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  • Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

MAURO PAES CORREA

As datas temáticas


Para o mundo da tecnologia, as datas temáticas estão cada vez mais favoráveis aos consumidores.

Há anos atrás, tínhamos como boas datas para venda de produtos, o Natal, a Páscoa, o Dia das Mães, o Dia dos Pais e finalmente o esperadíssimo Dia das Crianças.

O comércio reinventou e criou novas datas, como a Black Friday e agora a Semana do Consumidor.

A semana do consumidor é um “ensaio” para a Black Friday.

As empresas percebem que há uma boa oportunidade de venda e minimizam a queda do faturamento com esta data temática.

Curiosamente, o Dia do Consumidor (15 de março), é uma data para relembrar e fazer valer os direitos do consumidor e surgiu para que neste dia, ações voltadas ao consumidor, fossem propagadas e que cada vez mais pessoas, soubessem das Leis em seu favor.

Desde 1985, quando a ONU reconheceu internacionalmente a data, aqui no Brasil o consumidor ganhou direitos e muita conscientização.

Praticamente quase todas as pessoas já sabem o que é o PROCON, o famoso Código de Defesa do Consumidor e que os produtos e serviço possuem garantia, o que é um vício de produto e outros termos antes desconhecidos.

Além das ações governamentais de conscientização realizadas pelo governo no passado, a imprensa acabou contribuindo de forma positiva para o consumidor.

Seja através de reportagens, notícias, reclamações de consumidores e até mesmo quadros de direito do consumidor, comuns em todas as mídias.

Consumidor consciente, é aquele que economiza e adora fazer compras com desconto.

As datas temáticas, em especial a que comemora o Dia do Consumidor, tem tudo para ficar definitivamente no calendário do brasileiro.

Garantia de descontos para os clientes e de fidelização para as empresas. Principalmente as companhias de telecomunicações, que anunciam descontos para “fisgar” de vez o cliente.

Nesta semana por exemplo, foi visível a promoção de smartphones, notebooks e computadores, mesmo sob a pressão do dólar e insumos mais caros. Certamente o mercado está preferindo ter margens menores de lucro, do que ficar com o caixa vazio. O mercado publicitário também é beneficiado, com campanhas em rádios, TVs, jornais e mídias eletrônicas. O dinheiro precisa girar.

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