Assim eu penso...
Todo início de ano os olhos brilham e as novas retomadas de esperança de um futuro melhor para alguns de nossos sonhos de consumo, aqueles de utilidade pública, são encorpados e confiados à terceirização de uma possível capacidade externa de pensar, executar e aplicar deixando nossas cabeças pensantes, pensando se tem existe uma visão muito além do alcance.
E as demais cabeças pensadas em um profundo sono, esperando o beijo do despertar de algum príncipe italiano ou de algum órgão governamental que atenda o passar do chapéu e de algumas migalhas de reais para alguma tenda, barraca ou qualquer coisa que amenize o sofrimento ítalo-brasileiro.
Mas acredito que nossa raiz cultural está vivenciando a segunda parte dos ciclos.
O começo foi lindo, nos deu conotação nacional em diversos aspectos. Éramos vistos, ovacionados, invejados e algumas tentativas de cópias não tinham tanto sucesso quanto o nosso avanço na cultura, gastronomia e no seleto grupo nacional de excelentes vinhos.
Éramos um prato cheio, uma taça a ser degustada pelo Brasil e mundo.
Pois é, o tempo passou e chegamos ao ciclo do meio, aquele da maturidade, da firmação, do passar o bastão para a próxima geração que irá, não inventar a roda, mas aperfeiçoá-la e apresentá-la para o mundo e pelo que vimos a transição para o fim está bem próximo.
Nossa raiz cultural é chata, sem graça, estagnamos nos prantos do “Mérica, Mérica” e não conseguimos evoluir causando interesse das novas gerações produtoras e consumidoras em se interessar pela “nostra Itália” que trouxe para cá, nossos imigrantes.
Longe de apagar o sangue, suor e garra do passado, mas apresentar uma Itália e seus costumes da atualidade seria um mecanismo interessante para chamar a atenção da Geração Y.
Até mesmo a religião e suas bandeiras com sua integração humana milenar vêm se reinventando e buscando novas formas carismáticas para trazer a nova geração para dentro do propósito único. Mas o sentimento de posse, o sentimento de “goela abaixo” teimoso, “murrinha” afasta ainda mais o futuro de abraçar o passado, os novos pensamentos e os novos com vontade de praticar qualquer tipo de iniciativa de mudança.
Da Capital do Bom Vinho para a Capital do Diagnóstico. Parafraseando um famoso líder “nunca na história” se viu uma cidade ter tantos diagnósticos, sejam eles estaduais, federais e até internacionais vindos ao nosso condado apontar no que podemos ser relativamente bons.
Mas não somos bons o suficientes, pelos menos de entendimento, que precisamos tirar as pastas da cultura, esporte e turismo da planilha de custos e redirecioná-las para os investimentos. Enfim, temos uma Itália e sua colonização ítalo-brasileira diferenciada para apresentar, temos uma cultura pop italiana interessante para explorar, temos uma imensidão de pessoas com uma capacidade ímpar para ser ouvida e que precisam de autonomia para trabalhar. O que está faltando é ter humildade de entender que estamos fazendo tudo errado e ainda de forma chatinha e o desapego de algumas pessoas que estão incorporadas como espíritos que não conseguem buscar evolução do participar incentivando um novo caminhar, sem os choros regados a embriaguez que fazem com que as lágrimas tirem a beleza do sorriso do podemos ser mais que isso.
Nova alternativa
As eleições para a nova diretoria do Hospital Nossa Senhora da Conceição serão neste ano de 2021 e, com isso, uma movimentação de um grupo de jovens profissionais começa a tomar corpo para a possibilidade de assumir a entidade. Bons nomes estão sendo cogitados e alguns projetos chamam a atenção.
Tá na hora
Estacionamento Rotativo está mais que na hora de voltar à pauta do legislativo. Vereador Elson Roberto Ramos vai levantar o assunto e viabilizar a implantação em nossa cidade. Mais que na hora, inclusive.
Retorno em negociação
Com a ida em voo solo nas últimas eleições, o nome do ex secretário de saúde Marcos Roberto Silveira, o Marquinhos, já está sendo cogitado para retornar ao governo Gustavo/Nandi. Nos corredores, o seu nome soa muito forte e de forma positiva.
MDB renovado
Mesmo com os que foram e os que ainda vão, o MDB em breve virá com novos e fortes nomes. Segundo informações não oficiais, o convite ao ex-vice-prefeito, Luiz Henrique Martins foi feito e está sob análise. Seria, dizem, um nome forte para a nova jornada do partido na sua reconstrução.
Triagem
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Urussanga colocou ordem nas diretorias e secretarias. Qualquer entrevista precisa passar pelo crivo da assessoria.
Sucesso!!!
O evento de 70 anos da Rádio Marconi foi algo emocionante e maravilhoso. Mais uma linha escrita com maestria por esse meio de comunicação que faz parte da nossa cultura de se informar. Acredito que muitas coisas ainda virão, muito há de ser alcançado e informado. Um novo ciclo virá e tenho certeza que nosso futuro será guardado com o nosso radinho sempre sintonizado na nossa Voz dos Vinhedos. Que venha mais 70 anos!
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