PARQUE ADO CASSETARI VIEIRA
Parque como próprio nome diz, é um parque. E parque nos remete ao verde, às belezas naturais, ou produzidas pelo homem. Porém o nosso Parque Municipal está se transformando em algo não condizente com o nome.
Já vem de longe uma pretensa obra de revitalização do entorno da Praça D’Itália, retirando-se pedras e areão e amontoando-se paralelepípedos e outros materiais.
Na época, depois da retirada do areão, um projeto previa, via FAMU, um serviço de arborização e jardinagem para cobrir os morros e barrancos que ficaram “pelados” visando curar as feridas ambientais expostas.
Pelo andar da carroça ou da carruagem, parece que o verde anunciado via arborização, salvo melhor juízo, virá apenas pela ação da natureza. Acho que o projeto nem chegou ao papel, quanto mais no local.
Era apenas mais um “canto da sereia” para amenizar e amortizar críticas. De lá para cá, a obra iniciada e não concluída virou depósito de mais paralelepípedos, pedras, lajotas, rejeitos de asfalto, madeira e materiais a princípio inservíveis.
Posteriormente, agregou-se mais um item. Virou ancoradouro de máquinas, veículos, equipamentos que não “rodam mais” e constantemente depredados por atos de vandalismo. Segundo informações, era algo provisório, que adquiriu contornos de permanente. Outra visão deprimente é a atual situação do parque infantil, do Restaurante San Gennaro e outros equipamentos lá instalados.
Creio que o santo protetor de Nápoles, a terra da Pizza Margherita, deva estar meio decepcionado e anda com um pé atrás em relação aos urussanguenses.
Por isso acho que o secretário de obras, Jucemar Sangaletti, deveria planejar e promover uma verdadeira operação de guerra e efetuar uma grande operação varredura naquela “zona sul” do Parque Municipal “Ado Cassetari Vieira”, naquela nossa Faixa de Gaza.
O Magalhães, funcionário apaixonado pelo Parque 24 horas, sozinho não vai conseguir. Então, todos ao lavoro.
Entendemos perfeitamente que o Poder Público necessita de um local para depósito de tais materiais e equipamentos, mas ter o Parque como endereço para tal finalidade, não condiz. Prefeito em exercício Nandi, centrado e equilibrado como sempre foi, saberá encaminhar uma solução e eliminar esse visual deprimente. O Parque do Vinho é um cartão postal de Urussanga e por ele sempre circulam turistas e visitantes.
Boca de Jacaré
Estamos realmente vivendo tempos em que deveríamos exercitar mais o “Fecha a boca, Jacaré”. Tempos de se ter o máximo cuidado com o microfone, com a caneta, com a boca, com o teclado, com os clicks alheios, com as câmeras instaladas ou de plantão, com o que se posta nas redes sociais. Todos nós estamos monitorados e vigiados 24 horas por dia pelo que fazemos e pelo que deixamos de fazer. Vivemos o tempo da vigilância secreta e total, o tempo do Big Brother, do famoso livro Nineteen Eighty Four ou “1984”, publicado em 1949 pelo escritor George Orwell, que chegou para ficar. Deveríamos imitar São João Maria Vianney que fez do silêncio e do saber ouvir, suas armas para se tornar um vencedor. O silêncio pode produzir mais barulho e mais efeito que palavras ditas em tom alto.
O TUPI QUE VOCÊ FALA
Você conhece e pronuncia as palavras: guri, jabuticaba, jabuti, sagui, tamanduá, siri, sucuri, jacaré, capivara, arara, urubu, tucano, paca, tatu, caju, guaraná, pitanga, maracujá, abacaxi, samambaia, sabiá, paçoca, piranha, taquara, perereca, taturana, saci, peteca, pororoca, boboca? Então você fala a língua tupi, e não apenas a língua portuguesa, seu “boboca”. Essa você não sabia e nem desconfiava. Falava duas línguas e não sabia.
Do livro cuja leitura concluí: “O Tupi que Você Fala”, de Cláudio Fragata).
“EL PAREDON, A SOLUÇON”
O funcionário bomba do Ministério da Saúde, Roberto Dias, poderá transformar em noite sem lua o Governo do Bolsonaro. É inegável que as negociações envolvendo propinas e corrução, aliadas ao atraso na vacinação, provocado pelos membros do chamado gabinete paralelo no Ministério da Saúde, que assessorava o presidente Bolsonaro, com suas ideias estapafúrdias e negando a ciência, vitimou milhares de brasileiros. Corrupção em outras áreas já é algo abominável, e então na área da saúde que produz mortes, é algo nojento, desprezível e repugnante. Para esses casos, não deveria ter habeas corpus e nem piedade. A solução deveria ser “el paredon”.
Nos tempos da Gillete, Sílvio Cassetari na Farmácia de seu pai, Leão Cassetari, na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Praça Anita. Essa esquina estava sobre proteção total dos céus. De um lado, a Farmácia Santo Antônio e de outro, a Sociedade Comercial Santo Antônio de Lauro De Bona e Dionísio Pilotto. Os anos passaram mais rápido que um cavalo de corrida, amigo Sílvio.
PÍLULAS
Em Urussanga, apesar de uma semana de “frio histórico”, o calor continua. Turbulências em dois órgãos municipais: O SAMAE e a Vigilância Sanitária, com afastamentos de funcionários. Vamos aguardar os fatos para separar o que realmente é, daquilo que não é.
“Se tiver que apontar o dedo, pode apontar para mim” – Da jogadora Marta, chamando para si a responsabilidade do Brasil ser eliminado no futebol feminino nas Olimpíadas de Tokyo 2020, caindo para a equipe do Canadá.
Rádio Marconi FM 99,9 com projeto pronto para a sua sede no Parque Ado Cassetari Vieira, visando proporcionar condições adequadas para as transmissões dos nossos eventos culturais maiores. O projeto seguindo as linhas do arquiteto Carneiro, é de autoria do arquiteto Fernando Fontanella. O projeto acatando as sugestões e determinações da Diretoria de Cultura, via Nevton Bortolotto, vai aoPaço Municipal para o crivo do prefeito Jair Nandi.
Com lobos tomando conta do galinheiro, a política do “Toma lá, dá cá” praticada atualmente pelo Presidente Bolsonaro deixaria a ex-presidenta Dilma Rousseff vermelha. Só não sei se de raiva, de inveja ou de vergonha. Aliás, nunca vou entender a política partidária. Como é que pode o presidente Bolsonaro ser rotulado pela grande imprensa como um ‘descentralizado, um fora de centro” se ele está cada vez mais inserido e conectado com o “Centrão” no Congresso?
Nos meus tempos de infância e adolescência na Rua do Sapo e na juventude na César Mariot, era apenas o caqui que travava. Hoje trava o Governo, trava o computador, trava a língua dos honestos e destrava a dos desonestos. Tempos esquisitos esses nossos que estamos vivendo.
O italiano Lamont Marcell Jacobs, cujo nome nem de longe lembra a Itália, é o novo homem mais rápido do mundo. Ele terminou a prova em 9.80s e conquistou o ouro olímpico. O americano Fred Kerley, a prata com 9,84s e o canadense Andre De Grasse, o bronze com 9,89s. Nunca o tempo foi algo tão determinante. Tudo decidido em centésimos de segundos. Como diria o gaúcho, “mas báh tchê”.
Um lembrete para a Samanta Scussel. Uma andorinha sozinha não faz verão, disse ela repetindo um ditado popular. Faz sim, Samanta. Conheci uma andorinha que fez verão e um verão de 40º. Foi o padre Agenor com sua Andorinha Mensageira. Fez sozinho as quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
“Eu conhecia a pupa do borrachudo. Agora conheci também a “Pupa” da localidade do Rio Maior”. Comentário de um aplicador do Bacillus thuringiensis, produto anti-borrachudo no leito do Rio Maior num passado recente. Registra-se que o vereador Bonetinho é inimigo público número 1 do borrachudo. Ele se empenhou pelas campanhas. Bonetinho é a favor da picada da vacina e contra a picada do borrachudo. Um abraço, Pupa. Tu fazes parte da história dessa grande localidade que se chama Rio Maior e do nosso caderno de amizades.
No dia 04 de agosto o calendário registrou o Dia do Padre. São João Maria Vianney foi um padre francês rico, muito rico em simplicidade e humildade. E com essas virtudes subiu ao pódium e foi declarado Patrono dos Sacerdotes. Não foi um padre de grande retórica, de grandes sermões. Foi um padre de falar pouco e ouvir muito. São João Maria Vianney é o patrono da comunidade de Rio Carvão Baixo. Padre Daniel lá esteve para rezar missa no seu dia. Em nossa diocese temos 80 sacerdotes a Serviço do Senhor.
ATTENTI RAGAZZI
“Você por acaso sabe qual é o animal que vive com a pata na cabeça? É aquele pato que está perdidamente apaixonado”. Do humorista Felipe Elísio, o Willy Wurst, um ícone do humorismo da cultura alemã do Vale do Itajaí.
Comments