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SÉRGIO MAESTRELLI

Foto do escritor: MARCIA MARQUES COSTAMARCIA MARQUES COSTA

Buscando nos arquivos do baú da apicultura... No Congresso Brasileiro de Apicultura, realizado em Florianópolis, no ano 2000, uma cena carregada de emoção foi por nós presenciada e fotografada. Pe. Agenor, apicultor que causou “frisson” entre os apicultores de todo o país e, inclusive, de outros países, visita o estande de um apicultor catarinense, não me recordo se do norte ou da serra, e mostra a homenagem a ele prestada pelo padre na publicação que iria ser lançada. Disse o padre que era uma deferência a quem sempre lutou bravamente e nunca desistiu da causa apícola. O apicultor não conteve a emoção e desabou. E porque existe gente assim é que existem vencedores.


VERSOS DO BRIZOLA DE SANTANA

“Menina sete anos te amei, sete anos te mandei recado. Sete com sete são catorze, meu tempo mal empregado”. Não deu certo né, Brizola?

“Menina casa comigo porque sou muito trabalhador. Com chuva não vou na roça e com sol também não vou” . Acho que com essa deu certo.

Brizola, o filósofo de Santana, recitou para nós esses versos acima lá na Serrinha de Santana. Ele ainda vai lançar um livro de poemas e poesias. Morador de Santana, com propriedade em frente ao antigo Cabo Aéreo da Minerasil/CCU, ele construiu nova moradia agora em Santaninha na esperança de ter asfalto em frente a sua casa, mas por enquanto “Niente”.



Em 1968, na comemoração dos 90 anos de Fundação de Urussanga, uma grande festa foi promovida, tendo por local a Escola Barão do Rio Branco.

O produtor de vinho e proprietário da Cantina Bez Batti, Darvino Bez Batti, devido à nova legislação, encerrava a produção dos Vinhos com a marca Samos e alterava o rótulo para Santé (Saúde em francês). A sugestão do novo nome foi do Monsenhor Agenor Neves Marques, sempre ele nos momentos importantes de nossa história. Relembrando que o vinho Goethe Samos conquistou medalha de ouro na Exposição de Nova York em 1939.


SOBRE BANHEIROS PÚBLICOS

Banheiros públicos, fáceis de construir, difíceis ou mesmo impossíveis de manter.

O Poder Público raramente conhece a palavra “manutenção” em qualquer área. Um exemplo era o banheiro do Parque Municipal na véspera da última Festa do Vinho. Que o diga a CCO.

Conheci, nos tempos de estudante, os banheiros públicos de Florianópolis, Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas. Exemplos genuínos de descalabro total.

Os banheiros das rodoviárias por onde passei eram luxo, quando comparados a estes que citei. Ter banheiros assim é melhor ter a opção banheiros ao estilo Luís XIV do Palácio de Versalhes, ou seja, ausentes. Banheiro público e rua coberta na Praça Anita não combina, ou como se diria no dialeto popular do Odorico Paraguaçú, “não conjumina”.

Temos a opção banheiros do Centro de Pastoral da Matriz, também uma dor de cabeça para a Igreja na sua manutenção diária. Resta a opção tecnológica do Pi Pi Móvel. Incomodam sim, mas é um incômodo temporário. Rua coberta e banheiro público a sociedade até pode discutir, mas não com implantação na Praça Anita. Comungamos com esta opinião de arquitetos com enorme lastro cultural.


PÍLULAS

  • Vacinação antipolio em Urussanga ultrapassou os 100%. Atingiu-se o índice de 101,6%. Trabalho exemplar da secretária Ingrid Zanelatto e sua equipe. O Rotary Club esteve junto nesta caminhada. Trata-se de um índice que contrasta bastante com os índices alcançados por Santa Catarina e pelo país.

  • Em pleno outubro, no último final de semana, aquele tempinho de inverno, aquela garoa, aquela chuvinha de “molhar bobo”. Que o clima mudou, mudou.

  • No Rio Grande do Sul, na luta pela chegada ao Palácio Piratini, o candidato Onix Lorenzoni, em gesto ridículo, inoportuno, indesculpável, recusou-se a apertar a mão estendida do outro candidato, Eduardo Leite. Mesquinharia pura. Um gesto que revela estatura prá lá de mediana. Nesta campanha política, nada de discussão dos grandes problemas nacionais, apenas baixaria em todos os lados.

  • E a Coca De Brida animada pela cidade na venda da ação entre amigos promovida pelo Santuário Sagrado Coração Misericordioso de Jesus. Alguém vai dirigir o Fuscão Preto, ano 1985. Fuscão Preto, de autoria de Almir Rogério, também foi uma música que fez enorme sucesso nas discotecas da década de 80. Vai que poderemos ver alguém pela cidade dirigindo esse fuscão preto.

  • No balé político, o 17 botou o Moisés, e o 22 tirou o Moisés. Na análise do Cuíca, ele erroneamente se afastou do Bolsonaro e pagou o preço na urna. O Governador, durante o seu período de governo, muito pouco fez por Urussanga. Por aqui, nunca esteve, apesar de circular muito pelo Sul. Ele recebeu em Urussanga 2017 votos. O “17” deve ser para se lembrar do Bolsonaro, comentou ironicamente um político pró-Bolsonaro daqui da cidade.

  • Com relação ao asfalto do Rio Carvão, foi só um assunto empurrado com a barriga e com desconversa pelo Governador Moisés, escudado na burocracia, assunto mais enrolado que rolo de arame farpado. Agora, Rio Carvão, é rezar com fé para o São Jorge ou para o São Décio. Talvez um dos dois desenrole este rolo de arame.

  • Positivo - Vereador Gilson Casagrande registrou mais uma nobre ação do COMBEA com a castração de 105 animais.

  • Negativo - As pessoas continuam abandonando animais. O ser humano é tinhoso, Casagrande.

  • Continuam os comentários do vereador Ademir Bonomi com relação às obras iniciadas e não concluídas. A burocracia e as leis deixam, de certo modo, de mãos atadas a prefeitura. Está na hora de se encontrar um caminho legal e racional e chamar essas empresas irresponsáveis “na pua”.

  • O consumo de azeite de oliva no Brasil é de 0,4 litros per capita. Na Grécia e na Itália, o percentual é de 13 litros. O azeite de oliva foi denominado pelo poeta grego Homero como “ouro líquido”. Só que consumir um legítimo óleo de oliva aqui no Brasil é algo super difícil. O que tem de falsificações no mercado...

  • Missão para a extensionista da Epagri de Urussanga Maria Cristina Cancellier da Costa: a Epagri deveria realizar cursos para homens e mulheres agricultoras, além dos já programados anualmente. Um deles deveria ser o “Como preparar refeições com uma mão só”, já que a outra está sempre ocupada com o Zap. É ou não é vero?

  • A Igreja, “a suposta dona da verdade”, numa das maiores gafes já registradas na contramão na história da ciência, sob a ameaça do fogo da inquisição, obrigou o cientista Galileu Galilei (1564-1642) a declarar: “Com um coração sincero e uma fé autêntica, abjuro, amaldiçoo e odeio os erros e heresias mencionadas”. E baixinho acrescentou: “Eppur si muove”, ou seja, “Ainda assim se move”, referindo-se ao sol como o centro do universo e não a terra, como se supunha.

  • Não é somente no mundo dos vivos que há problemas. No mundo dos mortos também. Urgente ação para ampliar os cemitérios de Santana e Rio América foi uma indicação dos vereadores da bancada do PP. Dizem que urgente é quase tudo aquilo que não foi planejado ou providenciado a tempo.

  • “Onde existe um agricultor existe ao lado dele uma agricultora com lavoro diário de segunda a segunda”. Adefonso Baessso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Urussanga e Cocal do Sul no último encontro da classe no Centro de Pastoral da Matriz, evento com êxito total.


ATTENTI RAGAZZI

Nem sempre, mas às vezes, lugar de boi é na canga. Então, evite ser confundido como tal. Evite a canga, caso contrário, poderá haver efeitos colaterais. Correto está Zé Ramalho. Todos têm uma canga à disposição. Usa quem quer.



Pão d’água, pão de sopa, pão provêncio (Provence)... E não é que o pão de avião voltou? Ele fazia sucesso na gurizada na década de 60. Todos queriam um pão de avião. O pão de avião voltou e foi visto no balcão da Padaria Sonho Meu.



Fabrício desenterrando as raízes dos antepassados.

Fabrício Paranaguá Delfino, casado com Geanine Machado, optou por realizar viagens voltadas para o passado.

Consultando pessoas, visitando cartórios, revendo documentos, ele procurou montar a genealogia de inúmeras famílias: Cividini, Amboni, Locatelli, Maffioletti, Nesi, Consoni, Paranaguá, Delfino... Ele vem juntando documentos depois de pesquisas estafantes há mais de seis anos. São dezenas de certidões de inteiro teor, obtidas nos cartórios da região e também na Itália.

Tudo está acondicionado numa esmerada caixa de madeira de lei confeccionada para tal fim. Ele nessa missão “se atirou no escuro em busca da claridade, em busca da luz” numa homenagem a sua esposa.

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