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SÉRGIO MAESTRELLI

IL NOSTRO PARQUE, UN REBARTON


Il nostro parque, un rebarton, mas esta situação está com os dias contados. Neste mês de fevereiro ele vai ser enquadrado nas quatro linhas. E já registramos de antemão que não combatemos pessoas e não estamos procurando ninguém para Cristo para debitar a fatura ou o boleto da realidade atual do Parque do Vinho. Tal descaso envolve vários mandatos. Não combatemos pessoas e sim ideias. O Parque Municipal, o Parque do Vinho, o Parque Ado Cassetari Vieira concretizado na administração do ex-prefeito que carrega o seu nome. Foi um serrano casado com uma italiana urussanguense, a Professora Ana Maria Mariot Vieira, que deu o tiro fatal que despertou o interesse pelo resgate e pela preservação da nossa cultura italiana que estava em hibernação total lá pelos anos 80. Na época, numa reunião sobre o futuro da área do parque depois de intensas discussões entre contrários e a favor, decidiu-se pela desapropriação e todos fumaram o cachimbo da paz, mas como registrou a Dona Ana: “Todos fumaram, mas nem todos tragaram”.

De lá para cá, o local teve um período de altos e baixos e nos últimos doze anos, um período apenas “de baixos”. Essa realidade tem alimentado muitas discussões sobre o real objetivo daquele local. Se é uma área para benefício de toda a comunidade ou apenas para, nos momentos de grandes festas, movimentar grandes somas de dinheiro para alguns e migalhas para a maioria das associações. Diante de tal situação, está para ser deflagrada pela Administração Municipal Stella/Renato e Entidades Organizadas, a Operação Barbarossa.

Invadir e tomar de assalto a área entulhada. Uma operação que não pode e nem deve ser de ações no estilo “gota a gota” e sim precisamos de uma Operação Toró como esses que andam acontecendo no clima. Precisamos implementar um toró positivo. Caminhões, retroescavadeiras, patrola, roçadeira, lava jato, foice, enxada, pá, picareta e carrinho de mão. Se precisar, vamos levar também o “zenzo dos nonnos”. Tudo na Operação “Sábado de Lavoro” com a data a ser brevemente definida.

Essa sim, poderá ser batizada de Operação “Sábado Mais”.

Nesse dia, todo o lixo será removido. E lixo para nós é tudo aquilo que não está em seu devido lugar. Nesse dia, todos os tubos, entulhos, restos de construção, lajotas, eletrônicos, estarão intimados pelo bom senso para que se retirem do parque. Tudo o que for considerado inimigo do parque será removido, inclusive os restos de construção da praça deserta ao lado do Grupo Escoteiro que foi inaugurada num dia e 20 dias após, interditada com fita amarela pela Defesa Civil. Um descalabro. E a empresa responsável não recolheu o entulho. Jogou todo o material ao lado do bambuzal, como atestou o Grupo Escoteiro em fotos a nós enviada na época e depois jogaram capim seco para camuflar o crime ambiental. E a fiscalização estava em Marte ou apenas no módulo CCA (Computador, Café e Ar condicionado).

Só deverá ficar naquele ambiente aquilo que for considerado “amigo do parque”. E por falar em Amigos do Parque é preciso registrar que a Associação Amigos do Parque, aquela que foi instituída pelo Poder Público, porém pelo Poder Público não foi fornecido os meios necessários, fracassou em seus objetivos. Foi aquela típica ação e conversa para boi dormir, para a vaca dormir, para o terneiro dormir e para o toro se enfurecer. Foram muitas picuinhas de “isso não pode”, “aquilo também não”, muito nhê-nhê-nhê nos aspectos jurídicos e ambientais. Em todas as áreas o politicamente correto dos dias de hoje nos conduz a “frescuras” demais, disse com total razão um amigo nosso em reunião que integrava, assim como nós, aquela associação. E assim o parque se transformou numa realidade materializada em duas frases ditas por dois urussanguenses: Altair Sandrini com o seu “é prá se acabá!” e o jornalista Sérgio Costa com o seu “a boca não é boa”. Essa operação a ser deflagrada tem que ter começo, meio e fim. Algumas associações com sede no parque precisam ajardinar seus espaços, consertar telhados. As associações abrigam apenas 10% do que se considera entulho. 90% do entulhamento está nas áreas de domínio público, ou seja, da prefeitura municipal. Nada de deixar restos a pagar com o famoso, isso faremos mais adiante, mais para frente. A palavra certa para esses casos é embromar. A Operação deve decretar o fim da famosa Casa da Mãe Joana onde tudo é permitido. O Parque não pode mais voltar a ser terra de ninguém, Oeste sem Lei ou terra devoluta. O parque tem que fazer jus ao significado da palavra parque. É simples assim.

A parte norte do parque onde a Administração 2013-2016 retirou todo o areão e anunciou um projeto para embelezar o entorno da Praça Itália, ficou apenas na retirada do areão e seguido de pilhas de calçamento e lajotas, pedras e madeiras, e assim surgiu a Faixa de Gaza. Com relação ao projeto de esverdeamento do local, a Prefeitura terceirizou para a “Tia Natureza, a Mãe Natureza”. Um exemplo idêntico ao projeto de arborização das encostas do Paraíso da Criança na rua Almirante Barroso. Optou-se por deixar a natureza agir e assim não se requer nenhuma licitação. O verde ficou apenas na linha do horizonte. Se a Diretoria do Meio Ambiente ainda não deu início ao projeto de arborização da área, já está atrasada.

A cultura não pode esperar mais. A cota de paciência acabou.

Uma operação de guerra também precisa ser deflagrada no San Gennaro e nos interiores do Centro Cultural, um filme de horror, de terror, pela bagunça cultural generalizada. O Memorial Aldo Baldin está totalmente desmemorizado. Biblioteca com seus livros empilhados num canto, sujeito ao mofo, às traças e à temível umidade. No hall de entrada do parque, faz parte do processo também a devolução da Central da Benedetta, atual sede do Conselho Tutelar, entidade que merece local digno e condizente em outro endereço. O calçamento na entrada também requer cuidados. Foi mexido, remexido e muito mal recolocado. É só chamar o Zavarise que ele assenta todas as pedras em seus devidos lugares com maestria.

Ah! Mas tem coisas que a lei não permite, dificulta, burocratiza. Então que se mude a lei.

A caneta que aprova a lei também pode desaprovar. As leis foram feitas para os homens, e não os homens para a lei. Depois da conclusão da Operação Barbarrosa, a prefeitura precisa implantar uma equipe de manutenção do parque em regime contínuo, a exemplo da equipe de manutenção da Estação Experimental da Epagri de Urussanga. O vice-prefeito Renato conhece a metodologia. É só implantar no parque o mesmo modelo que na época na chefia daquela unidade, implantamos.

Aí o visual reinante sempre fará bem aos olhos.

E o nosso parque precisa fazer bem aos olhos e não agredi-los. Um abraço ao Magalhães e seus auxiliares que fazem o que é possível.

M de Magalhães, M de Milagres.

Realizar uma nova festa Ritorno sem o San Gennaro habitável e o Centro Cultural não visitável, perde-se muito do glamour e do brilho da futura festa. Então, para garantir o brilho, cera no processo, Vanessa. Cera no processo, Conselho de Cultura.

Foco máximo nesses dois setores e em outros três urgentes: Biblioteca Municipal, Vinícola Cadorin e Vinícola Caruso Mac Donald.


PÍLULAS

  • No apagar das luzes do ano santo de 2024, no dia 28 de dezembro,a paróquia Nossa Senhora da Conceição celebrou com fé e devoção e com o povo de Urussanga a ordenação Diaconal do Seminarista Guilherme Menegazzi Barbosa, filho de Reginaldo Barbosa e de Sandra Menegazzi.

    Urussanguenses lá chegaram em ônibus, em vans, motos, e carros particulares ao Santuário em Içara para dar um abraço e apoio ao mais novo diácono de Urussanga.

    Que a sua caminhada, Guilherme, com o evangelho nas mãos divulgando a mensagem de Cristo que agora começa, tenha um futuro de fé, graças e obras.


  • O Criciúma Esporte Clube e a sua sina: Quando o narrador esportivo da Marconi Joel Bernardo anuncia nos microfones que o Criciúma está na frente e que chegamos aos 40 minutos do 2º tempo, então começar no torcedor carvoeiro a tremedeira, porque já se sabe que o Criciúma vai ceder o empate ou vai ser derrotado. Constitui mais que uma “trinca” o número de partidas em que tal fato já aconteceu.


  • E no dia 26 de janeiro, pela primeira vez na comemoração de seu aniversário, o padre Fernando dos Santos de Oliveira, rebatizado para padre Fernando dei Santi Olivo, ouviu o seu canto de parabéns em língua italiana. Padre Fernando e Padre Giliard estão na Itália pondo em prática o que o evangelista Marcos falou: “Ide por todo o mundo e proclamai o evangelho a toda criatura”.


  • Foi dado o start da campanha eleitoral para 2026. João Rodrigues, atual prefeito de Chapecó, é lançado candidato ao Governo Estadual em Itapema/SC.

  • Como para Urussanga o placar ainda está em Moisés 0 x 0 Jorge, embora estejamos no terceiro tempo, ou seja, no terceiro ano, um urussanguense afirmou: “vamos trocar o Jorge pelo João e vamos ver no que vai dar”.


  • “O CAPS é um lugar de amor e não de dor! Foi o que disse a psicóloga Patrícia Ferreira Bonassa. Já o secretário Luan Varnier afirmou que a vida é cheia de novas fases e cada uma delas pode ser uma aventura. E de aprendizado também, Luan. Votos de um eficiente trabalho na condução das questões que envolvem a saúde de todos os urussanguenses.


  • O registro de duas paixões nacionais: No dia 20 de janeiro, dia nacional do Fusca. Em 20 de janeiro, porque foi no dia 20 de janeiro de 1959 que o primeiro fusca chegou ao país. E nesse dia também, outra paixão comemorada: O Dia Nacional e Mundial do Queijo. E se tem uma coisa que mineiro entende é de queijo. E se teum uma coisa eu gosto é de queijo, seja ele que tipo for. Minas Gerais é o estado responsável por 40% da produção nacional. Atinge uma produção de 48 mil toneladas/ano. O queijo é uma identidade mineira.


ATTENTI RAGAZZI


“Eu sou um daqueles que lê até bula ou a receita do remédio inteirinha”. Do arquiteto Névton Vicente Reck Bortolotto, monumento à cultura italiana, cabeça pensante e que nos momentos de lazer produz em seu Restaurante Pirago, o manjar dos deuses do Olimpo.


Da série com dupla interpretação. Veja essa em Urussanga. “Deu zebra na Secretaria da Agricultura”.

Mas calma pessoal, nada de problemas. Estamos nos referindo apenas ao Zebra, ao Zebrinha, o José Vicente Canônica, bergamasco das montanhas de Belvedere e devoto de São Donato que assumiu como Diretor de Agricultura, agora um defensor do colono, do lavrador, do agricultor, do homem do campo, do produtor rural. Ele tem perfil para a função. É atencioso e agregador de pessoas e grupos. O Conselho de Desenvolvimento Rural deseja realizações com relação às ações a serem implementadas pelo Zebrinha, pelo Genevaldo Cardoso, o Vardinho, na referida pasta. E na retaguarda com o apoio do Joércio Zuchinalli. Então tutto bene, tutto a posto.

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