Assim eu penso…
Nas minhas andanças por mais de dez anos no comentário político regional, de forma jornalística e profissional, conseguimos observar e formar opiniões e argumentações muito consistentes.
E sempre defendo a tese que em nossa cidade, não somente os populares, mas os comandantes e participantes das siglas levam a política e suas paixões no mesmo estilo como torcem para alguma agremiação dentro do futebol. Discussões acirradas, fanatismo e adoração por seus “craques” e claro, comemoração de títulos e reclamações quanto ao sistema e as formas de vitórias.
A busca por contratações para fazer parte de uma nova jornada também ocorre de forma visível e palpável. Existem valores altíssimos para uma negociação de aquisição de um novo jogador, apoio e até mesmo a captação de patrocinadores para a temporada de quatro anos.
Claro, a manutenção financeira das “torcidas organizadas” como pagamentos de energia, água, empregos e claro, aquelas rifas intermináveis também fazem com que o clube viva uma lua de mel com seus torcedores. Caso o “time” não apoiar, a torcida vai pegar pesado nas arquibancadas virtuais.
E ultimamente a evolução do futebol, com a instação do Video Assistant Referee, o famoso VAR parece que chegou também no meio politico.
Podemos observar que a cada denúncia acatada pelo Ministério Público para uma análise o time (normalmente adversário) comemora sem saber se o “gol” será validado ou não.
E o time que sofreu tal denúncia (gol) não toma nenhuma decisão enquanto o MP (VAR) consulta e valida ou invalida o lance. Enfim, a vida esportiva do futebol está muito dentro da política atual. Atletas que exigem serem titulares (secretarias e diretores) mesmo sem condições para o jogo. Jogadores que reclamam do baixo reconhecimento financeiro (gratificações). Aquela contratação (filiação) que não dá certo pois não conseguiu o espaço desejado na gestão.
Poderia achar engraçado tudo isso ou até mesmo levar na “esportiva” mas não dá!
Não existe essa possibilidade! O que acompanho são algumas torcidas organizadas comemorando aquele gol que ainda não foi validado. Querendo ganhar jogo de qualquer jeito a qualquer custo. “Atletas” fazendo corpo mole e entrando em campo apenas por entrar.
E principalmente, gente que não treina, não se prepara e entra para o jogo sem responsabilidade nenhuma de entregar o seu melhor, pois o contrato de quatro anos já está garantido. Enfim, a politica virou uma partida de futebol e, muitas vezes, futebol de várzea. Em time que está ganhando não se mexe e sim, melhora. E no time que está perdendo, a questão não é apenas substituir o técnico, muitas vezes o problema está na direção, no comando, em um diretor mal intencionado, que está pensando em beneficio próprio ou sem capacidade. Futebol é coletivo é um conjunto de profissionais que juntos formam uma engrenagem e essa vai determinar ou não o sucesso de um “time”.
A questão não é subir para a série A e sim se manter nela. Um time não é feito apenas de 11 jogadores e sim de todo um conjunto, e se este conjunto não colocar cada elemento em sua devida posição e forem eficientes no que forem designados ou começar surgir “panelinhas”, pode ter certeza que além de despencar para divisões inferiores, ninguém mais vai ter interesse em jogar nesta equipe e muito menos a torcida estará presente no “estádio” apoiando. Enfim, de dirigentes fanfarrões o futebol esteve cheio e sabemos o fim, e na politica o caminho é o mesmo?
Como diria meu amigo poeta: “Segue o jogo!”
Novo nome
Na proxima quinta-feira a ala jovem do Partido Progressista se reune já para definir um novo nome para as proximas eleições. Depois de eleger Thiago Mutini na ultima corrida eleitoral, um jovem começará a trilhar a caminhada para as eleições de 2024. O comando da juventude progressista ainda está sob os dominios de Filipe Cataneo.
Reunião produtiva
Quem esteve em Urussanga estreitando e trazendo novidade foi a Coordenadora Regional da Embratur, Júlia Zanatta. Junto ao poder executivo municipal urussanguense, o diretor de turismo Wilian de Rezende e o diretor da Associação Comercial de Urussanga (ACIU), Luiz Eduardo Mutzberg. Direcionamentos estratégicos e investimentos municipais, juntamente com apoio do Governo Federal estão a caminho dos novos modelos de turismo da cidade.
Ficou de fora
Em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) mostrou a insatisfação em não participar da reunião com a EMBRATUR. “CDL de Urussanga não foi convidada para a reunião realizada na prefeitura com a Embratur. Uma reunião que consideramos muito importante, pois o turismo alem de movimentar a cidade com certeza irá alavancar as vendas no nosso comercio. Desejamos sucesso nas negociações e nos colocamos a disposição para futuras parcerias.” Nota encaminhada pelo Presidente da CDL Jovem de Urussanga, Leonardo Felippe.