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Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

SÉRGIO MAESTRELLI




O nosso maestro Vitor Flor, digo, o maestro do nosso coral, em mais um ensaio semanal. Os membros da Associação Coral Santa Cecília constituem um exemplo de dedicação, persistência, amor e louvor pela música. Seus membros são verdadeiros guardiões da nossa cultura. As vozes da Associação Coral Santa Cecília constituem um dos grandes orgulhos de nossa cidade, patrimônio cultural. Os outros só restam dizer obrigado e Amém


PÍLULAS

  • E quem anda pilotando mais uma condecoração é o ex-prefeito e deputado Ruberval Francisco Pilotto. No ano de 2000, o Nini recebeu da Associação Belunesi Nel Mondo, da Provincia de Belluno e do Rotary Club de Belluno o título de “Bellunesi che hanno onorato la Provincia in Itália e nel mondo”. Agora, em 2024, cidadão honorário de Longarone. Bom para ele, bom para Urussanga e bom para Longarone.

  • Aqui em Urussanga, há algum tempo, se perdeu o sentido daquilo que é urgência (o que precisa ser resolvido com rapidez) daquilo que é emergência (do momento crítico que se está vivendo). Não se pode mais empurrar tudo para o futuro.

  • E o nosso Muro das Lamentações na Rua Américo Cadorin requer da Administração Pública uma operação “limpa mato”. Arrancar mato em dia dias molhados facilita muito o trabalho. Muitos dizem que tais assuntos não deveriam ser solicitados via imprensa e sim ir diretamente ao órgão competente. Porém perguntamos: Se o cidadão comum vê que o mato aflora, se a imprensa vê que o mato cresce, por que será que apenas os servidores públicos responsáveis pelo setor não enxergam o problema? Será sempre preciso a imprensa alertar, solicitar, para depois o serviço rapidamente ocorrer? Seria uma boa ação prática para registrar o decantado Dia Mundial do Meio Ambiente.

  • “O bom vice é aquele que não atrapalha. O melhor é aquele que representa diferencial e votos. A governabilidade a gente vê depois”. Lúcido esse pensamento de um político criciumense. O vice-prefeito parece ter a sina de sempre ser visto como um fio desencapado pelo titular. É vero ou não é vero?

  • Congresso votou, Lula vetou e o Congresso derrubou o veto. Assim as “saidinhas” dos presos viraram apenas “entradinhas”. Todos os senadores e deputados catarinenses votaram pela derrubada do veto, apenas dois votos pelo sim: Pedro Uczai e Ana Paula Lima. Então, agora para “aqueles e aquelas”, somente entradinhas.

  • “Um aipinzinho com uma carne moída ao meio dia ou à noite, a gente fecha até a porta e torce para que não apareça ninguém naquele momento sublime da mesa.” Era o que gostava de afirmar a nossa vizinha Neusa De Bona, da Rua do Sapo. Já a sua mãe dizia: “É muita lida para pouca vida”.

  • O Sul do Estado consegue mais uma proeza. Acaba de conquistar o último lugar no item desenvolvimento econômico das regiões de SC. Estávamos no penúltimo vagão. Agora estamos no último. E podemos ficar tranquilos, porque ninguém vai querer conquistar esse nosso lugar. A Serra passou na frente. E os nossos deputados com aquelas verbazinhas fracionadas para atender situações varejistas. De lajotas, passando por tubos de drenagem, telhados de escola e abrigos de ônibus. Com vinte anos vivendo no Vale do Itajaí, descobri qual a diferença entre os deputados de lá com os de cá. Os de lá exigem, os nossos, pedem. Simples assim.

  • Meio ambiente nas últimas décadas sempre foi assim. Colocando-se o tema na peneira da verdade, chega-se à conclusão que 90% ou mais são meros discursos e palavras soltas ao vento pelos políticos. Passa a onda do momento, do dia comemorativo e 90% das ações anunciadas não se concretizam. O Cirsures constitui uma rara exceção. O que é, é, e o que não é, não é.

  • Às vezes eu fico confuso e pensando aqui com os meus botões e minhas abotoaduras. Será que estou na Câmara de Vereadores ou na Secretaria de Obras? Temos a impressão que os problemas pertinentes à Secretaria de Obras são mais discutidos e analisados pelos edis do que pela equipe pertinente. Como diria o Tita Bom, “Tô certo ou tô errado?”.

  • Nesses tempos chuvosos, andamos observando muitas construções privadas e principalmente as públicas, ainda com a “idade de creche”, com problemas. Tem casos que nem precisa chuva forte. Basta um chuvisco ou garoa e já tem umidade infiltrando nas lajes e o mofo imperando em longos espaços. Precisamos perguntar aos nossos engenheiros civis, arquitetos e construtores o porquê desta vulnerabilidade tão visível. Mão de obra sem a devida qualificação, materiais inadequados? Ou “tudo chunto reunido”?

  • Rodovia dos Mineiros volta a ser pauta. Apenas pauta dos partidos. A Comunidade do Rio Carvão ouviu o MDB e na semana que vem ouve o PL. O descrédito ronda a comunidade e as demais pessoas de bom senso. Será que nossos políticos voltarão a acionar a máquina de enrolar arame farpado? Só esperamos que as máquinas não comecem a cavoucar 20 dias antes das eleições a exemplo da duplicação da SC-108 e depois ocorra novamente o “silêncio profundo, a menina dormiu”.

  • “Quando tudo isso vai acabar? Foi a pergunta do vereador Erotides Borges Filho. Eu não sei, Tidinho, aliás, acho que nem a mãe Dinah sabe ou arrisca um palpite nesse terreno pantanoso, nessa areia movediça.

  • Segundo o Governo, a oficialização da retirada do embaixador brasileiro em Israel é uma resposta ao constrangimento causado ao diplomata brasileiro no Museu do Holocausto, local em que recebeu uma aula de história. E o que dizer sobre o constrangimento que Lula causou aos judeus, ao comparar o incomparável: A Guerra contra o Hamas alçada ao mesmo patamar do genocídio dos judeus pelos nazistas? Segundo Tel Aviv, Lula ultrapassou a linha vermelha. Não apenas a vermelha, mas também a verde, a amarela, a marrom e a preta.

  • Vanessa Lopes, na condição de nova presidente, conduziu a última reunião do Conselho Municipal de Cultura. Prometeu agilidade num rol de ações e de reivindicações encaminhadas pelo setor para que saiam do papel, principalmente as ações que envolvem a ressureição do Parque Municipal, que não anda fazendo muito jus ao título de “Parque”.

  • O grande fato positivo da semana foi a vitória do urussanguense Ciro Damiani nas competições no Havaí envolvendo natação, ciclismo e corrida. Levou o nome “Urussanga” distante e nas alturas. Seus pais orgulhosos e a dona Adília De Pellegrin Damiani, mergulhada num mar de felicidade.

  • Será que a instalação da Internet nos Alpes Urussanguenses vai suspender ou pelo menos frear o processo migratório das pessoas daquelas comunidades rumo ao município de Cocal do Sul, vereador Ademir Bonomi?

  • Esperamos que sim.

ATTENTI RAGAZZI

Gesto do vereador Fabiano Murialdo De Bona pegou muita gente de surpresa. Ele pediu perdão a todos aqueles que sem querer ofendeu, no calor das discussões dentro ou fora da Câmara. Afirmou que a vida é um vento que passa muito rápido. Disse ele que é dono de um perfil com “temperamento sanguíneo”. Que o italiano fala alto, grita, xinga, solta o verbo e depois volta ao normal. Gesto nobre do vereador. Afinal, pedir perdão e ainda em público, é um grande exercício de humildade. Lembre-se: perdoar é bem mais fácil do que pedir perdão.

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