma, das famílias Rovaris, Ghizzo, e de Urussanga, das famílias Bez Batti, Lucietti, Scarabelot, dentre outras, Jacinto Machado, antiga localidade de Volta Grande, também foi colonizada por italianos. Antônio Candiotto de Urussanga, foi um dos primeiros colonizadores do local no início do século XX. Em 1943, a localidade foi batizada para Jacinto Machado visando homenagear o general da Guerra do Paraguai Jacinto Machado Bittencourt, nascido na capital Florianópolis, que guiou seus soldados pela atitude e pelo exemplo nos campos de batalha, conquistando o respeito de seus comandados. O município está comemorando 65 anos de emancipação política.
Dizem que você colhe aquilo que planta, mas nós conhecemos muitos que não plantam nada e colhem tudo.
Sucessivas viagens de trem com diversos vagões descendo na nossa Estação de Trem, provenientes de Criciúma e Nova Veneza. Toda a infraestrutura e posterior limpeza é garantida pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC). Urussanguenses recebem os visitantes com artesanato, vinho e outros produtos típicos. Na decoração da AFASC um enorme painel da Estação Ferroviária de “CRESCIUMA”. O deles permaneceu como registro histórico. A nossa inscrição ‘URUÇANGA”, alguém “fora da casinha”, do apartamento, fora do sítio e da casa de veraneio num dia de devaneio, apagou.
Foi com alegria e satisfação que pude rever o mestre e colega da Epagri, Wilson Santa Catarina, com os seus búfalos em Biguaçu. Santa Catarina honra o sobrenome. Aprendi muito com ele na Acaresc/Epagri no âmbito do Programa de Profissionalização de Agricultores. A bubalinocultura está presente em 250 dos 295 municípios de SC, com 11.000 animais distribuídos em 629 propriedades. Para o Wilson (na Epagri, Vilson), o búfalo é uma atividade que desperta paixão, e com paixão, os projetos avançam sempre.
Ouvi a entrevista do governador Jorge dos Santos Mello, ou simplesmente Jorginho Mello, na Rede ACAERT sobre os primeiros seis meses de governo e seus projetos para o Estado. Ficamos satisfeitos com a clareza de suas ideias e projetos. Tem postura de Governador. Passada a denominada “lua de mel” política-administrativa, esperamos que o time do Governador aqui em Urussanga através do PL comece a colocar o asfalto do Rio Carvão no radar como prioridade 1. Primeiro o asfalto no radar e depois no chão da estrada. Se ainda não é, esta deveria ser a bandeira do partido aqui na Benedetta. Deixemos o varejo de lado e vamos partir para o atacado.
ATTENTI RAGAZZI
Reprisamos hoje uma frase inesquecível do nosso Pe Carlos Weck, dita num momento de uma ação que descambou num descalabro cultural aqui na cidade: “A ignorância quando não mata, aleija.” É vero. A ignorância foi criada por Deus sem impor limites. Ela deforma, mutila, arrasa.
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