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SÉRGIO MAESTRELLI

RUA COBERTA, PRAÇA COBERTA, EVENTOS, ROTATIVO, BANHEIRO PÚBLICO



Rua Coberta, Praça Coberta são expressões mal utilizadas na língua portuguesa.

Na realidade, não conheço nenhuma rua coberta ou praça totalmente coberta. Tem-se apenas trechos curtos.

Urussanga tem opções para fugir da tentação de implantá-las no jardim da praça Anita. Travessa Domingos Rocha, Rua Pedro Damiani, Américo Cadorin, foram sugestões que ouvimos de alguns cidadãos.

Com relação a este tema, registramos que a CDL tem todo o direito de se manifestar e apresentar projeto para a Praça Anita com rua ou praça coberta. Agora há de se convir que ela não é única entidade a ser ouvida pelo Poder Público. Devem ser chamadas a opinar a ACIU, Moradores, Clubes de Serviço, Entidades Culturais e demais entidades organizadas da sociedade civil.

A dupla Stela/Renato precisa ponderar muita coisa. É preciso cuidado com projetos urdidos nos gabinetes com ar condicionado e sem consultar a população. Num passado recente, as entidades culturais compareceram em peso para contestar as mudanças que estavam previstas. Na época, o vice-prefeito Luiz Henrique Martins, o Cuíca, foi o único representante do setor público municipal que teve a coragem de vir para a praça naquela manhã e ouvir as reivindicações e ponderações das entidades. Foi o único que não fugiu da raia e da responsabilidade do momento. Os demais, somente em cima do muro. Resultado: Obras definitivamente suspensas. Lembramos que a última intervenção pela prefeitura na Praça foi marcada por polêmicas e confrontos, pois a Turma de Tramandaí literalmente “assassinou muitos trechos do meio fio de granito ponteado. É só ir lá, observar “in loco” e constatar que é a mais pura verdade, a verdade nua e crua. Se você não enxerga bem, leve óculos. Isso facilita. O italiano registraria a ação como um verdadeiro “spotáchio”, não é mesmo Datcho? Com a praça tombada envolvendo as principais construções e também o seu entorno, as entidades culturais tem peso máximo nas decisões. Esperamos que com as decisões a serem tomadas, não vamos repetir a Operação – Turma de Tramandaí 2. Parece uma maldição indígena. Todo prefeito que assume sente vontade de mexer na praça. Deve ser um carma. Todo prefeito quer mexer na Anita. E quem fica incomodado e irritado é o Giuseppe. Registra-se, porém, que a intervenção ocorrida na praça na Administração de Vânio Piacentini e Iris Cancellier De Brida foi necessária, oportuna e benéfica. O que é, é, e o que não é, não é. É vero ou não é vero? É vero.


Eventos e lixo

Com relação os eventos na Praça Anita é outro assunto que Stela e Renato devem logo disciplinar e com o evidente bom senso, definir pelo Poder Público, quais os eventos que podem ocorrer na praça, quais os eventos que a praça comporta e quais os eventos que devem seguir para o parque Municipal Ado Cassetari Vieira. Atualmente todos querem a Praça. Logo, alguns irão querer no local corrida de cavalo, de kart... Outra prática que precisa ser rompida.

Com relação ao lixo, envolve uma medida simples. Que um caminhão da Secretaria de Obras recolha o “maledetto” lixo nos finais de semana. Pronto, tudo resolvido e cessa a polêmica. Questões complexas sempre são resolvidas com soluções simples, pelo menos foi o que foi dito pelo Albert, aquele da bomba.


Estacionamento Rotativo

Rotativo na Praça, mais que necessário apenas pela teimosia de alguns.

Se houvesse respeito e bom senso, tudo estaria resolvido. Mas há moradores e comerciantes que utilizam o espaço público como garagem particular por 24 horas/dia.

Aí não dá. É a famosa parceria público privada no péssimo sentido.

Não cabe ao Poder Público prover estacionamento a particulares, cujos veículos não dispõem de garagem. Que a Diretoria de Trânsito regularize o mais rápido possível e que após a devida sinalização, a Polícia Militar passe a agir. Afinal, a praça é de todos e não apenas dos moradores e comerciantes e outros e espertos.


Banheiro público

Antes de construir um, é preciso abrir concurso público para funcionário específico atuar na devida manutenção do mesmo.

Caso contrário, seguiremos pelo mesmo caminho já trilhado por outras praças.

Conheci os banheiros públicos de Ponta Grossa, Pelotas, Porto Alegre e Florianópolis na década de 70.

Uma verdadeira casa de terror mesclado com horror no quesito limpeza.

Ao observar tais cenas, questiono o ser humano que apelidou o suíno de porco.

Sobre banheiro público no jardim, as entidades culturais já deixaram registrado em passeatas num passado recente que são contrários.

Há opções de vários terrenos vazios que poderiam ser desapropriados no entorno da praça ao longo da rua Pedro Damiani, de ambos os lados. Outra alternativa viável seria a ampliação dos banheiros externos do Centro de Pastoral da Matriz, num convênio muito bem detalhado entre Prefeitura e Casa Paroquial.

Acredito que o Pároco Giliard Gava concordaria.


PÍLULAS

  • “Ô Sérgio, o que é a chipagem para os animais? Seria, por acaso, o caso de dar chips para eles? E também muitos, em algumas entrevistas, falam em mitigação, em mitigar. Seria o que? Criação de mitingas, aquele mosquitinho danado?” Nada disso, leitor. Mitigar significa tornar algo mais suave, mais brando, menos prejudicial. Já a chipagem de animais consiste na implantação de um microchip sob a pele do animal. Ele funciona como uma carteira de identidade, permitindo a sua identificação em caso de perda, roubo ou outro problema qualquer. Ah! agora tá.

  • E o vereador Zé Bis que sonha com peixes e anzol no Rio Urussanga mudou seu discurso. Saiu da água doce e mergulhou na água salgada. Ocupou seu espaço na tribuna para falar da fantasia que é a APA da Baleia Franca em terra firme. Ironicamente, perguntou se por ventura a baleia vem em terra firme, toma uma cervejinha e volta para o mar. Pretendem demolir casas em terra firme para proteger a baleira. Como assim? A baleia vai sair do mar para passeios terrestres? São 50 mil famílias nesse enrosco ambiental. Defender a baleia é imperativo, agora que a defesa fique restrita ao mar. Pelo que se vê na água doce são as capivaras que atuam dentro e fora do “cercado” e na água salgada a baleia franca. Depois ele saiu do mar e foi para o interior pedindo a pavimentação da estrada de Rio Caeté a Rio Deserto, onde estão instaladas 3 empresas com 200 funcionários e exportando para 49 países.

  • A comunidade pede para registrar com satisfação o trabalho que o ex-Secretário de Obras Anderson Miotello, através da equipe de limpeza comandada por Henrique Gastaldon executaram na Serrinha, Porlá ocorreu a limpeza dos canais de drenagem, para que deste modo cumpram a sua missão, bem como as roçadas, preservando e sinalizando todas as árvores ao longo da rodovia plantadas pela comunidade, alunos, moradores e Diretoria de Meio Ambiente. Lembrando que na última roçada, num passado recente, a equipe desavisada roçou literalmente tudo, não sobrando praticamente nenhuma muda. A Serrinha está um pouco melhor e os usuários agradecem.

  • E quem continua presente na Câmara de Vereadores é o vereador suplente do MDB, Caio De Noni. Só que com a volta do titular Luan, ele agora se senta na plateia acompanhando tudo de modo atento, no módulo e no estilo Attenti Ragazzi.

  • Antes a Igreja sempre se referia aos 40 dias que antecediam à Semana Santa como a quaresma. Agora, o politicamente correto é citar “tempo quaresmal”. São questões de semântica.

  • Vereador e presidente da Câmara Ademir Bonomi era só sorrisos com o início das obras do Poliesportivo do Rio América. Aí alguém informou para ele que as obras haviam sido suspensas, pois no serviço de sondagem do terreno se verificou instabilidade para os futuros alicerces, devido ao subsolo oco pelas minas. Era fake news e o vereador, apreensivo, voltou a ficar aliviado. Piadas e bom humor constituem um bálsamo para enfrentar as asperezas da vida.

  • Você já viu o quadro carregado do sotaque alemão e italiano tudo junto e misturado “Os Avisos da Dirce?” Agora então, com a Dirce, os avisos paroquiais. Ela entra em cena e diz: “Hoje, nóis não temo nenhum aviso, mas assim que tiver um aviso nóis avisemos vocêis”.

  • E a trave da Serrinha que serve de portal de entrada do Giardinetto continua sendo escorada por eucaliptos. Parece que não está nada fácil para o DEPLAN - Secretaria de Obras marcar gol naquela trave. Todas as faltas e pênaltis batidos tem sempre o mesmo destino. A bola bate na trave e nada de gol. O VAR precisa decidir logo essa situação.

  • Neste final de semana, teremos a decisão do campeonato catarinense entre Avaí e Chapecoense. O palco será o Estádio da Ressacada. Ele é chamado de Ressacada por estar situado numa localidade antes popularmente chamada por este nome, dentro do Bairro Carianos, próximo ao Aeroporto Hercílio luz. O estádio Aderbal Ramos da Silva foi inaugurado em 1983.

  • Dizem que um olhar, às vezes, diz mais que mil palavras escritas ou pronunciadas. Devido a um comentário do seu colega, vereador do PL Ivan Vieira, os observadores mais astutos de ambientes da casa puderam observar o olhar de espanto, de surpresa e incredulidade da vereadora Meri. Foi algo que em português se denomina de cena “sui generis”. A vereadora registrou também que esteve visitando o “CEO”, mas não o céu da vida eterna, e sim, o Centro de Especialidades Odontológicas.

  • Teve missa no dia 19 na Capela do Paraíso da Criança, data do patrono São José. O Paraíso da Criança é uma parte imprescindível de nossa história pelos seus feitos, suas conquistas, um abrigo e tanto para centenas de órfãos judiados pela vida. Obra de um padre, de um visionário que em sua trajetória aqui em Urussanga e por onde passou, moveu montanhas.

  • Urussanga irá sediar de 26 a 28 de março o 1º Fórum de Educação Patrimonial envolvendo entidades, sociedade civil e Poder Público. Seguramente será um bom momento para a cultura, turismo e para um olhar para o nosso patrimônio histórico. Esperamos que as discussões e decisões sejam pautadas pelas mentes pensantes e não pelas mentes rasantes. Acreditamos no bom senso e num bom encaminhamento das questões que serão levantadas e debatidas.


ATTENTI RAGAZZI

“Tô mais prá cima do que pescoço de girafa” – Rudi Croza, o alemão.





E na Avenida Marcos Costa, no local do corte polêmico da tradicional figueira, em tempos idos no Bar do Manduca a turma do Rui que abre garrafas em qualquer dia da semana para comemorar qualquer fato.



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