FATO DA SEMANA

O presidente da Cooperativa Energética Cocal, Altair Lorival de Melo recebeu das mãos de Brás Cizenski, no exercício de sua vereança, MOÇÃO DE APLAUSOS à Cooperativa Energética Cocal, em virtude do prêmio de melhor permissionária de energia elétrica do Brasil, recebido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, em fevereiro deste ano.
Devido a pandemia do novo coronavírus as sessões da Câmara Municipal de Urussanga estão fechadas ao público, por este motivo a homenagem foi entregue pessoalmente ao presidente na cooperativa.
“Ficamos imensamente honrados pelo reconhecimento da Câmara de vereadores de Urussanga. Este prêmio da Aneel é resultado de um trabalho conjunto entre presidente, diretoria e colaboradores. Mesmo com tudo o que está acontecendo este ano, continuamos honrando com nosso compromisso de sempre fazer o melhor para nossos associados e consumidores. Em nome da Coopercocal muito obrigado pela homenagem”, agradeceu o presidente.
Mais um
E pra quem gosta de estar bem informado com as desgraceiras, a República Democrática do Congo declarou uma nova epidemia de Ebola depois de identificar seis casos de febre hemorrágica no oeste do país. “Este surto é um lembrete de que o Covid-19 não é a única ameaça à saúde que as pessoas enfrentam”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da Organização Mundial da Saúde, em comunicado na segunda-feira confirmando as novas infecções. Tedros disse que quatro pessoa.
Frase da semana
“Muitas pessoas são educadas demais para falar com a boca cheia, mas não se preocupam em fazê-lo com a cabeça vazia.”
George Orson Welles, ator, diretor, escritor e produtor norte-americano.
Prorrogação
O governo federal prorrogou, até 30 de setembro, o prazo para o alistamento militar obrigatório de 2020.
Covid-19 atrapalhando também o Exército Brasileiro.
Em Urussanga, a Junta Militar está anexa à Rodoviária e atende pelo fone (48) 3465-4739
Pegando fogo I
Deputado estadual Jessé Lopes, do PSL, que quis dar uma de dono da verdade e depois se retratou com relação ao caso da Secretária que estaria grávida do governador Moisés, ainda terá que ouvir muito até as águas voltarem aos níveis normais.
Se voltarem, pois essa semana, seu próprio correligionário e vereador em Criciúma- Edson Paiol do Nascimento tocou fogo na Casa que elegeu o Presidente Bolsonaro e fez uma Moção de Repúdio ao comportamento do parlamentar da AL.
Entregando tudo
Conversa que circula nos senadinhos da Benedetta dão conta de que MDB urussanguense poderia estar “entregando tudo” na próxima eleição.
Segundo os comentários, o Manda Brasa estaria preparando o fogo na lareira alheia saindo com candidato do PSD na cabeça-de-chapa e tendo como vice a sua representante recém-chegada e que era do PP.
Se for verdade, uma situação realmente inusitada para um partido que até pouco tempo tinha nomes sobrando para disputar na sua convenção.
OPINIÃO
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC)
Em busca da pacificação

Há uma dose muita alta de incertezas na sociedade. As pessoas estão inseguras quanto a praticamente tudo – emprego, renda, saúde, futuro do País. A crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus amalgamou-se com a crise econômica e agravou-se com a crise política. Há uma sensação geral de desamparo. Enquanto milhares de famílias choram a perda de entes queridos no seio de uma crise de saúde que ainda está sem controle, outros milhões amargam a perda de emprego e a precarização da qualidade de vida.
No mundo inteiro a pandemia impactou a economia e a opção dos países atingidos foi a mais racional possível: cuidar das pessoas em primeiro lugar e, depois ou concomitantemente (quando possível), tentar harmonizar com a funcionalidade da economia. No Brasil, pode-se dizer que, de modo geral, entre erros e acertos tentou-se atingir esse objetivo, obtendo-se diferentes níveis de sucesso nas diversas e multifacetadas regiões brasileiras. O auxílio emergencial e outras medidas governamentais também ajudaram. Enfim, é uma aprendizagem geral para as três esferas da Administração Pública: União, Estados e Municípios.
Com a saúde pública e a economia claudicando, é ainda mais revoltante tomar conhecimento de inúmeros casos de corrupção, superfaturamento de materiais, equipamentos médicos e hospitais de campanha – ou seja, a corrupção não cessa nem mesmo em um quadro dramático que estamos vivendo. A sociedade exige que a Polícia, o Ministério Público e a Justiça investiguem, processem, julguem e punam esses abutres que lucram com a infelicidade geral da Nação.
No plano econômico, são lúcidas e sensatas as orientações que o ministro Paulo Guedes oferece para estimular investimentos e empreendimentos privados, em um momento em que os desajustes das contas públicas crescem e o déficit fiscal atinge níveis estratosféricos – cujo agravamento vem sendo creditado às ações de combate à Covid-19.
Digamos que essa realidade sanitária e econômica seja imperiosa, inevitável e fruto de acontecimentos planetários imprevisíveis e incontroláveis. A agravar esse cenário surge a crise política, expressa pelos excessos de protagonistas de todos os Poderes da República. Não é nosso intuito apontar culpados, pois em diferentes atos, diferentes atores ocuparam a cena sendo, aqui, inútil apontar quem mais contribuiu para esse mal-estar institucional. Cabe lamentar que manifestações exacerbadas, descontextualizadas, inoportunas e infelizes impregnem a cena política gerando nocivas e deletérias consequências em muitas áreas. No mercado internacional, afastam investidores e alarmam compradores de nossos produtos, em um estágio em que é premente aumentar as exportações e melhorar o superávit da balança comercial. No mercado doméstico, criam insegurança e angústia em investidores, trabalhadores e na família brasileira, quando seria vital melhorar a taxa de confiança do empresariado, ampliar os investimentos públicos e privados, estimular a produção e gerar empregos.
Colho aqui o exemplo da agricultura nacional que, heroicamente, com os desafios da nossa deficiente infraestrutura logística e a crescente expansão da doença na área rural, não parou de produzir para, assim, assegurar que não faltem alimentos na mesa do brasileiro. O produtor rural não parou um só dia nessa pandemia, porque sem ele não haveria carne, leite, pão, cereais, frutas e hortigranjeiros nos lares.
Apesar de vozes alarmistas de diferentes correntes ideológicas e de alguns pequenos grupos, a grande verdade é que todas as instituições da República brasileira funcionam plena e robustamente. Não há, concretamente, nenhuma ameaça da quebra da normalidade constitucional. Governo, Congresso e Judiciário cumprem suas respectivas missões. Entretanto, também é fato que as manifestações retrorreferidas não produzem nenhum benefício e deveriam ser suprimidas do cotidiano do País.
É hora da pacificação, de substituir os discursos de incitação ao conflito por gestos de concórdia, cooperação e busca da harmonia. Assim, o Governo e a sociedade poderão se concentrar no que realmente importa e é essencial nesse momento: combater a epidemia e, na medida do possível, não paralisar a economia. É preciso salvar vidas e empregos, preservando o presente e assegurando o futuro.