No último domingo, dia 24, associados e simpatizantes da cultura italiana participaram de assembleia da Associazione Internazionale Trevisani nel Mondo - Sezione di Urussanga, realizada na Vigna Mazon, no bairro São Pedro, um dos redutos dos imigrantes de origem trevisana que chegaram à cidade em 1878.
Num primeiro momento, associados aprovaram a reforma e alteração do estatuto da entidade. Em seguida, os membros elegeram a composição da nova diretoria para o mandato de dois anos. Ambos os atos foram aclamados por unanimidade.
O ato contou com a presença do prefeito interino de Urussanga, Jair Nandi, que possui origem trevisana e é associado da entidade.
Além disso, o ex-presidente Eduardo Cechinel Bonetti, que conduziu os trabalhos nos últimos anos, prestou contas do mandato, agradeceu os membros da diretoria e desejou sucesso à nova diretoria. Eduardo é o atual presidente do ComItes – ‘Comitato degli Italiani all’Estero’ para os Estados do Paraná e Santa Catarina.
Tomaram posse de seus cargos o presidente Henrique Ernesto Godinho Bettiol e o vice-presidente Sérgio Luiz Maccari. Na secretaria, Veronica Piovesan Kestering como titular e Eliana Maria Maccari como suplente, enquanto na tesouraria assume Marco Vargas Zaguini como titular e Vagner Bettiol permanece como suplente.
Ainda compõe a nova diretoria o Conselho Fiscal formado pelos membros Eovanete Baldin Cruz, Giovana Serafin Couto Tasca, Augusto Nichele Ottoni, Scheila Bosa, Marília Biz e Sérgio Luiz Maccari Junior. Na ocasião foram acolhidos novos membros de origem trevisana e simpatizantes das famílias Baldin, Ceron, Collodel, De Noni, Mutini, Sangaletti e Saccon. Exemplares das revistas Trevisani nel Mondo que circulam em todos os continentes foram distribuídos entre os presentes.
O novo presidente Henrique Ernesto Godinho Bettiol é da 5ª geração. Desde a infância, o contato com a cultura italiana é algo natural devido à ligação da família com a fundação e momentos relevantes da história da cidade de Urussanga. Um intercâmbio ainda em 2011 fortaleceu esse vínculo que levou o jovem ao envolvimento como agente cultural na associação Trevisani local.
“Em casa sempre mantive contato com meu avô Adão, que adorava comer radici com pancetta, galinha ensopada com polenta, junto com o bom vinho e não esquecendo de falar o dialeto. Durante o intercâmbio firmei muitas amizades e percebi o quanto os traços fortes da origem trevisana estavam presentes na nossa família Bettiol, tanto na alimentação, quanto na religião, nas relações. Esse contato fortaleceu meu vínculo com a cultura e italianidade de Urussanga. Que isso inspire a todos para entrar na associação e compartilhar as histórias e costumes de cada família trevisana. Quanto mais histórias, mais pessoas se identificam, perpetuando assim a cultura dei nostri antenati”, conclui Henrique.
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