Repicar dos sinos e deposição de flores no monumento ao colonizador fazem parte da programação
Vista parcial do cemitério das vítimas do Vajont. Foto Divulgação
Seguindo um ritual que tornou-se tradição para os urussanguenses, todos os anos é lembrada a tragédia da Barragem Vajont, ocorrida na década de 1960 na cidade italiana de Longarone.
Neste 2023, quando o desastre completa 60 anos, a Prefeitura Municipal de Urussanga e a Associação Amici di Longarone, elaboraram uma programação para marcar a data, objetivando o envolvimento de vários segmentos do município e que contará com a participação de toda comunidade urussanguense. O Poder Executivo baixará um Decreto definindo luto oficial neste dia.
Da história
Na noite de 9 de outubro de 1963, às 22h39min, um enorme deslizamento de terra, proveniente do monte Toc, provocou uma gigantesca onda que transpôs a represa do Vajont (com seus 260m de altura), ocasionando o desastre.
Foram aproximadamente 260 milhões de metros cúbicos de rocha que desabaram dentro do reservatório da represa, provocando uma colossal onda que, passando por cima da represa sem destruí-la, produziu enorme pressão devastando tudo pela frente até atingir, principalmente, a cidade de Longarone provocando 1.910 mortes, sendo 487 crianças com faixa etária de 0 a 15 anos, segundo os dados oficiais.
Das framílias e seus mortos
Muitos que pereceram no trágico acidente, tinham sobrenomes de pessoas de Urussanga e região. Entre as famílias dos primeiros imigrantes que chegaram em Urussanga, destacam-se:
Bettiol
Bez
Batti
Bonna
Bratti
Cechinel
Damian
De Pellegrin
Fabro
Fontana
Fontanella
Giordani
Manarin
Mariot
Mazzucco
Pilotto
Piva
Possamai
Rossetti
Sachett
Talamini
Zatta
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