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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI


OLÍVIA


Era para chegar após o carnaval, mas, espertinha, resolveu vir antes. A querida Olivia chegou no dia 22-02-2022, já dando para perceber que o seu número é o dois. O nome Olívia tem raiz na língua espanhola e se origina da palavra “oliva, oliveira”, nas regiões espanholas de Navarra ao norte, e Andaluzia ao sul, conhecida por suas plantações de oliveiras, de azeitonas. O nome Olívia passou a ser utilizado para batizar meninas que lá nasciam, as mulheres que dedicavam suas vidas cuidando das oliveiras a partir do século XIII. O seu nome em inglês “Olive” foi utilizado pela primeira vez pelo escritor britânico William Shakespeare na comédia “Noite dos Reis” em 1606. Ganhou popularidade no século XX com o seriado Popeye. Em latim, seu nome significa pacífica. E o mundo precisa mesmo de paz. Graziella Maestrelli, a mãe, Daniel Becker, o pai, e a pequena Olívia, ainda no centro cirúrgico, mas já sobre o guarda chuva da felicidade.



PÍLULAS


  • Presidente do Legislativo Elson Roberto Ramos, na última reunião, registrou o sentimento de pesar e solicitou um minuto de silêncio pelo falecimento, em Longarone, de Piero Di Mattia, um dos arquitetos do Gemellaggio Urussanga & Longarone.

  • “Há tempos que, em Urussanga, o noticiário político e o noticiário policial se confundem”. Joel Bernardo. E, ao que parece, vai continuar assim por muito tempo, infelizmente num cenário em que realidade e fantasia, verdade e mentira andam juntas e confundido a opinião pública.

  • Numa das esquinas de Urussanga, um amigo meu comentou: “Está tudo dentro dos trilhos, mas os trilhos estão tortos”. Então, o que dizer? Que a possibilidade de descarrilhamento é grande.

  • Finalmente o Governo Federal muda as regras da denominada prova de vida dos segurados do INSS. Agora sem a então a imprescindível prova presencial na agência bancária. Com a mudança a prova pode ser executada com consulta médica no SUS, emissão de passaporte e, também, o registro de vacinação. Então, teremos filas menores na Alfredo Gazzolla. O Governo aceita agora o registro de vacinação. Que ironia para um Governo que é essencialmente atrelado ao negacionismo neste campo. Esse país não é mesmo para amadores.

  • Vereador Nel registrou as ações do Governo Nandi e suas 25 frentes de trabalho com investimentos de 6 milhões de reais das mais diversas fontes. Vereador Ademir Bonomi registrou o roubo de gado na região de Belvedere. Foram 25 cabeças nos últimos doze meses, fazendo com que os agricultores se revezem com guarda noturna. Vereador Luan direcionou o microfone para as lajotas soltas. Elas não são culpadas. A culpa é da colocação com base inadequada. Conheço ruas que nelas, há décadas, elas, as lajotas, continuam imexíveis, imóveis.

  • “Rádio Fundação Marconi, há 71 anos sempre disputando a Série A e sempre longe da zona do rebaixamento”. Eraldo Luiz da Silva, o Janguinha, comentarista esportivo.

  • Balneário Esplanada- Problemas com o recolhimento de lixo, Ano 45. Desta vez o motivo foi a desistência da empresa vencedora da licitação que rompeu o contrato com a prefeitura. O transtorno sempre sobra para a população que paga os impostos. Nessa questão das empresas terceirizadas pelo Poder Público, bastaria uma simples ação para a devida moralização: uma lei dizendo que empresa terceirizada que efetua contrato com o Poder Público, ou seja, que efetua contrato com o povo e não cumpre o estabelecido, estaria fora de qualquer outra licitação pública. Aí tudo entra nos eixos.

  • Tem gente aqui nas redes sociais em Urussanga confundindo HP, com Ágape, com Água -pé, com Agepê.

  • Vereador José Carlos José pediu tachões na rodovia. Nem tachões e nem tachinhas, Zé Biz. Apenas taxas para o cidadão recolher com rapidez. Pediu também câmeras de monitoramento no cemitério. Até no campo santo é preciso estar “attenti” e vigiar os vivos. “Róba de nhanca da crédere”, diria o nonno.

  • Você aí que se anda meio “imonado”, como diria o italiano, aprume-se, porque tudo o que está ruim pode piorar ainda mais. Nunca se esqueça disso. Como diria o Manezinho da Ilha, não sei se tu me entendes?

  • Uma enxurrada de requerimentos para a Secretaria de Infra-Estrutura, ex- Deinfra, solicitou ações das mais elementares nas rodovias SC -108 e Rodovia Genésio Mazon. Vereadores solicitaram o “feijãozinho com arroz”. Se contarmos o número de requerimentos que a Câmara de Urussanga já mandou à dupla Pizzolo & Daufenbach, ex-dirigente e dirigente do órgão, iremos constatar que já são tão numerosos quanto ao número de páginas da Bíblia. E o ritorno? Niente, silêncio ou enumerando ações que nunca se concretizam. É muito tempo ajoelhado para pouco resultado. E este mesmo órgão anunciou o projeto de duplicação da SC-108, trajeto Urussanga-Criciúma. Essa nem São Simão acredita, imagine o São Tomé, aquele do “ver para crer”.

  • Dois amigos meus de modos totalmente distintos de encarar a vida e suas surpresas: um, quebrou o dedo e está se lamentando há três dias. Outro caiu da escada e quebrou a perna. Este otimista afirmou: “Rapaz, tive sorte. Quebrei uma só”. Pela altura e pelo tombo poderia ter quebrado as duas. E agora José?

  • “Oração é luz. A oração ilumina o caminho. A morte é apenas um momento e a vida é eterna” – Padre Valdemar Carminatti em seu “Vai missionário do Senhor”.

  • Júlio Maciel, o “Urso”, conquistou o podium nacional. É campeão nacional de powerlifting, uma modalidade de levantamento de peso. Então, ao Júlio, votos de peso.

  • Ivan Vieira, ao atuar como o 10º vereador de Urussanga, trouxe para o município, via deputado Felipe Estevão, 600 mil reais, recursos esses destinados ao Minerasil Futebol Clube, Clube Atlético De Villa e Escola Erotides Borges.

  • Estamos no verão, então registramos uma do Padre Agenor e outra de Dom Helder. Padre Agenor, em certa ocasião, ao se reportar ao uso das roupas, disse: “Não se vai de terno e gravata na praia, nem de biquíni na igreja”. Já, em outro momento, Dom Hélder Câmara, ao ser questionado sobre o que ele acha do “topless”, retrucou: “Meu filho, eu, como religioso, me preocupo com quem não tem roupa para usar, mas com quem tem para tirar não me preocupo”. Eco!

  • De acordo com filósofos, sociólogos, pensadores e demais especialistas da área, o universo digital, leia-se a Internet, as redes sociais, alguns dos cognominados “influenciadores digitais” ( influencers, yotubers e podcasters,,,) reforçam a banalização de tudo o que é negativo, estimulam o ódio e a intolerância em nome de uma suposta liberdade de expressão e estão próximos dos limites da estupidez humana. Se é que a estupidez humana tem limites. Alguns deles são detentores da mais profunda ignorância e com capacidade de efetuar comentários absurdos. A defesa do nazismo foi um exemplo. Certíssimo o escritor italiano Umberto Eco, quando registra que o “drama da internet é que ela promove o idiota da aldeia a portador da verdade”. Karl Poppert, filósofo austríaco, afirma que a humanidade não deve tolerar os intolerantes. Já o escritor romeno Elie Wiesel disse que nesse assunto é preciso escolher um lado. Neutralidade ajuda o opressor. É assim, nas redes sociais a grande maioria se acha doutor ou pós-doutor em qualquer assunto. “Tamo mali, Manueli”.


ATTENTI RAGAZZI


No dia 22-02-2022, o urussanguense incorporou em seu vocabulário mais um palavrão: o palíndromo. Do grego (palin novo – dromo - trajeto). É o termo utilizado quando uma data, palavra ou frase pode ser lida da mesma forma de trás para frente. Outros exemplos: Amor a Roma; Eva asse essa ave; Anilina, rir, oco, osso, ovo. Urussanga também tem o seu palíndromo, o “Só Papos”. O próximo palíndromo envolvendo datas ocorrerá em 03-02-2030. Então, até lá!



Olha aí, Dirce, Ivan Serafim e Gisiane Serafim Maragno: “O Supermercado São Pedro informa”, mas desta vez não são as promoções do dia, e sim o I Encontro dos Friulanos da América do Sul com a participação de representantes da Itália, Argentina, Venezuela, Uruguai e Brasil. O Encontro em 1991 ocorreu no Centro Cultural “Retiro Pamir” aqui em Urussanga. Teve shows artísticos com Grupo Folclórico Italiano, Grupo Folclórico Gaúcho, Grupo Lua Nova e show de rock com a Bandalheia.


O DEPUTADO TONICO ROCHA

Neste período de aposentadoria, turbinado também com as férias de verão, tive a primazia de assistir uma cena da novela “Nos Tempos do Imperador”, que chegou ao fim recentemente. Sou um fã desse tipo de novelas, desse tipo de novelas de época. E assisti uma cena épica do deputado e político corrupto do império, o baiano Tonico Rocha, interpretado magistralmente pelo ator Alexandre Nero, e o delegado nomeado por ele, o Borges, interpretado pelo ator Danilo Dal Farra. O diálogo entre eles é fenomenal. Pressionado pelas circunstâncias de serem descobertas as falcatruas impetradas pelos dois, Tonico, meio assustado e meio preocupado diz: “Se eu for descoberto e for preso, você, delegado, vai também. Só que tem diferença entre nós: eu sou deputado. Você não!”. De quebra, o deputado também mantem em seu gabinete funcionários fantasmas mediante a famosa “rachadinha”, como é o caso do assessor Bernardinho, interpretado pelo ator Gabriel Fuentes. Ou seja, deputado logo está solto, independente das falcatruas. É a Rede Globo cutucando a realidade política brasileira. Ah! qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Não concordo com muitas coisas na Rede Globo, mas em termo de produção de novelas, eu tiro o chapéu e o boné para ela.



Com o aquecimento da economia e a volta da alegria com o possível controle da Covid-19 e, por solicitação do Luiz Antônio Fabro, o Derdi na atafona se animou e começou a moer e a estocar a farinha fina de milho cravo para as comemorações dos 30 anos do Gemellaggio Urussanga & Longarone. Ele é o fornecedor oficial da farinha para o Amici Della Polenta.



Antério Cambruzzi que, devido a muito trabalho, não teve tempo de formar em Belvedere a dupla sertaneja Antério e Antúrio, afirmou que, em consequência do número excessivo de lombadas de Belvedere a Urussanga, é preciso levantar meia hora mais cedo para finalizar o seu trajeto e fazer todas as entregas no horário. A sua sprinter da Mercedes vive num constante acelera e freia, acelera e freia, freia e acelera. Chega de lombadas. Estão mais numerosas do que jabuticaba no chão em época de safra. Ele está correto na questão das lombadas e na questão da comercialização da “Banana sem Agrotóxico”.



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