“AS SOBREVIVENTES DA EDNA”
Edna Coelho Della Bruna, através da empresa Fiore Paisagismo e Agropecuária, durante o 1º mandato de Vanderlei Olívio Rosso – Ítalo Rafael Zaccaron, implantou um projeto que visava florir a cidade e ela floriu. Entretanto, a grande maioria das árvores nas calçadas foi abatida pelos mais diversos motivos, a maioria, tão rasos quanto o meio fio. A Rua Angélica Collodel Bettiol, por exemplo, teve um período em que suas árvores com flores nas calçadas chamaram a atenção e foi capa do antigo Jornal da Manhã pela beleza da rua. Aí na Administração 2013-2016 a rua foi “revitalizada”. Meio fio de granito ponteado arrancado rumo ao entulho do parque e substituído pelo meio fio de concreto-broa e as lajotas que não foram quebradas para pavimentação na Comunidade de Linha Pacheco. A última informação que tivemos é que elas permaneciam amontoadas e o monte diminui a cada enxurrada devido à “erosão”. As árvores frondosas e floridas foram abatidas pela ignorância. “Estava no projeto do DEPLAN”, foi a justificativa-desculpa. Como Urussanga teima e cisma em alguns setores dar uma eficiente marcha à ré! Hoje poderíamos ter dezenas de ruas floridas, temos cepos. Dizem os críticos que elas danificavam as calçadas. E nós acrescentamos: os cepos agora derrubam senhoras rumo a missa de cada dia para reverenciar o Senhor.
DEPLAN
Requerimento de autoria dos vereadores Casagrande e Bonetinho “convidando” o secretário responsável pelo DEPLAN para participar juntamente com todo o corpo técnico para expor na Casa Legislativa questões relacionadas sobre o andamento das obras no município. Tal requerimento resulta do desdobramento do uso da tribuna pela Empresa Angelina Ltda, que dentre outros problemas envolvendo o DEPLAN, citou a questão de erros de projetos que causaram prejuízos ao setor público. Inteligente e oportuno o requerimento. Então vamos aguardar o posicionamento do Diretor do Desenvolvimento Econômico. Ouvir as duas pontas é salutar para poder emitir uma opinião justa e isenta de paixões políticas. O assunto precisa passar pelas duas peneiras. Vamos deixar as duas ondas, a das empresas terceirizadas e a do DEPLAN bater na tribuna e depois do refluxo, analisar a espuma produzida.
SOLAVANCO TURÍSTICO-CULTURAL
Solavancos, trepidações e turbulências na área turístico-cultural. Enquanto que no hall de entrada do parque Ado Cassetari Vieira estava sendo demolida a Casinha Preta Típica, um dos retratos arquitetônicos da imigração italiana que foi vencida pelo tempo, na parte superior ao lado do Restaurante San Gennaro, chegavam de Rio Caeté, 20 palanques de granito, além das escoras para a montagem do mini-parreiral Goethe, a uva que originou o vinho que deu fama a Urussanga. Trata-se de uma doação do presidente da Associação ProGoethe, Gilmar Trevisol e sócio da Vinícola Trevisol. Isso no campo cultural.
Já no campo político, novos solavancos na área com o pedido de demissão do designer Henry Goulart, depois de mais de uma década de uma atuação exemplar no setor. Saiu pela absoluta falta de condições adequadas de trabalho. Acrescenta-se também a exoneração de mais três membros do staff cultural: Edson Savi Mondo, Léia Mariot e Sheilla De Brida. Como se observa, os temporais não são apenas aqueles produzidos pela natureza.
Esse cachorro, se político fosse e estivesse em Brasília/DF, seria do “CENTRÃO”. Sempre em cima do muro e só aguardando o momento decisivo para escolher o melhor lado para pular e se beneficiar das “benesses” do poder. Como ele não é político e nem está em Brasília, se deduz que está em cima do muro apenas para observar melhor a paisagem, o horizonte e desempenhar a sua função de vigilante.
André Cittadin, do Armazém Ceara na Rua Pedro Damiani.
Sem ar condicionado, mas não abrindo mão do imprescindível ventilador Arno que se não refrigera, refresca.
PÍLULAS
Fortes indicativos de que o Presidente Everaldo Savi Mondo e sua equipe promoverá a XVII Ritorno Alle Origini em alto estilo. Se os planos anunciados forem efetivados, um grande evento para resgatar e marcar a nossa cultura e três pontos para a Administração Municipal. Depois de um período de incertezas, o evento “Olimpíadas Coloniais” foi assumido por Adefonso Baesso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Urussanga e Cocal do Sul. Desse modo, gol do Baesso e do Dado. Então vamos ter muita alegria e muito barulho no bom sentido. O Sindicato também estará inserido em outro resgate cultural intitulado “Eles contribuíram para empurrar Urussanga para frente”, envolvendo a ação de pessoas anônimas que silenciosamente ajudaram a construir o município.
Morro do Areão no Rio Carvão: Tem tudo, menos areão. O nome é falso. Trata-se de Fake News. Até cavalo entra em depressão naquele trecho. Nem os caminhos do Velho Oeste Americano eram tão ruins. E dizem também que a Serrinha é perigosa. Nada disso. A Serrinha não é perigosa. Ela é mansa, afável e inocente. Apenas é preciso tratá-la com jeito. Perigosas foram as intervenções realizadas.
Flores e plantas ornamentais - Uma ação bem alinhada do Paço Municipal para realçar a já bela e exuberante Praça Anita Garibaldi deixou um de nossos cartões postais bem mais coloridos. Às mãos que plantaram as mudas, o nosso registro e o nosso reconhecimento.
Na semana passada o engenheiro civil Maciel Macallossi foi convidado pela Câmara Municipal para discorrer sobre obras públicas no município sob a responsabilidade de sua empresa. Maciel em sua explanação, não foi nada macio e simplesmente desnudou o DEPLAN, evidenciando graves problemas envolvendo falhas em projetos, inflexibilidade, serviços atrasados, difícil diálogo e um péssimo atendimento ao cidadão. Como ponto positivo, ressaltou que notas fiscais emitidas são imediatamente pagas, mas as medições atrasam.
Nas reuniões semanais do Rotary Club no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira, tem o momento de degustação da série de vinhos DP. Vinhos DP (Du Paúra), Vinhos DP (Du Preve), Vinhos DP (Du Porão), Vinhos DP (Du Paiol) e Vinhos DP (Du Peixe). Só Urussanga tem disso.
A 1ª vez a gente nunca esquece e pela 1ª vez até o Marrocos nos venceu. Com direito de gritos de Olé da torcida marroquina, Marrocos 2, Marrecos 1 – A camisa amarela não assusta mais ninguém, nem mesmo o combinado de Belvedere - São Donato - Coxia Rica. Saudades do passado em que a camisa amarela fazia as outras seleções tremerem na base e no gramado.
Adquirindo um bilhete da “Ação entre Amigos” do Bozelo você poderá levar para casa um Fusca 74 com 200 latas de cerveja no banco de trás. Quem dirige um Fusca, dirige um pedaço da história.
Avenida Marcos Costa, Rodovia Giovanni Balde(a)ssar, Rodovia Dionísio Pilotto, espaços que precisam ser corretamente demarcados para evitar superposição de nomes numa mesma via. Ocorre cada coisa em Urussanga que os santos duvidam, Deus duvida e o diabo também. Como está o carteiro terá dificuldade de entregar as cartas e o turista de circular. Sorte do Rui que já se aposentou.
Se por acaso, cachorro tivesse religião qual seria a dele? Segundo o humorista Willi Wrust, seria o Cãodomblé.
ATTENTI RAGAZZI
“Avanti e sempre in sù” ou “Para frente e sempre para cima” - Valdemar Carminati, o padre bergamasco, nos microfones no amanhecer de mais um dia nella nostra Benedetta rumo ao lavoro.
No último sábado, dia 18 de março, ocorreu a tradicional missa em honra a São José, patrono da Igreja, Patrono do Paraíso da Criança, Protetor dos lares cristãos. A missa co-celebrada pelos padres Jiovani Manique Barreto e Valdemar Carminati, foi dedicada a todas as pessoas vivas e falecidas que idealizaram e se dedicaram ao Paraíso da Criança, aos que fizeram e aqueles que têm a missão de levar a causa para frente. Um grande exemplo de Fé com obras. Na Capela as imagens de São José, triunfante e reinante, e Santa Isabel. No corredor de acesso à capela, os quadros do Monsenhor Agenor Neves Marques e Irmã Faustina Oldani, a Mãe dos Órfãos. Ao reinaugurar aquele local, Pe. Jiovani mencionou que o centro e o coração de toda instituição católica é a capela. A partir deste ano, todo dia 19 haverá missa na capela às 19:30 horas. Ele também informou que hoje a Casa Lar cuida de 12 crianças e adolescentes e que o sonho é transformar o Paraíso da Criança em duas alas: a ala das crianças e a ala dos idosos. A realidade atual permite afirmar que 12 crianças “dão mais trabalho” do que 100 antigamente. O assoalho da Capela que agora não balança mais, foi substituído por um belo piso descoberto no município de Lauro Muller pela Cleusa Mazzucco.
Na foto, alguns dos voluntários da obra: Adilson Ricardo, Cleusa Mazzucco, Darvino Périco, Iva Nesi, José Elson Bittencourt, Romualdo Tezza e Fábio Cittadin. Observem a beleza do piso.
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