“CAVALOS LEITEIROS”
Você certamente já ouviu essa expressão. Saiba de onde ela vem: nas décadas de 40 a 70 do século passado, era comum nas regiões rurais do Vale do Itajaí o transporte de leite nas precárias estradas com carroças puxadas pelo denominado “cavalo leiteiro”.
Depois de meses executando diariamente, de segunda a segunda, o trajeto do recolhimento dos latões de leite, o condutor nem mais precisava guiar o seu cavalo. Com o barulho do latão sendo posto na carroça, o próprio cavalo já arrancava e parava, automaticamente, na próxima propriedade. Nós, na gloriosa, eficiente e inesquecível Acaresc de Timbó, tivemos o privilégio de viver o finalzinho dessa época. Que pena que na época não existiam as filmadoras como hoje. Uma coisa você tem que ter cuidado na vida: não imite a figura do cavalo leiteiro.
Você se transforma em gado de fácil manobra. Seja crítico e use filtro.
“PÃO D‘ÁGUA”
Milho, arroz e trigo são os três cereais mais cultivados pela humanidade. O pão é o símbolo bíblico da comida. Na França, produzia-se o pão baguette, feito apenas de farinha de trigo e muita água; entretanto, era de cor escura. Em 1910, os brasileiros copiaram o produto, mas aumentaram a receita, ao incluir açúcar e gordura na massa. Batizaram-no de pão francês, o nosso pão d’água. Ele ganhou apelidos por todo o Brasil: pãozinho em São Paulo, pão careca no Pará, pão Jacó em Sergipe, pão aguado na Paraíba, pão de sal no Ceará e cassetinho no Rio Grande do Sul. No período de estudante em Pelotas – RS, era comum ouvirmos nas padarias e mercadinhos: “Me dê um cassetinho, me dê dois cassetinhos”. A explicação: o nome faz referência à “Rue Cassete”, em Paris, famosa por suas padarias, e os filhos pelotenses da elite do charque iam estudar na França. E voltaram com o termo. De lá veio o apelido.
ÁLBUM DE FIGURINHAS
É preciso parabenizar a Fundação Catarinense de Cultura pelo lançamento do álbum de figurinhas dos bens culturais tombados de SC. São oitenta e seis cromos que retratam a diversidade do patrimônio material catarinense, englobando o “modus vivendi” de indígenas, de africanos, de açorianos, de italianos, de alemães, de poloneses, de austríacos, de russos... Este material chegou a mim pelo responsável do Setor de Informações Turísticas de Urussanga, Henry Goulart, e deveria ser distribuído para toda a gurizada nas escolas. Quando eu imaginaria que, depois dos 60 e poucos anos, iria me interessar por álbum de figurinhas? Já enchi o álbum e aviso: não tenho nenhuma figurinha dupla para trocar com você.
“Teoria da Mudança e o Rotary” foi o tema da palestra proferida no Ventuno Restaurante por Herildo Monteiro Filho, instrutor distrital e integrante do Rotary Club de Piçarras/SC. Ele esteve em Urussanga mediante convite da presidente do Rotary Club de Urussanga Juliana Turazi. Trouxe boas mensagens e boas ideias e levou de nossa cidade, vinho, o nosso símbolo cultural maior.
PÍLULAS
Na TV uma reportagem sobre o Dia de Finados com o lembrete de se levar máscara, álcool em gel, protetor solar ou guarda chuva conforme a região, celular para uma possível emergência, documentos pessoais e uma garrafinha de água. Só não foi recomendado para as pessoas levarem consigo o essencial: um rosário para as orações.
A confecção da famosa “renda” é um produto produzido por mulheres que virou febre na Idade Média. Foi confeccionada inicialmente apenas por freiras pra as vestimentas dos clérigos ou seja, dos padres, bispos. Com traços requintados, a renda avançou sobre a aristocracia, tornando-se parte obrigatória das roupas das famílias ricas, tanto para mulheres quanto para homens e crianças. Virou febre na Itália, França e Bélgica. O reinado da renda artesanal chegou ao fim no ano de 1809 quando na Inglaterra John Heathcoat inventou uma máquina capaz de produzi-la.
“Finados é dia de silenciar o coração e refletir no lugar santo onde estão enterrados os nossos antepassados e que as pessoas vivas devem ser luz e não trevas para seus semelhantes. Devem ser claridade e não escuridão”. Pe. Daniel Pagani.
A morte: partida ou chegada? Foi o tema da reflexão do Padre Nivaldo Ceron no cemitério municipal na celebração de Finados.
Estudos da ONU afirmam que na velocidade em que o mundo se encontra com relação ao consumo de recursos naturais, seria preciso hoje 1,7 planeta terra para manter o estilo de vida atual. A manter esse ritmo até 2050, serão necessárias três terras.
AgroPonte edição 2021, de 3 a 7 de novembro no Pavilhão Jose Ijair Conti em Criciúma registrando duas datas memoráveis: Seus 10 anos de existência e a comemoração dos 30 anos da Epagri. A exposição é uma verdadeira vitrine para agricultura familiar e para o agronegócio afirmou o gerente Edson Borba Teixeira. Já para a presidente da Epagri Edilene Steinwandter, a Agroponte faz a ponte entre agricultor e o consumidor. O coordenador Willi Bakes era sinônimo de satisfação. Os 10 anos da Feira e os 30 anos da Epagri foram comemorados pelas autoridades com taças de espumante Goethe de Urussanga da Marca “Du Porão” do extensionista Fernando Damian Preve Filho.
ATTENTI RAGAZZI
Padre Peca na Missa de Finados recordou os seus 22 anos de ordenação sacerdotal em setembro de 1999 e afirmando que Urussanga não é um lugar grande, mas é um grande lugar e um lugar único. E sendo único não há como fazer comparações.
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