PÁGINA TRÊS

Na comemoração dos 190 anos da Polícia Militar de Santa Catarina, realizada na manhã da última segunda-feira, em Florianópolis, o presidente da Coopercocal, Altair Lorival de Melo, o Belha, foi homenageado com o título de “Amigo da Polícia Militar”.

A honraria foi concedida em reconhecimento aos serviços prestados pela cooperativa em prol da comunidade e pelo apoio institucional às forças de segurança, demonstrando o comprometimento da Coopercocal com o bem-estar social e o desenvolvimento regional.

Em sessão solene realizada no Auditório Ruy Hülse, tomaram posse para o mandato 2025-2029, a diretora-presidente da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri) e reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta e a vice-diretora-presidente da Fucri e vice-reitora, Gisele Silveira Coelho Lopes. A cerimônia foi prestigiada pela comunidade acadêmica, lideranças comunitárias e políticas. Luciane e Gisele representam a primeira chapa 100% feminina a comandar a Unesc, eleita com expressiva participação. Ao todo, a chapa recebeu 11.228 votos, número que representa crescimento de 30% em relação à última eleição. Luciane, que assumiu o terceiro mandato, enfatiza o compromisso com uma Universidade cada vez mais democrática, inclusiva, participativa e voltada ao desenvolvimento regional.

Fazendo parte desta equipe que transforma conhecimento em desenvolvimento socioeconômico no Sul catarinense, está o urussanguense José Octávio Feltrin, que é Pró-Reitor de Administração e Finanças. Orgulho pra nossa gente.

A todos, os cumprimentos do Panorama.

Suicídio

Um trabalho de conclusão na pós-graduação de Saúde Mental, feito por Renata Sartor, revelou dados chocante no município de Urussanga.

Renata fez um estudo descritivo e exploratório na Delegacia de Polícia de Urussanga, analisando prontuários somente de jovens na idade entre 15 aos 24 anos, no período de 2000 a 2010, buscando investigar as causas externas de mortalidade nesta faixa etária. Foi revelado que o suicídio configurava como a segunda maior causa de morte nesta faixa etária, e com o sexo masculino tendo maior percentual nas mortes. A primeira era acidente de trânsito. Passados quase 15 anos, as perguntas que ficam são: foi feito algum trabalho para mudar este quadro? Resolveu?

Fechando o cerco

A notícia de que Portugal estava notificando 18 mil imigrantes para deixar o seu território, trouxe a certeza que vários países estão fechando sua fronteiras para a imigração.

Nos EUA, presidente Trump não mede esforços nem palavras de intimidação para prender ou forçar a saída de imigrantes ilegais em seu país. Por outro lado, a Itália de Georgia Meloni, além de dificultar a chegada de imigrantes ilegais, trabalha para tirar o direito adquirido da dupla cidadania dos descendentes daqueles italianos que, há poucos séculos, também foram imigrantes, principalmente nas Américas.

Sem maracangalha

A história de traição conjugal de um amigo do compositor Dorival Caymmi, que incentivou o famoso artista brasileiro a compor a música “eu vou pra Maracangalha, eu vou”, certamente ajudou a definir as casas de prostituição como “ maracangalha”. Pra quem não sabe, o amigo de Caymmi era casado e mantinha duas famílias. Quando queria visitar a amante, enviava telegramas para si e dizia à esposa que ia trabalhar no bairro Maracangalha, na cidade de São Sebastião do Passè, região metropolitana de Salvador, na Bahia.

Mas se em território baiano a traição rendeu música, por aqui a situação foi bem mais grave.

Em registro feito por Mons. Agenor Neves Marques, sabe-se que no dia da festa da padroeira - 8 de dezembro de 1960, mulheres criciumenses da Associação das Mães Cristãs do bairro Mina do Mato, chegaram a Urussanga em peregrinação fazendo penitência e pedindo que Nossa Sra da Conceição intercedesse e acabasse com o cabaré Maracangalha lá existente. Segundo elas, o cabaré que funcionava até de dia, estava causando desarmonia em vários lares e escândalos. Elas aguardavam por um milagre, já que os recursos humanos já haviam se esgotado.