GUARANÁ ANTARCTICA - 100 ANOS DE BRASILIDADE
O refrigerante brasileiro que foi lançado no dia 18 de agosto de 1921 pela Companhia Antarctica Paulista com o nome de Guaraná Champagne Antarctica comemorou nesta semana, 100 anos no copo. O seu criador foi Pedro Baptista de Andrade, químico, industrial e professor de farmácia. A matéria prima para a produção da fruta era comprada diretamente da Amazônia, da região de Maués. As pesquisas com a fruta-guaraná tiveram início em 1905. Dessas pesquisas, surgiu o xarope que serviu de base para o surgimento do refrigerante. No ano de 1981 é lançado o Guaraná Champagne Antarctica em lata e em 1988, a linha diet. No ano de 1996 foram lançadas as primeiras franquias de engarrafadores fora do Brasil para a distribuição do Guaraná Champagne em Portugal, no Japão e na China. Em 1999, o Guaraná Antarctica realizou uma parceria com a PepsiCo, passando a exportar o extrato de guaraná da Amazônia para a produção e distribuição nas unidades mundiais da Pepsi-Cola. Em 2002 o refrigerante foi o patrocinador oficial da Seleção Brasileira do Felipão no Japão. Atualmente o guaraná é produzido pela AmBev, é uma das quinze marcas de refrigerantes mais vendidas no mundo. Quem de nossa geração não ganhou de presente uma caixa de sabonete, um par de meias pretas ou uma camiseta branca da Hering e não bebeu guaraná geladinho num aniversário?
RIM TIM TIM
Um dos mais famosos cachorros do cinema, Rin Tin Tin, foi um pastor alemão que nasceu em Lorraine, na França, em 1918 e morreu em Los Angeles em 1932, sendo enterrado em Paris num cemitério de animais de estimação. Rin Tin Tin, astro de Hollywood, foi homenageado na calçada da fama. Num canil alemão bombardeado no final da I Guerra Mundial, uma cadela com 5 cachorrinhos foi encontrada pelo cabo Lee Duncan e o Capitão George Byant. Mãe e filhotes foram levados por eles aos Estados Unidos e lá um dos filhotes encontrou a fama em alguns filmes nas décadas de 20 e 30. Na década de 50, surgiu o seriado “As aventuras de Rin Tin Tin” que foi estrelado pelo Rin Tin Tin IV, bisneto do Rin Tin Tin I e deixou o seu legado para a história do cinema. A série estreou no Brasil na TV Record em 1961 e a TV Tupi em 1966, permanecendo na telinha até 1972. A série era estrelada por Rin Tin Tin, James Brown (Tenente Rip Masters), Joe Sawyer (Sargento Bill O’Hara) e Lee Aaker (Cabo Rusty). O destino dos atores: Rin Tin Tin faleceu logo após o término da série. Sargento O’Hara faleceu em 1982 e o Tenente Masters em 1992. Lee Aaker, o Cabo Rusty, faleceu no dia 01 de abril deste ano. O ator mirim nascido na Califórnia em 1943 faleceu sozinho e esquecido, vivendo seus últimos anos numa Fundação de Proteção a Ex-Atores. Foi enterrado como indigente. Infelizmente ele conheceu os dois extremos da vida: o da fama e o da miséria. Nós tivemos o privilégo de acompanhar “The Adventures of Rin Tin Tin” na década de 60. Forte Apache foi um brinquedo inspirado nesta série e tornou-se o sonho da garotada. Eu tive um e passei para meus filhos.
Esta casa, abrigando três gerações da Família Maccari, na Rua Irmã Faustina: Luiz Maccari e Ana Dal Bó; Flávio Maccari e Ivanir Bonot; Flávio Maccari Júnior e Heloísa Silveira.
O neto Flávio, funcionário da Epagri, efetuou a restauração da mesma nos mínimos detalhes.
Parabéns Flávio, parabéns Heloísa.
Um povo somente será forte se souber manter sua história, suas tradições, seu legado.
Caso contrário, vira presa fácil de outras culturas.
Heloísa é filha de Alberto Silveira, grande amigo de meu pai, que construiu sua história e sua trajetória na CCU em Rio América.
Vamos restaurar as casas antigas que possuem estilo arquitetônico. Lá tem história, essência, recordações, vida. Chega de demoli-las e em seu lugar erguer construções de uma pobreza arquitetônica explícita, em estilo “caixas de sapato em pé” e vazias de tudo. Deus criou o espaço de modo infinito mandando para o homem um recado: para se construir o novo não há necessidade de eliminar o antigo. Veja o Cristianismo. Na Bíblia, o Cristianismo escreveu o Novo Testamento e o colocou ao lado do Velho Testamento dos hebreus. Não precisou implodir nada.
PÍLULAS
Prefeito em exercício Jair Nandi, nesta semana, se pronunciou acerca de um problema que anda deixando insatisfeita a população. Ele abordou o problema das obras iniciadas e não concluídas e não fez rodeio. Bateu de frente.
Afirmou que já tomou providências visando a devida correção de rumo e foi além. Demonstrando inteligência, disse que vai procurar cortar o mal pela raiz e, a partir de agora, as licitações das obras serão encaminhadas na modalidade “pacote completo”, evitando assim novos problemas e desgaste para a Administração com o modelo adotado, seccionado por partes num passado recente.
Com relação à Rodovia dos Mineiros, o síndaco se comportou como uma lebre, exteriorizando agilidade. Nandi agiu rápido, emparedou a burocracia e a morosidade e em 15 dias já colocou na mesa do Governo Estadual as três versões do projeto para aquela rodovia. Com competência, colocou a bola para o devido chute em outros pés. Agora, “svelto”, deputado Zé Milton e seus pares envolvidos.
“O mundo gira e o tempo coloca as coisas em seus lugares. Todos nós somos suscetíveis a ficar doentes, pois não existe super-homem. Quanto ao grau de culpa, a justiça que decidirá. Com a graça de Deus, com a ajuda dos médicos, o apoio da família e dos verdadeiros amigos, em breve estarei restabelecido”. Trechos de uma carta manuscrita divulgada para a sociedade urussanguense de autoria do ex-vereador Deco, atualmente internado numa clínica para tratamento contra dependência química em nosso hospital.
No rastro da IG do Vinho Goethe, quase dez anos depois, outros produtos do Espaço Rural Catarinense seguiram a trilha aberta. Já são seis as indicações geográficas de SC, a saber: A 1ª de SC e 3ª do Brasil, “Os Vales da Uva Goethe”. A Banana Doce da Região de Corupá; O Queijo Artesanal dos Campos de Cima da Serra. Neste ano foi acrescentado mais três: Vinhos de Altitude da Serra Catarinense em junho; Mel de Melato da Bracatinga em julho e neste mês de agosto, a Maçã Fuji da Região de São Joaquim. Seguindo a mesma trilha, Ostras de Florianópolis, Camarão de Laguna, Linguiça Blumenau, Cachaça de Luiz Alves e Alho da região de Curitibanos.
No domingo passado, tempo nublado, cidade morta, natureza imóvel e nem um pio. Nem o do tico-tico. Parecia que o mundo havia estacionado e a natureza imobilizada. Ingredientes venenosos para pessoas com pré-disposição a estados de depressão. Esperamos que não se repita a dose neste domingo que se aproxima.
“No meu tempo de novo eu vivi o inferno. Não se tinha nada. Agora nem preciso morrer. O Paraíso tá aqui. Aqui no Rio Carlota. Tenho de tudo. Não falta nada.” Jacinto Baggio, 94 anos, agricultor, dando entrevista à Rádio Guarujá de Orleans enquanto fazia melado.
Nesta semana, no dia 17 de Agosto, foi comemorado o Dia Nacional do Pão de Queijo. A data foi oficializada em 2007 no programa “Mais Você” da apresentadora Ana Maria Braga. A terra natal do pão de queijo é Minas Gerais, mas os maiores consumidores são os estados de SP, RJ e RS.
Partidário do voto impresso e auditável, o vereador Rozemar Sebastião, o “Taliano” de São João de Azambuja, com seus próprios olhos e com o “Nariz”, verificando as condições das estradas do interior de Urussanga. Estava satisfeito, o edil. Então, ponto para o secretário de obras, Jucemar Sangaletti.
O Clube Caça e Pesca está hoje desativado, sem manutenção, totalmente depredado e criando problemas aos moradores. A Associação dos Moradores do Bairro Nova Itália, através de seu presidente e secretária Belamir, reivindicam para a comunidade este espaço transformando um problema da comunidade numa solução. Por enquanto, apenas uma limpeza na área. O assunto começa pela documentação e ao que tudo indica, o processo será penoso e pedregoso. Envolverá muitas pescas e muitas caças. Agora, então, o momento é de se pescar e de se caçar documentos.
ATTENTI RAGAZZI
“Nunca entre em desespero com seus problemas. No exato momento em que você vive seu drama, milhões de pessoas estão vivendo problemas e dramas bem maiores. Por isso, acalme-se. Por onde quer que o ser humano vá, os problemas seguirão na frente e estarão nos aguardando. É preciso enfrentá-los.” Esses são pingos de sabedoria do Monsenhor, registrados em meus cadernos dos tempos de estudante do curso primário no Paraíso da Criança, na dourada década de 60, a mais carregada de magia e fantasia da história da humanidade, que abrigou fatos como a Rua do Sapo, o Homem na Lua, “90 milhões em ação”, A Jovem Guarda, The Beatles e Rolling Stones, das músicas românticas italianas e francesas e de livros e filmes inesquecíveis.
No Banco da Praça Anita com João Alberto Pedroso de Souza que se auto-define como andarilho por opção. O mundo é meu lar. Num desses domingos de manhã tivemos uma longa conversa. Sobre a cidade, sobre as diferentes visões e as concepções da vida e do mundo. Ao ser indagado sobre algo que o surpreendia no dia a dia ele afirmou: as pessoas que caminham e jogam lixo pelo chão, com a lixeira a dois metros dela. Hoje de manhã já recolhi meia sacola. Esse lixo que você está vendo no chão não foi produzido por mim. Já estava ali quando sentei. As mentiras podem ter donos, mas a verdade não e nem tudo oque se observa é ou parece ser, não é mesmo leitor? Aprendi muito com essa nossa conversa, João Alberto.