A Google quer tudo (até o seu bolso)
Calma, não é o que você está pensando. A Google atua no segmento de desenvolvimento de smartphones, desde 2016 e nesta semana, lançou a sua nova linha de produtos, chamada de Pixel 6 e Pixel 6 Pro. Ambos os smartphones foram concebidos desde o zero e como tudo da Google, que funciona muito bem, o smartphone é para lá de parrudo.
A grande novidade é a adoção de um processador fabricado pela própria Google, que promete o mesmo desempenho de processadores de computadores domésticos, o que certamente vai atrair muitos consumidores. Os processadores anteriores dos equipamentos vendidos pela Google eram da Qualcomm, que são confiáveis e equipam quase todos os aparelhos que utilizam o sistema Android (também da Google).
O design dos novos aparelhos é clean, de fácil uso e com o Android “puro”, mantido pela Google, o que dá aos usuários a segurança de uma sobrevida maior dos equipamentos. E ao que tudo indica, a linha Pixel 6 vem forte para brigar com a Apple e seus famosos Iphones em sua última geração. Uma briga e tanto, se considerarmos que os preços praticados pela Google é equivalente ao da Apple.
Mas vamos as especificações esperadas dos equipamentos: Lente traseira de 50MP, lente ultra-wide de 12MP e a do periscópio de 48MP. Processadores Tensor com potência não revelada, mas que promete surpreender o mercado, além de tela de 6,4 polegadas (Pixel 6) e 6,7 polegadas (Pixel Pro), bordas planas e Full HD para o Pixel 6 e bordas curvas e QuadHD para a versão Pro. Ou seja, uma monstruosidade de tecnologia.
Falando em “monstruosidade”, a Google afirma que o novo processador será muito voltado para tarefas que exijam o uso de Inteligência Artificial, que é a grande “onda” do momento. Muitos recursos da Google já usam recursos da IA, de forma indireta. O objetivo é fazer com que o consumidor interaja cada vez mais com novas tecnologias, ao padrão Google. Ou seja, você acaba nem percebendo que está usando novas tecnologias, principalmente pela facilidade intuitiva dos aplicativos e recursos.
A notícia triste é o fato de que o aparelho oficialmente não será comercializado no Brasil, apesar de muitos brasileiros optarem por importar ou trazer em suas viagens internacionais o smartphone. Sinceramente, acredito que a Google também deveria apostar suas fichas no mercado nacional, principalmente para rivalizar com a Apple e outras marcas que possuem equipamentos premium.
Obviamente não cabe bolso da maioria das pessoas, mas assim como ocorre com a Apple, pode-se ter um mercado de smartphones semi-novos bem interessante, como já ocorre com o Iphone.
O ciclo de vida destes equipamentos é de ao menos cinco anos e possivelmente é o que ocorrerá com a linha do Pixel 6.
Tanto a Apple como a Google construíram equipamentos que mesmo depois de alguns anos, ainda serão opção de compra para consumidores com menor poder aquisitivo. Não apenas por agregar o valor da marca em si, mas pela confiabilidade, o que as grandes marcas vendem muito bem. Um ótimo fim de semana!
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