O fator humano
Engana-se quem acredita que o trabalho humano possa ser totalmente substituído pelas máquinas. Por mais que elas sejam lógicas, programadas para repetir tarefas inúmeras vezes, não contam com o principal: o fator humano.
Somos imperfeitos, é fato, mas as máquinas até o momento são apenas “cópias” daquilo que somos e nenhuma linguagem de computador, conseguiu transferir de fato, o fator emocional para as máquinas.
As máquinas não criam qualquer tipo de fato novo e grande parte dos descobrimentos e alguns deles científicos, por mais que haja respeito à metodologia científica, foram feitos por acaso e com um toque de genialidade. Em algumas descobertas, sequer a lógica estava por perto. Ela chegou com a funcionalidade desta ou daquela descoberta.
É o fator humano que nos traz lindas musicas criadas por um surdo, da mesma forma que temos uma qualidade inata, a curiosidade, prima da inspiração. Que desperta ânimo pura e simplesmente ao receber o afago de um filho ou de nossos pets. Ainda somos e seremos insubstituíveis por um longo tempo enquanto seres humanos, mesmo que as máquinas venham a nos substituir, com sua automação de tarefas em quase todas as áreas. Curiosamente, elas aprendem inicialmente somente o que as ensinamos, ou consultando dados que nós mesmos geramos.
Elas apreendem à “odiar” ou “amar”, meramente pela qualidade e quantidade de dados que recebem. Mesmo assim, é um mero simulacro destas duas ações, que arrancam suspiros de muitos cientistas esperançosos.
Oras, o ser humano destrona qualquer máquina através de um único atributo: a consciência. Ainda estamos distantes de um cenário onde as máquinas imitam a forma de pensamento humano, pois no momento atual é impossível tal feito. “Ainda”, diria de forma preocupante o falecido Stephen Hawking.
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