Um bom momento para o consumidor
Os novos lançamentos que estão saindo no mercado e a queda do dólar, que parece manter uma tendência, favorecem o consumidor.
Principalmente os mais estrategistas, que não precisam necessariamente comprar equipamentos de última linha e já perceberam que tudo aquilo que não é o último lançamento, acaba recebendo bons descontos em lojas físicas e virtuais.
Os novos processadores, a produção do I9 (Intel), que promete entregar ao consumidor 5.8 GHz de frequência, fato impensável há alguns anos atrás, faz com que os modelos que fazem o seu trabalho de forma satisfatória, virarem os queridinhos de quem caça desconto.
O mesmo vale para os smartphones: uma parcela dos consumidores não deseja adquirir o último lançamento e sim o que está em produção no momento, pois sabem que ainda assim, estes equipamentos continuam com uma boa sobrevida.
É até importante falar um pouco mais sobre a sobrevida dos equipamentos.
Ao menos por agora, a indústria de software não está desenvolvendo programas extremamente robustos como no passado, que exigiam um equipamento com melhores condições.
Pelo contrário: tornou-se comum ver computadores com razoável poder de processamento, memória e disco adquiridos há dez ou doze anos atrás, rodando muito bem uma versão recente do Windows.
Para os smartphones, a sobrevida não é tão alta, pois é o mercado predominante na área de tecnologia, as inovações de aplicativos e até mesmo dos sistemas operacionais dos aparelhos, acabam exigindo do consumidor a troca programada de seu equipamento. Ainda assim, um bom smartphone tem uma sobrevida entre três e cinco anos.
Não é à toa que a META (dona do WhatsApp, Instagram e Facebook), lança anualmente uma lista de dispositivos que deixam de receber atualizações de seus produtos.
Finalmente, mais algumas orientações para você: os preços não estão no mesmo patamar dos meses de pré-pandemia.
Os insumos estão mais caros e realmente inflacionaram um pouco o preço. O ponto favorável neste momento, é o câmbio. Com a desaceleração da economia, pois o poder de compra do consumidor diminuiu, os lojistas estão preferindo abrir mão da margem de lucro, permitindo a ciranda do dinheiro continuar no comércio.
Tivemos um momento similar na década passada, quando uma enchente na China, afetou uma das principais fabricantes de disco rígidos do mundo. Os preços inflacionaram em 40%, deixando consumidores e empresas de cabelo em pé.
O custo de armazenamento de dados foi às alturas. O que ocorreu no prazo médio de doze meses? Os preços voltaram ao normal, não apenas pelo restabelecimento das linhas de produção, mas aumento de oferta dos concorrentes.
Como diz o sábio Nonno: saber comprar é uma arte e nem tudo que é barato, é o melhor para o consumidor e o grande conselho: peça descontos!