143 anos, e agora?
Nesta semana, uma empresa de tecnologia foi lembrada na câmara de vereadores. Gera empregos, renda e sempre está ao menos no últimos anos, entre as dez maiores arrecadadoras de ISS do município.
Respondo à minha própria pergunta, motivando as pessoas e os mais variados setores da sociedade à investirem em tecnologia.
Não se arrependerá quem ousar e fazer acontecer neste segmento aqui na cidade.
Engana-se quem acha que em Urussanga não há talentos. Há sim, e de sobra.
Inclusive na área de tecnologia. Gênios e gênias escondidos em vários bairros, esperando uma oportunidade de trabalho. É por isso que eu particularmente não desisto do ideal de sermos uma cidade que desenvolve e oferece serviços na indústria 4.0, a indústria da tecnologia.
Quem conhece o Vale do Silício e também nossa região, vê semelhanças: a paz da cidade, o povo tradicionalmente trabalhador e o ensino público e particular sendo ofertados com qualidade bem acima da média nacional.
O que falta?
Incluir entre as disciplinas, áreas correlatas à tecnologia, como matemática, de uma forma mais interessante e prática. Matemática é fundamental para desenvolver a lógica, indispensável no mundo da tecnologia.
O comércio vai ficar feliz, assim como as pessoas.
Educação e oportunidades, geram dinheiro.
Dinheiro, gera empregos. Dá sustentabilidade à gastronomia, eventos e tudo o mais.
O mercado é um elo contínuo, independente do que gera a riqueza, enriquece a cidade e o povo.
Quando formarmos mão de obra para o setor em Urussanga, não será sequer preciso convidar as empresas para estabelecerem-se aqui. Elas e as cabeças pensantes , nativas ou não, encontrarão ainda mais motivos para ficarem em Urussanga É um dos poucos jogos de ganha-ganha que conheço, inclusive para nossos jovens, que pós pandemia não vão achar emprego fora do país.
Temos absurdamente tudo nesta cidade. É mera questão de fazer acontecer. É tenho certeza, que com este povo trabalhador que aqui se encontra e pessoas de visão observando esta mesma perspectiva, além do vinho e do carvão, seremos lembrados pela tecnologia.
Andiamo, Urussanga!