A bennesse chinesa
Os chineses estão apostando forte na eletrificação de carros, disponibilizando um modelo tão simples quanto barato: com valores na China, a partir de R$ 17.000,00 na conversão atual.
O modelo lembra nosso finado Gurgel, porém ainda menor, resolvendo vários problemas ao mesmo tempo, como otimização de espaços (pois o veículo é menor), zero emissão de poluentes e a certeza de que é possivel sim, termos à médio prazo a acessibilidade financeira para a popularização da propulsão eletrificada no meio urbano, justamente o mais afetado pelos inúmeros poluentes resultantes dos combustíveis não renováveis.
Obviamente no Brasil, diante da carga de impostos, o preço final possivelmente será bem significativo, porém com bons motivos para apostarmos nesta novidade.
Certamente não é a primeira vez que abordo o assunto e o próprio mercado traz para o nosso dia a dia, a necessidade de implementar tecnologia e ações que impactem o mínimo possível.
Vai ser um “boom” para o mercado? Com certeza, não apenas com a inserção das montadoras tradicionais, bem como muitas outras de diferentes países e perfis de veículos.
A preocupação dos consumidores quanto ao pós-venda das montadoras merece atenção, mas é importante lembrar que os carros elétricos possuem indicadores reduzidos de manutenção. No Brasil, o item mais problemático é a suspensão. Problemas de motores, reduzirão exponencialmente, trazendo ainda mais economia e redução de resíduos, como as peças que acabam muitas vezes no lixo.
O empresário ousado vai sim, buscar representar marcas tradicionais e novas, pois o Brasil tem enorme potencial não apenas para este mercado, mas para a geração de energia renovável, possibilitando a independência energética no transporte privado e com reais possibilidades de mostrar ao mundo que nós podemos ser um exemplo de adoção de veículos elétricos. Mesmo que comecemos o processo com um pouco de atraso.
Temos que ter em mente que esta mudança impacta em bilhões de veículos, o que abre um grande mercado, que traz junto a adoção em massa da geração renovável de energia.
Interessante, não?
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